Capítulo 29

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Pov's Kara

As coisas estavam mais difíceis a cada dia, estava começando a dormir mau por que todos os dias eu ouvia o som das gravações de Tom se repetindo em minha memória, mas me perguntava se realmente não estava acontecendo no quarto ao lado... Lena tenta todos os dias me convencer de que seria melhor eu conversar com ele, mas será mesmo? Quando ouvi de sua boca que seria muito melhor se fosse com ele preferia que estivesse morto era cortante e terrivelmente assustador.

Me pergunto também o porque, percebi pelas filmagens que meu pai tinha apenas começado o que quer que seja aquilo, mas não havia nada depois de dois anos. Pelo visto por um ano o projeto fico sem movimento algum e foi retomado por outro doido de cabelos que mais pareciam pentelhos...

Mas pela primeira vez em duas semanas estávamos fazendo uma coisa boa, estávamos indo ao centro radiológico para Lena fazer sua primeira ecografia e ver o nosso pequeno broto, estava me roendo de ansiedade, Lena estava com a barriga bem grande, enorme para ser sincera, mas ainda assim não deixava de ser linda. Me lembro que na semana passada ela tinha cismado em comer comida japonesa com chocolate saí as pressas de casa, onze e trinta e cinco da noite atrás de um restaurante aberto e depois sai que nem uma doida atrás de um maldito chocolate belga que custou meu rim, para quando terminar de comer assistir Lena com a cabeça dentro da privada comigo em seus flancos tentando lhe transmitir algum consolo.

A sala estava um gelo e eu me perguntava como uma pessoa sã podia ficar ali o dia inteiro...

Senti Lena apertar minha mão com força quando vimos as primeiras imagens no transmissor acima de nossas cabeças, eu já era só lágrimas.

-- Querem ouvir o coração?

-- Que pergunta...--Disse revirando os olhos e recebendo com o maior carinho do mundo um tapa da minha namorada.-- Ain, perdão doutor Castro, poderia sim nos mostrar o batimentos cardíacos do nosso filho, mas assim... quando quiser e se sentir confortável.

-- Desculpe doutor é a ansiedade.-- Lena disse como se explicasse o meu comportamento e eu lá tinha culpa se os profissionais de hoje em dia eram retardados?

-- Tudo bem.-- Ele riu com vontade.

Logo o som dos batimentos estavam preenchendo o ambiente mas tinha alguma coisa errada tinha muito barulho para um só batimento.

-- D-doutor, tem mais de um?

-- Queria fazer uma surpresa tem três ai dentro. -- Levantei da cadeira só pra cair no chão, minhas pernas tinham ficado moles.

-- T-três?-- Meu pai...

-- Trigêmeos?-- Lena perguntou com um sorriso e lágrimas nos olhos.

-- Sim, trigêmeos... meus parabéns. Vou tirar as imagens e logo volto aqui.-- Me levantei do chão e olhei para Lena ainda chocada mas sorrindo.

-- Lena, três filhos de uma vez.-- Soltei uma gargalhada e abracei a mulher a minha frente com vontade.

-- Meu deus Kara, imagina eles correndo pela casa... e você sem saber quem é quem.-- Ela riu da última parte.

-- Mas eu não sou de esquecer quem é quem, sei que ai ser você a confundir os nomes.

-- Nem vem, mas podemos comprar roupas iguais?-- Eu não achava a ideia atrativa, por que eu tinha certeza de que iria me confundir inteira.

-- Claro que podemos, aproveitamos e compramos etiquetas para saber quem é quem.

-- Besta.-- Lena riu, mas parou quando olhou para a porta. Virei e me deparei com Lionel Luthor.

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