Hydrophis.

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Eu sei, vocês querem me matar! Mas eu estou aqui com um novo capítulo! Quero agradecer imensamente a todos que comentaram e favoritaram! Obrigada por sua recomentação, por todas as palavras e eu fico muito, muito agradecida pelos elogios. Eu quero ser capaz de melhorar e melhorar e ser merecedora de cada um.

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Capítulo 15. Hydrophis - O Amor de uma Mãe.

Ela apontou a varinha, a respiração dela saindo rápido, o coração batendo como galopes de um cavalo. A lua servia como fonte de iluminação para o sereno da noite, o brilho refletido nas águas escuras do Grande Lago de Hogwarts que sempre parecia ter uma camada de neblina ao redor, mesmo nos dias de verão.

"Expelliarmus!" Hermione lançou o feitiço antes mesmo que a pessoa encapuzada pudesse ter a chance de fazer algo contra ela. Tão séria e feroz, ela fuzilou com o olhar o "inimigo" dela, a bravura sobrepondo o medo inicial. Ela ouviu o som quando a varinha caiu nos cascalhos.

"Me diga quem você é." As palavras saíram da boca dela de maneira pausada e forte. Uma ordem explícita. "Agora." A ponta da varinha de Hermione brilhou, apenas esperando o comando.

Ela foi recebida com o silêncio, a escuridão encarou ela, antes de ela ouvir os sussurros em parseltongue.

O medalhão preso no pescoço de Hermione se abriu automaticamente, assim como o medalhão de Salazar Sonserina funcionava. As escritas em língua de cobra nos anéis em volta da ampulheta brilharam em tom de verde e a própria ampulheta começou a girar.

Ele ativou o Vira-Tempo!

"Pare com isso!" Ela ordenou. "Cale a boca! Silencio!" Ela lançou o feitiço, atingindo O Encapuzado no peito, mas já era tarde demais. No solo abaixo dos pés dela, um vácuo, uma espécie de buraco se abriu e ela caiu, com aquela mesma sensação de estar aparatando de forma errada.

O corpo dela bateu contra o asfalto paralelepipedo úmido e gelado. Ela sugou o ar ao sentir o impacto e se virou lentamente, deitando de costas. Hermione piscou algumas vezes, observando o céu noturno e escuro, a neve caía lentamente e se aglomerava no chão.

Isso não pode estar acontecendo, ela temeu. Os olhos ardendo com lágrimas quentes que ameaçavam cair. Não de novo, ela quis gritar e chorar ao mesmo tempo.

Se levantando, ela estremeceu de frio com o sopro do vento. A neve se agarrando ao cabelo dela, a respiração quente que ela exalava contrastava com o frio. Hermione olhou ao redor, tentando reconhecer o lugar onde estava e surpresa, notou que estava perto do Orfanato de Lã.

O que...? Ela não entendia o que estava acontecendo. Aquilo ou Alguém estava tentando mostrar a ela algo? Ela não tinha certeza. Apenas sabia que os eventos estavam sempre levando a Riddle.

Hermione se abraçou, olhando para a rua vazia, ela caminhou até o portão de ferro do Orfanato. Ela olhou para a estrutura da mansão que abrigava os órfãos e notou algumas luzes acesas, ela estava prestes a empurrar o portão de ferro, quando ouviu um barulho vindo daquele famoso Beco. Eram lamúrias baixas, uma espécie de choro que muito se parecia com um animal ferido.

Ela deu um passo para trás e se afastou do portão de ferro, andando hesitantemente até o beco - que poderia muito bem ser chamado de Alley of Wailing. - parando em frente a entrada.

Mais para dentro do beco estava escuro, um breu para ser mais exato, os sons de choro não paravam e toda aquela cena parecia ter vindo de um filme de terror. Hermione estava prestes a investigar quando ouviu passos vindo na direção dela. Para falar a verdade, nem passos direitos pareciam que eram, estava soando mais como pés se arrastando. Ela segurou a varinha mais apertado e então a pessoa surgiu para luz da lua.

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