Me levantei do banco que eu estava e partir para frente da casa, na esperança de esclarecer os pensamentos mas quando botei o pé para dentro da casa Zelena se pós em minha frente com o olhar me intimando a ficar e conversar com ela. "Sabia que devia ter ido por fora".
-- O que você quer Zelena?-- Curta e grossa, sei que não devia trata-la assim mas é mais forte que eu.
-- Quero conversar, Regina contou a mim e a Emma sobre... bom sobre tudo. Mas fico feliz em saber que de tudo isso saiu uma coisa boa.-- Como assim, coisa boa?
-- O que quer dizer com isso?
-- Não sou mais irmã mais velha, ou seja virei irmã do meio e Regina... bom, continua sendo a irmã mais nova de sempre.-- Percebi que tinha mania de colocar "bom" em quase todas as suas frases.-- O que quero dizer é que espero que sejamos boas irmãs, claro que eu não vou deixar de te irritar apenas vou deixar de dar em cima de Lena pela nossa irmandade.
-- Que reconfortante.
-- Posso continuar se quiser, não tenho problema nenhum com isso.
-- Não, podemos viver em paz e harmonia.-- Um tremor diferente passou pelo meu corpo.
-- Pois então começamos, o que faz acordada a essa hora?
--Estava conversando com uma amiga, e você? O que tá fazendo me espiando?-- Eu nunca fui desconfiada, mas quando acaba de cair do cavalo em relação a algumas pessoas você fica automaticamente na retaguarda.
-- Te esperando para conversar.
-- Pode ser amanhã? Nem sei que horas são e estou morta de cansada.
-- Pode ser, mas amanhã sem exceção.
-- Certo. Onde Tom tá dormindo?
-- No segundo quarto a esquerda.
-- Obrigada, bom a noite Zelena.-- Sorri para ela e a ruiva devolveu o gesto.
Subi para o quarto com uma das palavras que Irís tinha me dito minutos antes martelando minha mente.
"Pense comigo Kara, ele é um robô e robôs em geral tem um botão de desligar, não tem? Procure-o e em caso de estranheza em seu comportamento basta apenas desligar."
Naquele momento as palavras soaram para mim como uma afronta, como eu poderia fazer aquilo? De uma forma tão covarde... Adentrei o quarto e para minha surpresa Tom estava acordado, olhando para a janela.
-- Inicie o protocolo descobertas.-- Uma voz feminina que eu não reconhecia soou de Tom.
-- Tom?
-- Olá projeto 000-1, feito e realizado por Alura Zor-el.-- A voz continuou, eu estava assustada e tinha plena certeza de que meu irmão não estava mais ali.-- A tantas coisas que eu queria te pedir que eu nem sei por onde começar.-- Um homem agora se dirigia a mim.-- Bom... o projeto 000-1 foi uns dos primeiros autônomos da empresa D-Corp, com a expectativa de sucesso quase mínimo tivemos uma considerável surpresa ao saber que além de tudo o autônomo pode se desenvolver e criar seu próprio corpo. No começo usamos o corpo de uma pessoa no qual a causa da morte foi tuberculose, a cobaia na época tinha sete anos e três meses e o corpo estava sendo conservado por uma equipe não identificada do orfanato onde a cobaia vivia. O coração que colocamos no corpo é totalmente mecânico...--Cheguei perto do meu irmão e encostei a mão nele.
"Não interfira na transmissão", "Não interfira na transmissão".
Encostei em sua cabeça e tateei em busca de algo que nem eu mesma sabia o que era, senti elevações e que me fizeram sentir calafrios que foram da base da nunca até a base da coluna, eram cicatrizes. Tateei mais um pouco e senti uma elevação que me indicava que ali ficava o botão de desligar, como Iris previra minutos antes. Eu me sentia mal sobre isso e com certeza não iria fazer
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We are different-- Supercorp--
FanfictionKara Danvers uma jovem que perdeu seus pais quando tinha treze anos, naquele ano ela deixou de ser aquela menina doce e gentil e passou a ser um mulher grossa, fria e acima de tudo muito madura e agora com seus vinte e sete anos estava no último an...