Alice- Uma Nova Deusa no Olímpo

Capítulo 32

Continuem comentando igual capítulo passado, que logo ganham outro😘

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—Fiquei preocupada com você.

Ares estava sentado na cama de Alice, enquanto a ruiva fazia curativos e limpava seus ferimentos. Ele não precisava disso, cicatrizaria rápido e logo, mas ela não precisava saber disso.

Quando voltaram para o Olimpo, Hera surtava de todas as maneiras ao ver que seu filho estava todo ensanguentado, mas logo se acalmou e deixou que explicasse todo o ocorrido.

E quando finalmente pararam de encher sua paciência, Alice o puxou para o quarto e começou a limpar seus machucados. Como já havia dito ele não precisava daquilo, mas simplesmente ficou quieto.

Alice.

—Não achei que seria fácil dominar a sua cabeça.

—E não é.

—Então oque aconteceu?– pergunto de maneira calma– pode falar Ares, é algo sério, não vou fazer piadas ou algo do tipo.

—Disse como um dos Titãs estava ansioso pra te conhecer e te tocar de todas as formas possíveis– murmura em resposta, mas eu conseguia sentir raiva em suas palavras– fiquei tão irado que vacilei por um instante e foi o suficiente.

—Ares, eu sei me defender, não pode dar uma brexa desse tipo– minha voz ainda estava calma– você é um dos doze principais deuses do Olimpo, precisa estar presente pra ajudar.

—Eu não sei porquê senti ódio por essa fala– confessa– não deu pra controlar.

—Vocês deuses tem muito problema para lidar com sentimentos– suspiro– nunca passou por sua cabeça ter sentimentos, Ares? Do tipo amoroso?

—Não.

—Sinto lhe informar que talvez seja oque esteja acontecendo– encaro em seus olhos– mas eu não julgo, eu sou irresistível– revira os olhos.

—Você é insuportável, Alice– sorrio com sua fala, para ele eu tinha certeza que não.

—Eu te odeio, mas gosto de quando você está por perto– admito e sua feição continua neutra, porém eu podia ver a confusão em seus olhos.

—Gosta de alguém que acabou de matar dezenas de pessoas, causou várias guerras e só tem ódio para espalhar?

—Você era um pé no saco quando eu cheguei e todo mundo sabe que você pegava demais no meu pé– admito encostando suas costas na cabeceira da minha cama e me sentando em seu colo– mas você foi melhorando, esse ódio que sentiu quando falaram de mim foi ciúmes e raiva por falarem algo tão absurdo de alguém que você considera.

—Errado.

—Errado?– debocho– então por qual motivo foi?

           Simplesmente não havia uma boa resposta para me dar e ele percebeu isso.

         Também nunca cheguei a pensar em ter algum tipo de sentimento por esse ogro, mas agora eu sinto um tipo de carinho por ele, não é tão ruim quanto falam. Ele mata? Sim. Provavelmente causaria uma guerra entre os deuses sem pensar duas vezes? Sim. Mas é o jeitinho dele.

—Sei que nunca será possível de termos algo sério– mordo meu lábio– sabe, deuses traem demais e tudo mais, seu pai é o exemplo.

—Eu não sou o meu pai– retruca, me deixando surpresa.