Capítulo 2

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Alice.

      Quando saí para fora da escola realmente eles tinham uma van e minhas coisas estavam dentro dela, me fazendo respirar fundo e subir na mesma.

—Não precisa se procupar, é só o verão, logo pode voltar para casa- Léo diz para mim.

—Isso tudo tem haver por eu ser "diferente" não é?- pergunto.

—Como assim?- Percy pergunta me encarando.

—Minha tia contava apenas sobre minha mãe, mas quando o assunto era meu pai ela sempre desviava, como se não pudesse contar ou tivesse medo de contar, mas ela sempre me ensinou algumas coisas- respondo a ele- e sempre acontecem coisas estranhas.

—Que tipo de coisas?- Percy pergunta novamente.

—Uma vez eu caí na piscina quando era pequena e não me afoguei, mesmo estando de baixo dela por um bom tempo- respondo e eles se encaram- mas uma vez eu também coloquei minha mão no fogo e também não me queimei.

—E oquê você estava fazendo para colocar a mão no fogo?- Léo pergunta, penso um pouco.

—Vocês não precisam saber- digo por fim.

—Olha, pode ser um pouco difícil de acreditar no que você vai descobrir, mas a gente te garante que não somoa loucos- Percy começa.

—Se você for vim com assuntos de deuses gregos pode parar por ai- aponto e eles franzem o cenho-minha tia já tentou conversar comigo sobre isso, mas não faz sentido algum.

—Claro que faz, de onde você acha que consegue fazer todas essas coisas?- Léo me encara como se fosse óbvio, respiro fundo.

—Eu devo eatar indo para um hospício- murmuro negando com a cabeça- ok então, de quem vocês são filhos?- pergunto.

—Poseidon- Percy responde.

—Hefesto- Léo diz também.

—E eu?...- pergunto fazendo menção para eles continuarem.

—Mesmo se soubéssemos não poderiamos falar, eles ficam furiosos quando isso acontece-Percy responde e reviro os olhos.

     Fico o caminho inteiro com esse assunto na minha cabeça, não sei se estava mais confusa com o fato dessa história toda envolver meu pai ou por eu estar indo com dois dgarotos desconhecidos que acreditam em deuses gregos para algum lugar.

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—Vocês me trouxeram para o meio do mato?- pergunto inconformada descendo da van.

—É um acampamento Alice- Percy responde rindo- te garanto que dentro dele é maior do que imagina.

—A que ótimo-bufo frustada.

—Você pode leva-la para falar com o Senhor D? Eu preciso encontrar Annabeth- pergunta para Léo, que assente para ele.

—Quem é Senhor D?- pergunto pegando minhas coisas com a ajuda dele.

—Dionísio, deus do Vinho- me responde e o encaro- nós dissemos que era verdade.

    Não respondo mais nada, apenas o seguia pelo lugar, mas uma coisa Percy tinha razão, isso aqui e bem maior do que parece e bem bonito também, talvez muito "chique" para um acampamento de verão. Ele me guia até um local enorme dizendo que era a "Casa Grande", onde tratavam sobre tudo relacionado ao acampamento, ele bate na porta e é possível escutar uma voz nos mandando entrar, abro minha boca indignada dando passos para trás.

—O quê foi?-pergunta me puxando de volta.

—O quê foi? Isso é sério?- respondo com uma pergunta, indgnada com oquê via.

—Aaa, esse é Quiron, nosso instrutor do acampamento- apresenta.

–Ele é.....

—É criança, um centauro- o mesmo me responde.

—Ok-digo respirando fundo- ok, um centauro, oquê mais pode aparecer? Cavalos com asas?- pergunto.

—Eu tenho um, quer ver?- Léo pergunto e minha feição se fecha- aaa, você falou na irônia- entende ficando quieto e Quiron apenas o encara- eu vou ver oquê meus irmãos estão fazendo, então depois a gente fala- completa saindo dali.

—Sente-se senhorita, precisamos conversar- ele diz e assim faço, ele coça a garganta- Senhor D- chama e o homem ao seu lado me encara.

—Uau, maravilha- diz se apoiando um pouco para frente.

—Eu tenho quase certeza que eu te conheço- digo com o cenho franzido e o encarando e ele faz uma cara ofendida.

—Como assim Rose não comentou sobre mim?-dramatiza.

—Dionísio, sabe que ela não podia, ordens de Zeus- Quíron diz dando uma curta risada.

—Como conhece minha tia?- pergunto cruzando os braços e ele sorri cínico.

—Eu sou o pai dela criaturinha- me responde e eu seguro minha risada- por que a risada?.

—Ela fala muito de você- começo tentando segurar a risada- velho rabugento, sem noção, altamente estúpido com os outros, insuportável, ela também....

—Oquê?- ele me corta sério, não aguento e gargalho- eu preciso ter uma séria conversa com aquela garota, fica anos sem vir me ver e ainda fica espalhando coisas sobre mim- completa inconformado.

—Não que seja mentira- Quíron murmura, mas eu havia escutado- mas enfim, creio que Percey e Léo já tenham explicado o porquê de estar aqui.

—A claro-fecho minha feição suspirando- adiantaria alguma coisa eu dizer que não me importo?- pergunto.

—Infelizmente não, somos obrigados a te segurar aqui- Dionísio responde, bufo.

—Qual é, tem tanta gente ali fora, uma mais ou uma a menos não vai fazer diferença para vocês- encaro os mesmos.

—Não, normalmente não faz- Dionísio diz- mas você é diferente garota, seus dias aqui só estão começando.

—Não ligue para ele, vai se adaptar bem aqui o tempo que você ficar- Quíron o corrige- mas uma coisa diferente vai ocorrer com você.

—Oquê?.

—Como dissemos você é diferente garota, felizmente não vai conhecer e nem ser reclamada por seu pai- Dionísio me fala.

—Então por que raios eu estou aqui!?- exclamo impaciente.

—Seus irmãos querem você Alice- Quiron corta a fala do Senhor D- mas é só isso que vai saber por enquanto- reviro os olhos- bem, deixamos um quarto separado para você, é só seguir o corredor, décimo sexto quarto- fala por fim.

—A que maravilha- difo bufando e pegando minhas coisas, saindo dali.

Alice- Uma Nova Deusa no OlímpoOnde histórias criam vida. Descubra agora