Acampamento: Cadê a calcinha?

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Eu estava calmo até então, só sentia um leve frio, mas aos poucos já começava a me sentir livre de um enorme peso em meus ombros que vocês podem chamar de "tensão" ou "receio", tanto faz. Isso ia acabando conforme eu observava a noite: tudo era tão escuro, mas ao mesmo tempo tão claro, já que eu conhecia bem àquele caminho.

Na medida em que fui chegando, comecei a avistar o rio, até que meu coração bateu forte, pois bem no meio da minha lente panorâmica me deparei com lindos cabelos loiros!

Ah... Lembro como se fosse hoje o susto que levei. Era a Luana! Sim!! Ela estava sentada enquanto olhava para o rio. Puta que pariu! Que lindo!!
Eu não sabia se estava nervoso ou feliz, ou "nervoso de feliz" Que sensação curiosa.

Continuei andando e ao chegar perto dela, sentei silenciosamente ao seu lado e esperei que me notasse.

- Ah, oi!!! - Ela meio que se assustou e falou rapidamente ao me notar, depois me deu um abraço.

- Oi! - Correspondo ao cumprimento e ao abraço.

- Caramba. Achei que tu não viria. - Ela falou para mim em um tom cômico de quem está irritado e me soltou de seus braços.

- Mas eu cheguei na hora que você pediu. - Argumentei em minha defesa.

- É que as meninas pegaram no sono muito cedo, mas relaxa, porque faz menos de 15 minutos que eu cheguei.

- Ah, desculpa te deixar esperando.

- Tudo bem. - Ela ficou olhando para o rio e a conversa morreu por uns breves segundos.

- Ei... - Digo.. - Então Luana, sobre o que eu queria te contar aquela ho...

- Espera. - Ela tampou a minha boca com a palma da mão e olhou para trás. - Vem cá. A gente tá muito a vista aqui.

Logo se levantou e me puxou pela mão, me levando a um lugar mais para o lado onde tinha várias pedras grandes

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Logo se levantou e me puxou pela mão, me levando a um lugar mais para o lado onde tinha várias pedras grandes. O lugar era tão escondido que eu nunca pensaria em chegar lá! Tínhamos que cruzar um belo caminho para encontrar. Então repreendo ao temer:

- Onde tu tá me levando? - Perguntei sorrindo ao sentir uma drenalina imensa.

- Só confia... - Ela me olhou e se abaixou sorrindo ao esbarrar em um galho que estava no meio do caminho. Respondi com apenas um sorriso.

Ao chegar, ficamos entre duas pedras que eram uns 10 cm maiores que eu, por isso o lugar era bem apertado. O mais legal é que a água tocava nossos pés enquanto ficávamos entre as pedras, então:

- Me dá seus chinelos. - Ela pediu.

- Por que? - Perguntei ao tirá-los e a entreguei.

- Não quero vê-los flutuar e ir embora no rio. - Ela tirou os dela, pegou os meus e tentou colocá-los em cima da pedra. Fez isso ao se esticar por ter dificuldades de alcançar.

Breno: Sexo é ArteOnde histórias criam vida. Descubra agora