Austrelaps.

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Eu gostaria de agradecer todo mundo que está lendo e comentado. Obrigada pessoal por me darem essa força, eu espero que vocês estejam gostando!

*Perdoem qualquer erro no texto, eu não fiz a segunda leitura ainda.

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Capítulo 16. Austrelaps Eu ouvi você.

Tom Riddle nunca sentiu medo, receio e hesitação talvez, mas nunca medo, porque poucas coisas tanto no mundo trouxa quanto no mundo bruxo podiam ameaçar a existência dele, principalmente agora com a criação das Horcruxes dele. No entanto, enquanto observava o diário, a Horcrux dele entrar em uma espécie de frenesi assustou ele, ver o diário absorver as memórias e a escrita repetir o nome de Granger, ao ponto da tinta escorrer pelas páginas como se fosse sangue. Ele fecha o diário bruscamente, as mãos e a respiração tremendo.

Leva um tempo para ele estabilizar a respiração e para controlar os próprios pensamentos, olhando fixamente para o diário nas mãos dele.

Tom abre o diário novamente, na esperança que tivesse se acalmado, afinal a senciência do diário está melhorando à medida que ele adiciona novas memórias.

Você está melhor? Ele perguntou.

Desculpe. Tom poderia imaginar o próprio tom de voz dele que o diário estava usando ao se recompor do espetáculo que causou. Acho que tive um excesso de recebimento de informações e sentimentos por um momento. Nós pensamos muito nela, não é? O diário perguntou. As coisas que você fez...Tsc...Tsc...Tsc... Você gostou. Você quer fazer isso de novo. Eu sei. Eu sinto isso.

Tom ergueu uma sobrancelha diante das palavras escritas na página do diário. A própria Horcrux dele estava estudando ele, não de uma forma agressiva -pois ambos tinham um mesmo objetivo sempre -, e também por que ele era o criador e não é como se Tom estivesse odiando, afinal a Horcrux era uma parte dele mesmo, logo então iria se comportar da mesma maneira que ele se comportaria, o que de fato agrada ele. Por um momento fugaz, ele achou que a Horcrux estava ficando defeituosa, mas saber que tudo estava no devido lugar animou ele.

Ela parece ser muito interessante. Pode ser uma aliada? Talvez. Ela viu muitas coisas sobre nós. Oh, eu gostaria de sentir ela. O diário se empolgou. A senciência do diário funcionava a partir do tato, portanto o diário querer o toque dela era o simples fato que gostaria de ler ela.

Conversar com o diário era como conversar consigo mesmo, ambos tinham a mesma linha de raciocínio - uma coisa que Tom realmente gostava porque existiam poucas pessoas ao redor dele que pudessem acompanhar o seus pensamentos - além do que, era um debate sem regras e sem julgamentos sobre suposições, ideias e caminhos por qual correr.

Ela pode ser sim uma aliada formidável sim, ele pensou.

Tom levantou o olhar e encarou o teto do esconderijo na Câmara Secreta, apoiando os braços na armação da cama com o diário no colo e deixou escapar um suspiro, os pensamentos dele correndo em uma tentativa de interpretar Granger. É claro que a memória do tempo em que passaram juntos voltava a mente assim como todas as outras coisas. Havia algo nela que o perturbava. A hesitação constante, como ela sempre conseguia tirar o foco sobre ela para concentrar em outra coisa qualquer, igualmente como a vivacidade a qual ela defendia Dumbledore, mas o fato de ela não dizer nada a Dumbledore sobre tudo o que aconteceu com eles, faz Tom pensar que ela está provavelmente repensando sobre o ilustre professor de transfiguração, o que para Tom é realmente bem-vindo.

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