Depois do ocorrido naquela noite o Josh tem sido um tanto quanto carinhoso, já se passaram quase uma semana e todos os dias tomamos café juntos, beijos de bom dia e boa noite, porém infelizmente nada passou de beijos. E eu queria mais... muito mais do que beijos e carinho. Não que eu esteja reclamando dele ser carinhoso, mas conviver com ele e ter que aguentar a testosterona é no mínimo complicado.Hoje eu acordei no meu quarto, sozinho como tem sido todos os últimos dias.
—Bom dia.—Ele diz mirando sua atenção para mim quando adentrei a cozinha.
—Bom dia. —Disse e me aproximando para beijar seu pescoço.
Hoje eu estava disposto a provocá-lo até ele me prender naquele quarto e só me deixar sair horas depois e mancando.
—Alguém acordou de bom humor!?—Deu aquela risadinha gostosa de sempre, que eu era apaixonado. É, eu sou um idiota apaixonado, mas o amor deixa as pessoas idiotas, né!?
—Acordei com um ótimo humor, mas ficaria melhor ainda se...—Ele corta minha fala.
—Desculpa Noah, mas preciso ir para a empresa, já estou atrasado.—Se levanta.
—Posso ir junto?—Ele me olha desconfiado, mas assente logo em seguida.
—Mas se arrume rápido. Vou te esperar lá fora, no carro.—Corri para o andar de cima.
Coloquei uma calça preta bem apertada, e uma camiseta larga branca. Desci as escadas correndo, pois tinha um leve medinho dele me deixar aqui, mas ele realmente estava me esperando impaciente, bem impaciente.
—Vamos.
[...]
Estavamos em seu escritório sozinhos, uma hora muito propícia para provocá-lo.
—Joshyy—Chamei-lo manhoso.
—Eu estou com fome, Daddy.—Tentei fazer uma voz manhosa e pelo visto estava funcionando, pois consegui ver ele se mexendo desconfortável na cadeira.
—Vou pedir para trazer algo para você.—Pegou o telefone.—Algo em especial?
—Humm, torta de limão.
—Traga-me uma torta de limão, um gengibre e uma faca.
Sorri sapeca, o que caralhos ele queria com um gengibre?
Quando ele desligou o telefone eu aproveitei para me aproximar lentamente dele, apoiei minhas mãos em suas coxas e me debrucei ficando perigosamente perto da sua boca, passei calmamente meus dedos por sua perna até sua virilha.
—O que você está fazendo?—Perguntou rouco.
—Estou com saudade.—Me ajoelhei em sua frente ficando entre suas pernas.—Saudade de você me fazer gritar de prazer.—Deitei minha cabeça em sua coxa direita e dei leves beijinhos pelo local, senti ele estremecer e arfar.—Saudade de você me fazendo gozar.—Falei quase em um gemido.
—Se eu fosse você não brincaria com essas coisas.—Falou soando ameaçador.
Mas aquilo não me assustou, pelo contrário, senti minhas calças apertarem ainda mais.
Porra de um homem sexy.
—Não estou fazendo nada demais.—Mordi meus lábios e segurei o cós da sua calça, começando a desprender seu cinto. Porém um toque de telefone me atrapalha. Josh o pega e atende.
—Ok, pode subir.—Desligou o telefone.
Droga.
Ele se afastou bruscamente de mim para buscar o que ele havia pedido por telefone. Levantei e fui até minha cadeira novamente. Logo ele levanta, vai até a porta pegando o que encomendou.