Guerra é Guerra

Capítulo XXII

  Hello todo mundo!!!

  Desculpem a demora, queridxs, mas no final, não consegui mudar mais que algumas palavras, mas usei o tempo para pensar e colocar no papel como a história das nossas maravilhosas vai se desenrolar daqui para frente! 

  Peço perdão por fazer vocês passarem pelo tormento desse capítulo outra vez, mas garanto que tudo vai valer a pena no final!

  Beijão no coração de cada um de vocês! 

Sua autora.

P.s.: Sem mais promessas para atualizações. Farei quando puder, peço um pouco (mais) de paciência. 

P.OV. Andrea

"Não é saudável estar em um relacionamento o qual sua parceira tem o coração divido entre você e outra pessoa. "

  Não saberia dizer por quanto tempo eu estava sentada ali olhando para aqueles papéis, pelo menos Miranda ou as gêmeas ainda não tinham aparecido para me expulsar explicitamente. Deveria confessar, me sentia mal, envergonhada, não conseguia acreditar que havia sido tão ingênua e impulsiva, deveria ter pensado que, mesmo Miranda tendo feito algo que eu não concordava, ela jamais tomaria uma atitude sem respaldo, eu deveria saber. Suspirei profundamente pela enésima vez aquela noite, passei as mãos pelo rosto, precisava tomar uma decisão. Meu coração me dizia que eu tinha que ficar e tentar conversar com a mulher de cabelos prateados outra vez, pedir desculpas e uma oportunidade para consertar aquela bagunça. No entanto, minha mente me pedia outra coisa, para sair, deixa-la respirar, acalmar-se, pois só então eu teria alguma chance.

  Levantei-me rapidamente e de forma decidida, peguei minha mala e deixei um recado no bloco de notas que ficava no móvel de cabeceira:

Eu estarei de volta,

Andy

  Foi a única coisa que consegui pensar antes de caminhar em direção a porta do quarto, parando apenas para recolher os papéis com as provas contra Nate dentro do envelope e os levando comigo.

  Suspirei novamente ao sair da mansão e entrar em um táxi, me questionava sobre quando minha vida havia virado aquela confusão?

  Andy... Ela fez questão de me esperar sair para olhar dentro dos meus olhos... Eu a vi sorrindo satisfeita... Ela quis que eu soubesse que havia sido obra dela... O que não a julgo, honestamente, as filhas dela foram expostas... Mas acontece que foi injusto comigo, pois eu não fiz nada do que ela pensa que eu fiz, entende?

  Fechei os olhos quando a lembrança da conversa com Nate invadiu minha mente como resposta. De repente, senti que a raiva atingia, segundo a segundo, cada célula do meu corpo. Ele havia me enganado descaradamente e pior, havia me manipulado contra Miranda e eu caí como uma tola.

  - Droga, Andy... Droga, droga, droga! Como conseguiu ser tão burra? – Resmunguei para mim mesma e pude sentir o olhar confuso do motorista, mas não me importei, estava indignada demais. – Como ainda posso sentir algo por ele? – Confessar aquilo em voz alta trouxe um amargor em minha boca, o gosto da verdade.

  Não demorou muito para o taxista parar em frente ao meu antigo apartamento. Subi as escadas do prédio antigo como se não tivesse com uma mala em mãos, abri meu apartamento, coloquei-a no meio da sala e comecei a andar de um lado para o outro pensando no que faria naquele momento, então acatei a ideia que meu cérebro gritava para que eu fizesse.