Medo Dominante

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Mas 1 hoje porque batemos 5k

Acordei com uma dor de cabeça comparada a mil agulhas enfiadas bruscamente nela. Não consegui nem ao menos abrir os olhos, receosa de que minha situação pudesse piorar. Fiquei imóvel por um momento, até perceber que a dor tinha passado um pouco, então resolvi me movimentar e olhar ao redor. Estranho de imediato por perceber que estou em meu quarto. Pensei em me levantar e ir atrás de respostas, mas ao invés disso, olhei para meu espelho e notei que vestia meu pijama. Arregalei os olhos, perguntando-me como ele foi colocado em mim.

A porta abriu lentamente e um ser loiro, de top e sorridente, passou por ela.

- Ah, você acordou. - Seu sorriso aumentou de largura. - Tome este remédio. Sei que está com dor de cabeça. - Completou, assim que viu meu olhar nela. Reparei em um copo cheio d'água e uma cartela de remédios em suas mãos.

Ao engolir a pílula e a água, relaxei os ombros e suspirei.

- Posso saber por que e como estou de pijama? - Perguntei sem a encarar.

- A roupa que você vestia estava toda molhada, então - Deu de ombros. - eu te troquei.

Arregalei os olhos novamente e dei um sobressalto na cama, fazendo-a dar uma risada nasalada. Cretina.

- Você trocou minha roupa? - Perguntei desesperada.

- Porque esse espanto? - Deinert se aproximou, com os braços cruzados. Curvou em minha direção, sussurrando logo em seguida: - Eu já te vi sem roupa e sem as peças íntimas. - Abriu um sorriso malicioso. - E também já toquei em todas as partes de seu corpo. - Segurou-me firme com suas duas mãos. - Então, não precisa ficar espantada. - Beijou meu pescoço com selinhos, deixando-me arrepiada.

Ela continuou beijando o local até me deitar por completo na cama. Quando consegui focar em seus olhos, percebi o que nós faríamos e automaticamente fiquei nervosa.

-S-Sina para, por favor. Não quero fazer isso... - Gaguejei e a mesma olhou para mim rapidamente fazendo-me ficar estática.

- Eu quero você, Heyoon. - Disse mordendo o lóbulo da minha orelha. Eu estava sinceramente querendo parar de ficar na defensiva. - Pare de duvidar de mim. O que você quer? - Ah se ela soubesse. - Se você não me deixar continuar, não vou ficar brava, não quero que se sinta forçada a nada. Mas terei que fazer outra coisa me aliviar. E nós dois não queremos mais para ninguém morto não é? - Beijou meu busto enquanto dizia. Olhei para sua calça e o volume já estava muito grande. - Por favor, Heyoon, eu preciso de você agora.

Não disse nada, somente a agarrei pela nuca, juntando nossos lábios enquanto ambos se fundiam e nossas línguas se tocavam com necessidade. Enquanto nos beijávamos, eu pensava do quanto ela me faz sentir amada, pena que não me ama de verdade.

Trocamos de posição, sem separar nossos lábios, e agora, eu estava sentada em seu colo e escutei seu suspiro de aprovação ao me repousar em sua ereção. O beijo ficou mais intenso e eu começava a perder o fôlego.

Tivemos que parar o beijo, pois já estávamos sem ar. Sina começou a chupar meu pescoço e tirar minha camiseta com facilidade. E só percebi que estava sem sutiã quando Deinert havia tirado a peça por completo. Imediatamente corei de vergonha, ao notar seu olhar em meus seios e os cobri com os braços. Eu ainda não tinha me acostumado.

- Está com vergonha de mim? - Perguntou, segurando em meus pulsos, fazendo carinho neles e logo os afastando do local.

- Não consigo controlar. - Sussurrei me achando uma estúpida.

- Olhe para mim, Yoon. - Não fiz e quando ela notou, segurou meu queixo e direcionou meu olhar para os seus olhos. - Se lembra quando tivemos nossa primeira vez? - Sussurrou e eu neguei, com vergonha. - Você estava apavorada, mas eu te acalmei, olhando em seus olhos e pedindo que confiasse em mim, pois nunca seria capaz de te machucar.

Psiquiatra de uma AssasSina Onde histórias criam vida. Descubra agora