Capítulo 13

394 17 1
                                    

Luana narrando

Levantei me da minha cadeira para ir enfrentar a fera e Monique se colocou à minha frente, não me deixando passar.

Monique: o que se passa entre ti e ele?

Luana: que raio de pergunta é essa Monique?

Monique: eu vi as revistas e os sites de fofocas, vocês saíram ontem para a inauguração de um bar. Eu vi.

Luana: ok, e o que isso tem? - ela me olhou com cara feia

Monique: olha só, eu até gosto de ti, mas não te metas com o António, porque aí eu não vou ser muito amiga - eu sorri fraco

Luana: isso é uma ameaça? Porque se é, esquece. Eu não tenho medo de ti Monique e relaxa, eu não quero nada com ele - voltei andar em direção à porta do escritório dele e ela agarrou o meu braço

Monique: não te envolvas com ele, porque ele está comigo - eu soltei o meu braço e voltei andar. Bati na porta e ele logo mandou entrar. Ele me olhou e eu me sentei na cadeira à frente dele, enquanto arranjava as minhas calças brancas.

António: quero que organizes estas pastas e estes papeis e me entregues - ele empurrou umas pastas até mim sobre a mesa

Luana: tudo bem - eu me levantei e peguei nas pastas, ia a virar me para sair mas ele me chamou

António: Luana - eu o olhei - desculpa se fui longe demais ontem - ele estava sério e até parecia sincero, eu me aproximei da mesa, pousei as pastas e me inclinei sobre ela, tal como ele me tinha feito

Luana: o que aconteceu ontem, foi um erro e não vai acontecer nunca mais - os olhos dele subiram dos meus peitos para o meu rosto, ele sorriu de lado e se levantou da cadeira. Eu me virei e me encostei na mesa, logo ele ficou à minha frente

António: eu não acho que tenha sido um erro - ele observou o meu corpo, e logo o desejo em mim foi despertado, mas eu não ia cair no jogo dele

Luana: eu também não acho, tenho a certeza - ele levantou a sobrancelha e se aproximou mais de mim, ficando a poucos centímetros

António: tu foste muito má comigo ontem Luana - ele colocou uma mecha do meu cabelo atrás da minha orelha - tu me deixou na mão - ele colocou uma mão na mesa atrás de mim e aproximou os nossos rostos - eu imaginei nós dois em várias posições e tu não quiseste - eu engoli em seco, sentia a respiração dele contra a minha boca - foste uma menina má - com a outra mão, ele apertou forte a minha cintura fazendo me fechar os olhos - como eu adorava experimentar esta mesa contigo - ele falou no meu ouvido e chupou o meu pescoço, um arrepio percorreu o meu corpo.

Martha: António, o contrato

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

Martha: António, o contrato.... - ela entrou no escritório sem bater, dando de cara com nós dois colados e logo Monique olhou para dentro da sala também, eu toquei no peito de António, e ele se afastou de mim

Antonio: que foi Martha? - ele fechou o blazer e se sentou na sua cadeira

Martha: eu não queria incomodar, peço desculpa

Luana: não incomoda nada, e aliás não tem de pedir desculpa, eu já estava de saída - voltei a pegar nas pastas e ia a sair, mas ela me chamou

Martha: Luana - eu a olhei - que dizes de irmos almoçar juntas? - eu a olhei surpresa, olhei para António mas ele não demonstrava nada

Luana: tem certeza?

Martha: claro, porque não? Há um restaurante que eu adoro e acho que também vais gostar - ela me convenceu

Luana: por mim tudo bem  - ela acentiu - então até já - sorrimos uma para a outra e eu sai do escritório fechando a porta.

Sentei me na minha mesa e Monique olhava me com cara feia, eu a olhei, mas ela não disse nada e ainda bem, que eu saiba eu não lhe devo satisfações da minha vida.
O tempo passou, e logo a minha hora do almoço chegou. Martha saiu do elevador e veio até à minha mesa.

Martha: a senhorita me acompanha? - Monique me olhou torto e eu apenas ignorei

Luana: claro Martha - fomos para o elevador, seguimos para a garagem e fomos no meu carro.

Martha: é tão fofo, tão pequeno - ela falava enquanto admirava o carro - combina contigo

Luana: tenho de concordar, é o meu bebé, Martha coloca a morada no GPS por favor

Martha: claro - ela colocou e logo voltamos a falar de coisas aleatórias, chegamos no restaurante e escolhemos uma mesa. Nao era um restaurante muito fino e luxuoso, era mais simples.

Amar Sem Querer Onde histórias criam vida. Descubra agora