Capítulo sete.

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Alguns dias depois, apartamento de S/n:

Uma semana depois Ace foi buscar Sabo no hospital.

O mais velho dos irmãos o levou para seu apartamento, que também era de Sabo, ele não se lembrasse desse detalhe.

Assim que Ace e Sabo passaram pela porta principal, o loiro ficou quieto por alguns segundos, olhando em volta. Ele reconhecia aquele lugar...

Sabo soltou um suspiro incomodado, querendo se lembrar de que lugar era aquele, mas sem sucesso. Ele estava frustrado por querer lembrar o que tinha acontecido para ele estar no hospital e principalmente, quem era você.

Mas não se lembrar doía imensamente seu coração.

Você saiu de um dos cômodos da cobertura enquanto olhava para a entrada da casa, vendo Sabo com uma expressão de descontentamento no rosto.


- Sabo? – Você o chamou - Está tudo bem?


- Ei... – Sabo sorriu ao te ver e soltou um longo suspiro - Sim, é só que eu conheço esse lugar, mas não consigo me lembrar, pra variar.


- Não se preocupe – Você sorriu de volta - Você vai se lembrar alguma hora. Eu vou guardar suas coisas e arrumar seu quarto, fica à vontade.


- Claro - Sabo, que estava parado no meio da sala, começou a andar pelo lugar.


Sabo começou a andar pelo apartamento e viu um porta-retratos que lhe chamou a atenção.

Na foto, ele estava segurando sua cintura enquanto vocês sorriam no que parecia ser um carrinho de um parque.

Ele segurou o porta-retratos, olhando um tanto curioso para aquela foto, o que você era dele? 

Vocês pareciam tão... Felizes juntos.

O loiro olhou para o lado e viu mais fotos de vocês, o que o fez ficar mais curioso ainda.

Quando ele fez menção de ir para vê-las, ele te viu saindo do escritório com alguns livros.


- S/n? - Sabo a chamou, que parecia distraída.


- Sim? – Você virou para o loiro, que caminhou em sua direção, ajudando a pegar alguns livros.


- Eu estou em várias fotos com você lá na sala - Sabo tombou a cabeça para o lado e deixou os livros em cima da mesa – Por que?


Merda, você esqueceu de tirar as fotos de lá.


- É que eu... – Você coçou a garganta e sorriu – Eu só tenho fotos ali com pessoas especiais pra mim.


- Pessoas especiais? - Sabo deu um sorriso involuntário.


- Sim – Você sorriu


- Então eu sou... – Sabo foi interrompido pelo som da campainha.


- Um momento – Você deixou os livros em cima da mesa e abriu a porta, vendo Marco com um carrinho de bebê – Marco?


- Preciso de ajuda – Marco olhou o bebê – Eu não tenho com quem deixar ele e eu e o Ace precisamos resolver umas coisas.


- Oi meu anjo – Você pegou o bebê no colo enquanto Ace ia até a sala com uma bolsa.


Sabo olhou aquilo mais confuso do que já estava.


- Você tem um filho? Com a S/n? – Sabo arregalou os olhos


- O que? – Ace quase engasgou – Não! Eu já disse que Marco é meu namorado! Esse bebê é meu afilhado.


- Ah – Sabo apoiou a mão no peito, parecendo aliviado.


- S/n eu sei que é pedir demais devido as circunstâncias atuais, mas eu preciso sair com o Ace resolver algumas coisas e não posso levar ele, vocês poderiam ficar com ele pra mim? Eu o busco mais tarde... – Marco a olhou, quase implorando por ajuda.


- Claro – Você deu um sorriso de leve.


-...- Sabo passou e mão no rosto e fechou os olhos.


- A gente podia ter um bebê - Sabo sorriu, olhando você cuidar do afilhado de Ace.


- Também acho – Você colocou bebê no berço e olhou Sabo.


- Podemos ''encomenda-lo'' então - Sabo sorriu e abraçou sua cintura.


- Sabo... – Você ficou na ponta dos pés e beijou o garoto - Você é o melhor namorado que eu poderia ter.


- E você é a mulher da minha vida - Sabo sorriu e a derrubou na cama, rindo em seguida – Agora vamos falar de "negócios".


- Sabo, ei – Você balançava as mãos em frente ao rosto do garoto, que parecia estar com a mente longe.


- Oi...- Sabo voltou a realidade


- Está tudo bem? – Você colocou o bebê no carrinho.


- Tá... - Sabo disfarçou


Sabo passou a mão no rosto e seguiu para o banheiro, enquanto você dava papinha para o bebê, não achando o comportamento do loiro estranho.

Após alguns minutos Sabo saiu e viu a garota com o bebê na cozinha.


- O nenê quer mais? – Você sorriu e o bebê soltou uma risada.


- Eu vou deitar um pouco - Sabo a olhou


- Claro - Você olhou Sabo, e voltou a atenção para o pequeno – Está se sentindo bem Sabo?


- Sim – Sabo a olhou


Mais tarde, naquele dia:

- S/n, chegamos - Ace entrava no apartamento – Sabo?


- Oi - Sabo estava sentado no sofá, com as mãos na cabeça.


- Tudo bem? - Ace se aproximou


- Eu me... - Sabo o olhou os dois – Lembrei de algumas coisas, não de tudo, mas eu ando tendo umas lembranças e todas são com ela.

Como se fosse a primeira vez (Sabo).Onde histórias criam vida. Descubra agora