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- Pensei que fosse passar a noite no instituto de novo, sei que não gosta muito de ficar na sua casa. - Johnny fala após descer do ônibus junto a Doyoung, em seguida começando a caminhar pelas ruas.

- Por que pensa isso? - Doyoung coloca as mãos nos bolsos de seu casaco, aquela noite era fria.

- Sei lá, você mora sozinho a muito tempo, deve ser deprimente passar a noite ali. - O mais alto diz dando alguns goles em sua lata de refrigerante.

- Não, não é. Já me acostumei a isso. - Doyoung é sincero, por mais que recentemente ele tivera realmente sentido um certo incômodo em passar as noites sozinho, mas o fato de que ele já estaria acostumado a viver desta forma era real.

- Você precisa é arrumar uma namorada. - Johnny fala com um tom brincalhão, distribuindo alguns tapinhas em seu ombro.

- Acho que sim...

Eles andam mais um pouco até pararem em uma esquina onde havia uma certa aglomeração de pessoas a frente de um clube. Logo ali era possível notar a presença de dois dos amigos de escola de Johnny, que acenam em sua direção.

- Você tem certeza de que não quer vir? - O americano pergunta fazendo uma expressão preocupada .

- Não. Estou cansado, preciso ir para casa, mas vai lá e se divirtam. - Doyoung fala recebendo um carinho rápido de Johnny na cabeça, após isso o mais alto se vira e vai ao encontro de JaeHyun e Junwoon que inclusive, estavam acompanhados por outras poucas pessoas.

Doyoung suspira algumas vezes vendo o mais velho passar o braço entre os ombros de uma das garotas que estava ali, por mais que Johnny tivesse muitos aspectos bons, um deles definitivamente não era o fato do mesmo ser extremamente mulherengo, não só isso, até porque o mais velho também já havia tido outros muitos relacionamentos com homens também.

O coreano apenas puxa a alça da mochila que estava em suas costas a endireitando e vira à esquerda na rua que iria em direção a sua residência.

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- Aí... aí! - Mark reclamava enquanto Haechan tentava fazer a troca de seus curativos. - O acordo era você cuidar de mim, não terminar de me matar.

- Para de ser fresco, eu estou fazendo o melhor que eu posso. - Haechan tentava refazer o curativo da maior distância que conseguia.

- Talvez se você chegasse mais perto não precisaria se esforçar tanto. - O Lee mais velho fala vendo o menor o encarar.

- Regra n 1: Sem nenhum tipo de contato físico exagerado. - Haechan fala se levantando e indo em direção de sua cama pegar algo.

- Você não acha que isso é exagero?

- Tudo bem, podemos desfazer o trato e assim você poderá se virar sozinho. - Hyuck cruza os braços, e Mark permanece em silêncio.

- Só faz isso de uma vez. - O mais velho diz se endireitando na cama.

Haechan então volta a sua posição e tenta terminar o serviço.

- Ei, eu ía perguntar isso a você antes, mas por que não te vejo mais andando com seu amigo? Inclusive não o vejo pelo instituto a um tempo. - O mais novo pergunta.

- Quem? Chenle? - Mark é respondido com um sinal positivo de cabeça. - Ah, aquele idiota deve estar por aí conversando com portas.

- O que?! - pergunta confuso.

- Esquece, eu não sei dele.

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  - Ah, então aquele cara era seu pai. - Chenle fala deitado ao chão a frente da porta do quarto de Jisung.

- Sim. - Apos alguns dias o garoto já conseguia "conversar" de certa forma, com Chenle.

- Então, ele só te trouxe pra cá por causa disso?

- Acho que sim, ele disse que... eu sou alguém sem utilidade, então precisava se livrar de mim pelo menos por um tempo, não conseguia sair de casa para frequentar a escola... então a minha vida toda eu tive aulas em casa com a minha mãe. - A voz do garoto ficava cada vez mais baixa. - Talvez ele tenha razão.

- Quer saber, seu pai é um c*zão. - Chenle diz cruzando os braços e o silêncio se instala por um momento. - Ah, desculpa.

- Não, está tudo bem, você está certo. - Jisung se mantinha agachado ao lado da porta. - E você, por que veio para cá?

- Bem... eu... - Chenle se surpreende com a pergunta do garoto. - M-meu pai e eu sofremos um acidente, ele morreu e eu vim parar aqui.

- Oque? Foi isso então? - Jisung achou estranho a resposta curta do mesmo.

- Sim. Bom, e-eu preciso ir agora, já está tarde e... a gente se fala amanhã. - Chenle se levanta e vai embora rapidamente, deixando Jisung sozinho imaginando se não teria sido muito invasivo com a pergunta repentina, ao julgar pela reação do mais velho, ele parecia ter ficado muito desconfortável.

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Renjun acorda assustado com gritos altos  no corredor e batidas fortes contra sua porta.

- ACORDEM IDIOTAS!! - O garoto automaticamente para na frente da porta de seu quarto ao reconhecer a voz que gritava lá fora.

Por um momento seus olhos se arregalam de espanto e sua cabeça dói o fazendo apoiar a mão sobre a mesma, ele da passos lentos e apoia a mão sobre a maçaneta, sua mente só poderia negar oque ele acabara de ouvir.

O garoto abre a porta e a imagem que vê a sua frente é justamente a que o faz sentir as pernas se enfraquecerem por um segundo, o cuidador Park olhava agora fixamente nos olhos de Renjun enquanto colocava um sorriso estranhamente feliz  entre os lábios.

- Olá, garoto. Já faz um tempo, não é mesmo? - A respiração do chinês falhava repetidamente, até que ele sua vista se escurecesse e ele não pudesse ver mais nada.

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~🍰
Perdoem o capítulo pequeno, o próximo vai sair logo e vai ser bem extenso.

(Gente oque foi esse lance da Jennie com o GD? Kkkkkkkk do nada, mas amei pô)

A Dose of Life || NCT DREAMOnde histórias criam vida. Descubra agora