Venenum

Tropidechis.

Capítulo 21.Tropidechis -  Por que?

Querido Ectur - Não. Bola de papel.

Por favor, Ectur - Muito desesperado. Bola de papel.

Caro Sr.Prewett - Muito formal. Bola de papel.

Ectur, você gostaria de ser o meu par no baile de Halloween?

Aguardo sua resposta.

-Mary Runcorn.

Perfeito! Mary dobrou a carta. Bem, eu espero que esteja bom. Por favor, Deus! Por favor! Ela implorou. O coração dela martelava e ela sentia estranhas borboletas no estômago. Ela apertou a carta contra o peito e reuniu coragem, com a mente ainda implorando ao universo que o desejo dela se realizasse. Por favor!

—

Hermione descansou a cabeça contra os braços, debruçada sobre a mesa do café da manhã, sem muita disposição e desanimada.

"Hermione?" Ectur tentou, notando aparência amuada. Ela não respondeu. Quando um alegre Bilius Weasley tentou animar ela, não teve muito efeito.

"Quer um bolinho de chocolate?" Bilius ofereceu, com uma não muito convencida Hermione o observando. "Tem pedaços de morango dentro. É bom."

E provavelmente era saboroso, mas Hermione não estava com vontade de comer, então ela simplesmente negou.

"O que ela tem?" Lyall Lupin perguntou. Mesmo não prestando atenção na conversa, ela sentiu que a resposta deles foi um dar de ombros, bastante confusos. Todavia, quando todos eles pararam de conversar, Hermione levantou o olhar, estranhando o silêncio.

Foi Ectur que fez um som com a garganta.

"Professor Dumbledore!" Ele exclamou ao mesmo tempo que Hermione sentiu uma mão em seu ombro. Ela olhou para cima e encontrou o olhar Dumbledore através dos óculos de meia-lua.

Dumbledore colocou um pequeno frasco ao lado dela na mesa, era espesso e perolado. Raro e dado por cuidado.

"Professor Dumbledore..." Hermione sussurrou. Em um salto, ela se levantou, passando os braços ao redor dele, entendendo o voto de confiança oferecido. "Muito, muito obrigada!" Ela agradeceu repetidamente.

Enquanto Ectur, Bilius, Lyall e Fred Longbottom observaram a troca confusos, porém com sorrisos, do outro lado do Grande Salão, um furioso Tom Riddle assistia a cena com um aperto de ferro na faca que segurava. Ele esfaqueou o presunto defumado com raiva, os pensamentos dele tão impróprios que se fossem colocados em prática o fariam ir direto para Azkaban perpetuamente e deixariam os que estão presentes no Grande Salão em choque e aterrorizados. Avery nota o aperto que Tom tem, embora ele não seja o único, mas ele cutuca Mulciber antes que o mesmo possa pensar em abrir a boca para perguntar alguma coisa.

Tom a segue com o olhar quando ela recolhe os materiais dela e anda com pressa para longe da mesa da Grifinória sem dar uma segunda olhada. Ectur Prewett faz menção de tentar seguir ela, porém é parado por Bilius, que comenta alguma coisa, fazendo com que Ectur volte a sentar e ter um olhar no rosto que lembra um cachorro chutado.

Tom Riddle não perde tempo, ele se levanta sem cerimônia, não dando espaço para ser interrompido ou seguido.

Dane-se a primeira aula do dia. Ele tem assuntos mais importantes a resolver.

Ele encontrou ela entrando no laboratório de Poções e Alquimia escondido, aproveitando o tempo em que a maioria dos alunos e professores estariam tomando café da manhã antes de começar o dia. Ela parecia desleixada, não muito furtiva e mais com pressa do que discrição, deixando claro que tudo que ela queria era pegar o que tinha que pegar e sair.