Capítulo 21

373 17 1
                                    

António narrando

Quando ela saiu eu arranjei a sala e arrumei as minhas coisas. Enquanto conduzia até casa, fui pensando no que fiz, eu tive-a ali, podia ter transado com ela logo, mas não, apenas a chupei e ela me chupou. Foi bom mas podia ter sido melhor se tivéssemos transado naquela mesa. Mas eu disse que ia provoca-lá e é o que vou fazer, mas a próxima vez que o clima pegar fogo, eu vou fode-la por horas. Aquela bunda, aqueles peitos, aquele corpo, ela me excita como nenhuma outra consegue. Caralho, eu preciso daquela mulher.

Dia seguinte....

Acordei e eram 7.30, hoje era meu aniversário e viriam algumas pessoas ao meu apartamento para celebrarmos, eu nunca fiz muitas festas, Martha que adora fazer uma festa. Vesti um terno preto, bebi um café e segui na minha porsche para a empresa. Quando lá cheguei Luana estava emburrada numa cadeira da sala de espera, enquanto Monique e a outra secretária cochicavam alguma coisa. Eu passei reto por elas mas mal me sentei na cadeira e bateram à porta.

Antonio: entre

Luana: podemos falar? - eu acenti e ela entrou - onde eu vou trabalhar hoje?

Antonio: aqui, pensei que já nos tivéssemos entendido ontem - eu sorri de lado e ela revirou os olhos, mas coontinuava séria

Luana: aquelas ali não me querem aqui, e a outra ainda acha que vai ficar aqui por muito tempo e ainda teve a lata de dizer que era mais bem vinda aqui do que eu - ela se sentou na cadeira de braços cruzados, era notório que ela estava chateada

António: e tu ainda ligas a isso? Quem manda sou eu Luana - levantei me da cadeira

Luana: eu sei, mas na contabilidade, as pessoas gostavam de mim, e Monique praticamente me odeia só porque acha que eu e tu transamos

António: errada ela não está - eu me aproximei e me encostei ao lado dela na mesa

Luana: ela está errada António, nós nunca transamos - ela se levantou e caminhou para longe de mim - nós só andamos nessa de lá e cá e eu não sou assim, eu nunca fiz sexo com alguém por quem não tinha sentimentos - eu a encarei sério

António: talvez o desejo tenha sido mais forte desta vez

Luana: o problema é exactamente esse, eu não devia ter misturando desejo com trabalho - ela aproximou se de mim e pegou na bolsa, eu segurei a pelas mãos e a colei ao meu corpo, logo senti um calor subir

Antonio: não me voltes a dizer que estás arrependida - ela abaixou o olhar para o meu peito, eu peguei no queixo dela e a obriguei a olhar me nos olhos - nunca mais digas isso, eu quero te hoje na minha festa

Luana: qual festa? - ela parecia surpresa

Antonio: de aniversário, vai ser no meu apartamento e começa às 21h

Luana: ah parabéns - ela sorriu fraco

Antonio: obrigada gata - eu olhei para a boca dela e num movimento rápido colei as nossas bocas, ela agarrou me pela nuca enquanto eu apertava forte a cintura dela. Eu a virei contra a mesa e desci com as minhas mãos para a bunda dela

Luana: António... - ela falou assim que ficamos sem ar, a boca dela estava entreaberta e eu já a queria beijar e foder

Antonio: vamos dar uma lição a Monique - agarrei na mão dela e a puxei para fora da sala - bom dia senhoritas, quem vos deu ordem para dizer à senhorita Stroviski que não era mais bem vinda aqui? - Monique olhou para as nossas mãos dadas e a outra mulher abaixou a cabeça

Monique: não acho que preciso de ordem para isso, acho que é óbvio apenas - eu ri fraco e pude sentir Luana apertar a minha mão

Antonio: precisas de ordem para tudo Monique, lembra te que quem manda aqui sou eu, e se eu quiser quem vai para a contabilidade és tu Monique - ela me olhou com raiva mas logo se calou - ótimo e agora tu vais voltar para o teu lugar enquanto a senhora Stroviski vai voltar a trabalhar aqui - olhei para Luana e ela me deu um sorriso fraco, a outra mulher acentiu, pegou nas suas coisas e foi para o elevador

Luana: obrigada senhor Felix

Monique: virou queridinha agora - falou baixo, mas o suficiente para nós ouvirmos

Luana: disseste alguma coisa Monique? - ela olhou Luana mas não disse nada

Eu voltei para a minha sala e o dia continuou, não via a hora de a ver na minha festa, gata como sempre. Com certeza com aqueles vestidos curtos e colados ao corpo que me deixam extremamente duro. Desta noite não passava, hoje eu iria tê-la.

Amar Sem Querer Onde histórias criam vida. Descubra agora