Venenum

Micrurus.

Perdoem-me por demorar tanto a postar o capítulo. Infelizmente recebi um comentário que abalou com as minhas estruturas em relação a essa história. Eu fiquei muito triste ao ser chamada por nomes de vocabulário chulo e me afastei um pouco. Eu realmente pensei em excluir essa história e deixar ela para lá. Um Feliz Natal a todos. Esta é a única forma que tenho de dar um presente a vocês. Obrigada a Zeus81878 pela  gentileza e por deixar um comentário. 

Capítulo 10. Micrurus— Lugar Nenhum.

Depois que terminou de limpar - algo que ele fez xingando ela mentalmente o tempo todo - Tom, curiosamente, olhou ao redor, tentando compreender onde ele estava e observar o que Granger tinha. A primeira coisa que ele fez, foi olhar os livros e tomos sobre magia que ela tinha. Ele percebeu que ela não era obcecada por somente um tema, em outras palavras, havia vários livros sobre várias magias e poções.

Francamente, Granger tem um conhecimento vasto. Ele admite para si mesmo contragosto. Mas o que mais surpreendeu ele foi que ela estava lendo sobre magia avançada, muito a frente do quinto e sexto ano de Hogwarts. Bem, ele não pode julgar ela, dado do fato que quando estava no terceiro ano, ele já lia e praticava magia do sexto e sétimo ano escolar, mas esse comportamento não é comum. Mas o que é comum quando se trata de Granger?

Ele observa um livro um pouco deslocado, como se fosse colocado na estante recentemente. Magia e Tempo, ele lê, porém não toca no livro.

Tom anda, os dedos longos e pálidos dele fazendo um caminho suave na mesa onde o caldeirão e objetos para poções estavam. Ele faz uma nota mental, olhando com interesse tudo o que podia, entretanto ele não toca em nada. Granger parece muito organizada para não perceber se algo estivesse fora do lugar caso ele mexesse em alguma coisa.

Ele vai para a pequena sala com um sofá de dois lugares, um tapete felpudo, com uma mesa de centro e uma poltrona. Ele não precisa andar muito para ir até a cozinha, também há uma mesa pequena de jantar. Tudo isso parece muito solitário para ele, então ele se faz uma pergunta: Onde estão os pais de Granger?

Tom se decidiu, ele precisa de algumas respostas e ele vai obter elas de Granger. Ele olha para a direita, onde a luz entra e finalmente decide sair para falar com Granger. A primeira coisa que ele faz ao sair, é tropeçar. E adivinhe? Isso não é comum para ele. Tom Riddle sempre teve uma ótima postura e balanço, no entanto, ele não estava preparado para pisar na areia fofa quando saiu. Tom rapidamente refez a compostura, agora olhando de um lado para o outro, não esperando ver a paisagem praiana. Ele olha para a esquerda e depois para a direita, observando a extensão da praia e as folhagens que indicavam que ele estava longe da civilização. Ou pelo menos longe da civilização industrial.

Os olhos dele finalmente caem sobre a pequena figura sentada na areia mais plana, de frente para o mar, observando o sol. Granger. Ele caminha até ela.

Hermione precisou se afastar da presença de Riddle, para colocar os pensamentos dela em ordem. Ela não sabia como deveria agir agora que ajudou Riddle, mas principalmente por que ele está lúcido e acordado. Uma coisa era estar na presença dele enquanto ele ainda estava desacordado, mas agora, ela trouxe ele para a ilha, para o refúgio dela. Hermione sabe que não vai escapar dos questionamentos de Riddle, ele é muito observador, ela só precisa manter a mesma linha de raciocínio e manter uma distância segura, com as 'muralhas de proteção' erguidas contra ele.

"A onde estamos?"

Falando no diabo, ela pensou.

Riddle havia parado bem ao dela , ela olhou para direita, esperando encontrar o rosto dele, mas tudo o que ela viu foi a região da pélvis e as pernas dele. Ela corou com a visão e a proximidade que ele estava dela, Hermione levantou o olhar para encontrar Riddle olhando para ela de cima, com as mãos nos bolsos da calça. Ela piscou algumas vezes.