Amar Sem Querer

Capítulo 12

António narrando

Antonio: não, sou apenas um homem e tu uma mulher - colei os nossos corpos e ela logo se arrepiou, eu sorri de lado ao perceber o impacto que o meu corpo causava nela

Luana: eu preciso ir para casa, já está tarde e..... - eu coloquei um dedo nos lábios dela e ela se calou de imediato

António: és muito mais sexy calada - eu retirei o dedo do lábio dela e ela lambeu o interior do lábio

Luana: António....

Antonio: diz Luana.... O que tu queres? - ela me olhava nos olhos intensamente - o que tu quiseres eu faço - ela se colocou de bicos de pés e aproximou as nossas bocas

Luana: eu quero... - as nossas bocas estavam a milímetros de distância

Antonio: o que tu queres? - ela me olhou nos olhos e logo colou os nossos lábios.

Eu agarrei forte a cintura dela e ela agarrou a minha camisa forte. Eu a tirei da parede e a guiei para o sofá. Deitei a com cuidado e me apoiei numa mão para não fazer força sobre o corpo dela, logo ficamos sem ar.

Ela me olhou nos olhos de novo e eu ataquei a boca dela, ela começou a desapertar a minha camisa, enquanto eu estava com uma mão na coxa dela, comecei a subir, passei por baixo do vestido e ela parou o beijo

Luana: não devíamos fazer isto! - ela falou e eu logo tirei a mão da perna dela

António: porque não? - eu não a entendia, ainda agora ela queria

Luana: porque trabalhamos juntos e tu és meu chefe - ela me empurrou de cima dela, saiu do sofá e arranjou o vestido

Antonio: e que mal isso tem? - eu me sentei no sofá e os olhos dela logo foram para o meu peitoral despido

Luana: porque..... - ela olhou para o meu corpo, talvez a reparar nas tatuagens que eu tinha - porque eu não sou a Monique - eu me levantei do sofá e ela pegou na bolsa dela

António: o que tu queres dizer com isso? Tu ainda agora querias transar comigo

Luana: mas eu me arrependi - eu levantei uma sobrancelha - eu não sou mulher para uma transa e xau, eu não  quero isso e muito menos com o meu chefe - eu a olhei sério

Antonio: só podes estar a gozar comigo

Luana: não, não estou, tenha uma boa noite e até amanhã - ela foi em direção à porta e saiu

Eu fiquei ali com cara de idiota, sem saber o que fazer. Ela me beijou, desejou me e depois diz que não quer nada, que se arrependeu e vai embora. Não, é impossível, nunca nenhuma mulher fugiu de mim, e muito menos me deixou na mão, e ela fez isso em apenas uma noite. Mas isto não vai ficar assim, eu vou seduzi-la, transar forte com ela, deixa-lá na mão, e depois vou embora. Espero que ela sinta a sensação de como é.
Sai dos meus pensamentos e fui para o quarto, tomei um banho, vesti uma cueca e me deitei na cama. Logo apaguei.

Dia seguinte....

Acordei e eram 7.10 da manhã, levantei me da cama, arranjei um terno preto, fui para a cozinha, tomei um café e logo fui para a empresa na minha porsche. Cheguei lá, e já lá estava a mulher que me tinha deixado na mão no dia anterior, passei por ela e a mesma não me desejou bom dia como de costume, então parei na porta minha sala e decidi provoca-lá.

António: bom dia senhorita Stroviski - ela tirou os olhos do computador e me olhou

Luana: bom dia senhor Félix

António: espero que tenha passado bem a noite senhorita - ela levantou uma sobrancelha e eu caminhei até à mesa dela, pousei as mãos na mesa e me inclinei um pouco para olhar no fundo dos olhos dela

Luana: passei muito bem a noite senhor - ela me olhava séria

António: claro, mas aposto que podia ter passado ainda melhor - ela continuou a me olhar séria e abriu a boca para falar mas Monique apareceu antes

Monique: conversando no horário de trabalho? - ela falou séria quando saía do elevador

António: estava apenas a dizer à Senhora Stroviski que a quero na minha sala para dizer o que ela vai fazer hoje - indireitei me e olhei para Luana - espero pela senhorita - a mesma acentiu olhando para mim, eu me virei e entrei na minha sala. Que raio de Monique que tinha de aparecer na hora errada