Massagem: O confronto

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Quando acordei na casa do Samuel, me critiquei enquanto bocejava ao imaginar que há pouco tempo atrás jamais teria feito o que fiz. Nunca fui muito conhecedor de drogas ou, nesse caso, alucinógenos orgânicos. Decidi comigo mesmo enquanto andava pelo corredor atrás de ar fresco que jamais cometeria tal erro novamente, até que o vi sentado na sala com o que parecia ser um cigarro fino na boca (eu sabia que era maconha) e logo me sentei ao seu lado. Ele me olhou e me cumprimentou com o olhar por ter acabado de tragar, então solta a fumaça e me oferece ao me entregar.

- Tá servido? - Ele pergunta ao tossir abafado.

- Não. Eu... - Recuso mas já pego de sua mão ao imaginar que não terei tantas oportunidades de fazer isso outra vez.

- Daqui a pouco te levo em casa. - Disse ele. - Minha mãe só chega à tarde, então...

- Aí cê pode pegar a moto dela quando quer? - Pergunto com um timbre de quem tá segurando folego.

- Olha... Poder eu não posso. - Ele começa a rir desenfreado e a situação nem foi tão engraçada.

- Então é isso, mano. Vou tomar banho. - Entrego o beck para ele e já vou em direção ao corredor enquanto ainda ouço a sua risada que àquela altura já me contagiava.

No momento em que coloco a toalha em meu ombro ouço a notificação tocar em meu SonyEricson, indicava um SMS, então logo leio e vejo que Stella tinha escrito algo para mim. Dizia: "Se a massagem ainda estiver de pé, eu to ajudando minha tia a fazer a mala dela agora mesmo"

Eu sabia que deveria ir até lá. Meu novo eu se mostrava conhecedor do prazer e ansiava por mais informações à base de experiências casuais.

Lembro que fiquei muito chapado enquanto Samuel pilotava comigo na garupa até a minha casa. O vento em meu rosto parecia diferente e eu estava chegando em casa em um intervalo de tempo mais curto do que imaginei, entretanto, no caminho avistei a mãe do Lucas entrando em um carro bem na frente de casa. Ela segurava malas, o que indicava que já estava de partida. Na porta estava Stella girando a chave do portão de sua tia e talvez imaginando o que iria aprontar nessas 4 horas em que estaria sozinha. Logo o Lucas chegaria, o que indicava que a massagem deveria acontecer antes deste possível acontecimento infeliz.

Depois de ter me arrumado às pressas vou em direção a casa do Lucas e bato na porta ao chegar. Stella Abre e me cumprimenta com um sorriso ao demonstrar satisfação. Ela me abraça e eu beijo sua bochecha. Logo me puxa para dentro com o receio de estarmos sendo vistos por algum vizinho que com certeza perguntaria o que estava acontecendo.

- Você tá bem? - Pergunto ao sentar no sofá.

- Sim. Só estava pensando que aqui não tem uma maca, ou... - Ela fala enquanto amarra os cabelos e segura a presilha com os lábios.

- Não. Sem problemas. Você está linda, à propósito.

E não era mentira: Stella estava usando um shorts bem curto que dava nitidez as suas curvas. Seu "Crop Top tomara-que-caia" era branco e meio transparente, o que indiretamente me seduzia já que eu conseguia observar o formato de seus mamilos que pareciam até empolgados naquele momento. Tinha um bordado diferente nas pontas e também era curto, o que deixava sua barriga à mostra. Não estava usando sandálias, mas suas meias listradas, que chegavam até as coxas, me faziam questionar se sandálias são realmente importantes.

- Obrigada. - Ela agradece enquanto senta bem ao meu lado.

- É sério. Muito sério. Você é muito linda. É fofa e tem um charme natural. Às vezes me pergunto se eu estou realmente aqui.

- Nossa. Fico tão sem graça. Eu não sei mesmo receber elogios. - Ela parecia muito grata, pois me olhava com um sorriso. - Às vezes me pergunto se a sua massagem vai ser real. - Ela refuta.

Breno: Sexo é ArteOnde histórias criam vida. Descubra agora