Capítulo 16

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Os portões da Mansão Luthor estavam abertos e não pude deixar de admirar os adornos que tinha no mesmo, a casa ficava ao fundo de todo o terreno e era enorme arrisco a dizer que era bem maior do que a minha. Lena estava me olhando e eu não pude deixar de corar por esse pequeno fato.

-- O que tanto olha?-- Perguntei parando o carro ao lado de uma caminhonete enorme.

-- Sua beleza, o que mais seria?-- Tomate? Não, senhoras e senhores eu era a incarnação da própria cor vermelha.

-- Lena olha o que você fez.-- Disse me virando para a morena.

-- Está ainda mais bonita.-- Me deu um selinho e saiu do carro, na mesma hora o som de um trovão soou pelos ares indicando que uma chuva estava a caminho. Desci do carro e fiquei ao seu lado com a mão coçando para pegar a sua, mas eu não sabia se devia.

-- P-posso segurar s-sua mão?--" Desde de quando você, Kara Danvers, gagueja? Ah sim desde de quando Lena Luthor apareceu na sua vida."

-- Que pergunta, claro que pode.-- Um sorrisão brotou em meus lábios. Fomos para a porta e Lena apertou a campainha.

-- Estou nervosa Lee.-- Falei olhando para ela.-- Nem trouxe nada pra sua mãe.-- Me desesperei, por algum motivo eu queria agradar Lilian de alguma forma ou melhor de qualquer forma.

-- Não fique e nem se preocupe com isso, minha mãe é super de boa com essas coisas e não se importa com coisas materiais.

-- É nisso eu percebi.-- Falei rindo de nervoso.

-- Olá irmã que nem em casa dorme mais.-- A voz do irmão mais velho de Lena invadiu nossos ouvidos e corei pelo seu comentário, Lena se soltou de minha mão e abraçou o irmão com força.

-- Oi Lex, eu também estava com saudade. Como você tá?-- Irônica a morena encerra o toque afetivo.

-- Vá a merda Lena. Salve Karazita, como vai?

-- Oi Lexinho, eu tô bem também, então vai nos convidar para entrar ou terei que tirar do meio da porta com um murro.

-- Nem precisa repetir, não sou eu quem você vai encher de pancada essa noite.

-- Como assim?-- Lena e eu falamos ao mesmo tempo.

-- Ah papai chamou o mala do James para Jantar também assim como o pai dele.

-- Por que papai fez isso?-- Assisti a pele do rosto da morena ao meu lado ir ficando vermelha o que certamente indicava que ela ia ficar com bastante raiva, se é que já não estava.

-- Sabe que ele nunca aceitou seu termino com o mala e não sei se ele sabe que você está acompanhada ou coisa parecida, mais acho que a mamãe falou para ele alguma coisas sobre permis..-- E em menos de um segundo minha mão tampava a boca de Lex impedindo.

"Cala a boca seu jumento ou eu arranco o que você tem no meio das pernas."-- Falei sem fazer som. Tirei a mão e olhei para Lena que estava com o braço cruzado e me encarava com a sobrancelha arqueada e que me fazia tremer na base.

-- Depois eu te conto, apensar de que daqui a duas semanas você vai saber.-- Lex falou e eu o repreendi com o olhar, pelo amor de todas as divindades existentes.

Entramos na casa e observei cada detalhe extremamente encantada, a decoração da mansão era toda em estilo inglês contemporâneo, passamos por quatro salas de estar até eu avistar a sala de jantar formal, eu não gostava muito de espaços formais, era geralmente muito pequeno, mais parece que a palavra "Pequeno" não estava incluso no vocabulário da família Luthor. O espaço era enorme mais não exagerado, havia uma janela que nos dava a vista para o jardim, muito bem feito aliás, onde se podia avistar uma pequena lagoa onde tinha alguns patos com seus filhotes, mais atrás pude avistar um cervo adulto que ao meu ver era um macho muito bem encorpado e junto dele tinha uma fêmea que era completamente graciosa em seus movimentos. Foi ai que percebi que a mansão não tinha muro de trás e que nada separava a propriedade da grande floresta que tinha ao fundo. Por isso os cervos.

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