Capítulo 11

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Luana narrando

Pedro: Stroviski? - eu acenti - porra, pensei que a dona da fortuna estaria por aí a gastar o dinheiro e não aqui em Nova Iorque

Luana: digamos que eu não ligo muito para o dinheiro - ele acentiu

Pedro: agora sim concordo com a tua irmã, esta presta - ele se virou para António

Antonio: não venham com ideias, eu e ela não temos nada, nem vamos ter - eu acenti e ele saiu para ir até ao bar

Martha: anda vamos dançar - ela me puxou para a pista de dança, logo eu comecei a me soltar e acabei por dançar bastante.

Um tempo depois fomos para a mesa ter com Pedro e António, os dois conversavam sobre alguma coisa enquanto bebiam. Martha e eu logo fomos pegar bebidas para nós e nós sentamos perto deles.

Pedro: e então, o que uma menina como a Luana faz com estes dois? - eu sorri

Luana: eu trabalho na F&F - António me olhou sério

Martha: a voz dela fica até sexy a dizer o nome da nossa empresa - ela olhou para António e eu e Pedro caimos na risada

Luana: não exagera Martha

Martha: só tou falando verdade gata - ela piscou para mim e eu sorri

Pedro: tenho que admiti sim, Luana é uma mulher muito bonita e até sexy - ele desviou o olhar do meu rosto para o meu corpo, e depois voltou a me olhar e mordeu o lábio, eu sorri tímida e ele piscou para mim

Antonio: vou buscar outra bebida - ele saiu da mesa com uma expressão mais séria do que antes

Martha: alguém não gostou do vosso flerte

Luana: não te entendo Martha

Pedro: ela quer dizer que o teu chefe não gostou de nos ver a flertar - eu o olhei séria

Martha: é, meu irmão paga de cu doce dizendo que não quer ter nada contigo e que tu nem és o estilo dele, mas ele tá muito afim de ti, ele só precisa de admitir

Luana: ah Martha, ele é meu chefe, eu nunca ficaria com ele

Martha: Nunca digas nunca gata - ela piscou para mim e logo António voltou com a bebida

A festa passou rápido e logo todos já queríamos ir embora. Martha já estava um pouco bêbeda, e ela e Pedro pareciam muito cúmplices.

Antonio: bem, acho que está na hora de ir para casa, Senhorita Stroviski, eu levo-a a casa - ele me olhou e eu acenti - e tu Pedro espero que leves a minha irmã e a coloques a dormir, nada mais do que isso - ele olhou para Pedro, sério como sempre

Pedro: tudo bem irmão, relaxa eu já cuidei da tua irmã antes - ele me olhou e sorriu de lado - cuida dele hoje - eu fiquei séria mas acenti

Antonio: vamos - logo sou puxada pela mão para fora do bar, fomos até ao carro ainda de mão dada, ele abriu a porta para mim e logo entrou no carro. Prestei atenção ao caminho e sabia que não era o caminho para a minha cama

Luana: o caminho para minha casa não é este senhor - eu o olhei, ele me olhou e sorriu de lado, ele não me ia raptar pois não?

Antonio: relaxe senhorita

Entramos na garagem de um prédio, saímos do carro e ele me guiou até ao elevador, depois subimos até ao último andar, só havia duas portas ali, logo entramos numa delas e eu pude ver um apartamento luxuoso em tons escuros. Era lindo apesar de ser o oposto do meu.

Antonio: és servida? - ele perguntou com um copo de whisky na mão

Luana: não, obrigada - ele sorriu de lado - o que é eu faço aqui?

Antonio: relaxa, só vou fazer o que tu quiseres que eu faça - ele se aproximou de mim

Luana: devíamos manter a distância profissional - dei um passo para trás e ele parou a uns passos de mim

Antonio: aqui eu não sou mais teu chefe - ele voltou andar e eu bati contra um parede que não sei nem de onde apareceu

Luana: não? - ele me colou à parede e colocou uma mão na minha cintura, eu sentia a respiração dele perto do meu rosto

Amar Sem Querer Onde histórias criam vida. Descubra agora