Breno: Sexo é Arte

Chantagem: Essa é a condição

- Pula essa parte, Breno. - Ela começa a explicar imprecisamente... - Eu assisti vocês... Luana me acordou quando saiu da barraca aquela noite, saí para fumar um baseado logo em seguida e vi que ela estava indo em direção ao rio. Fiquei sentada lá na árvore, pois nem tinha ligado... Até te ver saindo da sua barraca. Vi que estava olhando para os lados, então me escondi na hora, afinal, não queria que me visse com maconha, mas fui ingênua demais, porque VOCÊ foi logo em seguida. - Ela parece ter concluído ao sentar.

- Até onde eu ouvi você estava chapada... - Tento ganhar alguma vantagem.

- Te segui. Você olhava para as árvores como se fosse um idiota. Vi que conversaram, até que ela te levou para as pedras e você deixou a calcinha cair no lago. ESSA calcinha aqui. - Ela me mostra o que eu já tinha visto.

- Meu Deus, que nojento... Isso é horrível! - Falo com vergonha. - Estava assistindo... E depois... Como é que me chama para falar isso? É para me deixar sem graça? Porquê se for, PARABÉNS! Você é ótima... Mas você sabe que não está atrás, porque o vexame que você e o Lucas me fize...

- O Lucas. - Ela me interrompe com tom debochado. - É importante ser citado. Lucas, seu melhor amigo, né?... - O tom começa a ficar psicótico. - Como ficaria o Lucas se descobrisse que sua ex e seu melhor amigo...

- Eu já ouvi demais. - Me levanto com pressa e vou em direção a porta.

- Breno. - Ela se levanta em seguida. - Se sair, o Lucas fica sabendo disso hoje mesmo.

- Que??! - Eu a olho surpreso com sua atitude, mas não me intimido e falo lentamente: - Vai se foder! - Pego meu cardigã e abro a porta com calma, penso em algumas coisas, observo o irmão da Lídia dormindo na sala, reviro os olhos e volto. - O que foi, Lídia? O que você quer, hein? Me chantagear, é isso? Não tô te entendendo...

- Não é chantagem... É uma simples troca, e você já está começando bem. - Ela faz isso ao ir em minha direção lentamente, chega muito perto, fecha a porta e me lasca um beijo intenso.

Com este beijo, Lídia parecia estar depositando uma euforia que conteve a anos quando coloca a mão entre meus longos cabelos e os puxa na parte da nuca. Eu respondo na hora por ter amado a iniciativa. Me delicio ao apertar aquela bunda deliciosa, sua língua me excita e sua testa franzida ao me beijar me demonstra o máximo de degustação de sua parte possível. Então vejo que ela começa a descer a outra mão repentinamente por meu abdômen e logo pego essa mesma mão e a que estava puxando meu cabelo e a afasto levemente.

- Lídia... O que isso significa? - Eu pergunto ao respirar ofegante, mas ela não me responde, só me pega pelo braço e me joga na cama, então sobe em mim e me olha bem de pertinho.

- O que acha que significa? - Ela me pergunta e começa a me beijar violentamente.

A beijo passivamente quando imagino que não há nada a perder e deslizo minhas mãos por sua cintura e é nesse exato momento que percebo que estou me entregando, mas gosto, me empolgo, relaxo e quando já estou apertando sua bunda ainda por cima do vestido me sinto eufórico, arrasto a textura do tecido e cravo minhas unhas no mesmo ao levantá-lo interrompendo o calor do beijo por um segundo para conseguir tirá-lo por completo com a ajuda da Lídia que neste momento me olha com lágrimas nos olhos, mas não parece estar triste, sinto sua alegria e ainda deitado a olho sentada em cima da minha pélvis só de calcinha.

- Uau! - Não conseguia descrever com palavras, mas minha expressão não negou o tamanho da minha excitação.

- O que foi? - Perguntou ela ainda sorrindo e tapou os seios com os braços.

- Você é uma delícia!

Afirmo ao pegar suas mãos e afastar seus braços de leve e deixo claro minha intenção quando olho fixamente em seus seios e aperto sua cintura, me delicio um pouco naquela área e ainda na parte de sua calcinha cinza vou subindo lentamente as mãos em sua barriga e é como se a velocidade estivesse torturando-a. Ela observa um caminho ofegante até que chego em seus seios e sinto a textura deliciosa que esperava, macia e sedenta.