Malorry Mikhailova, tem sua vida completamente mudada quando é presa em uma das muitas corridas ilegais que acontecia em Miami, tendo que trabalhar com seus dois amigos de infância para pegar o maior chefe do narcotráfico Carter Verone.
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Lorry estava com um macacão branco que no momento estava coberto de tinta. A reforma do galpão havia começado fazia alguns dias e realmente era engraçado Roman tentando se equilibrar em cima de uma escada.
— Brian isso é sério mauricinho? — perguntou Lorry quando foi buscar outra lata de tinta. — Azul?!
— Olha quem fala? A patricinha escolheu rosa! — retrucou o loiro enquanto passava outra camada de tinta no que seria o seu setor.
Eles decidiram que cada um teria uma função na oficina. E queriam trazer um ar moderno para o local, então cada um escolheu uma cor, Brian opitou pelo azul escuro, Lorry pelo rosa, já Roman pelo laranja neon alegando que queria uma lamborghini da mesma cor.
— Rosa é tudo! — falou pegando a lata de tinta do chão. — Onde está a abóbora ambulante ? — perguntou se referindo a Roman que havia sumido dês que quase caiu da escada.
— Foi comprar cervejas!
— Me diga o que fez você o todo certinho Brian O'conner deixar um criminoso fugir? Você deu o seu carro a ele, não deu?
— Dei! Eu devia a ele um carro de dez segundos. — explicou. — Eu paguei minha dívida!
— Entendi. — falou, pegando o pincel e voltando para o seu lado da oficina.
— E você é o Tej?
— Nos conhecemos a quatro anos! Corri contra ele, e bati em um muro de contenção. Foi antes de ele bater em muro e decidir que não iria correr mais! Ele me ajudou! O carro ia explodir, ele me tirou de lá a tempo. Atravessamos a linha de chegada juntos. Meses depois estavamos nos pegando ficamos só na pegação por dois anos então ano passado ele me pediu em namoro. — a ruiva disse com um sorriso no rosto. — Foi um pedido de namoro um tanto diferente, ele me deu o meu Skyline. E você tem interesse em alguém? — perguntou enquanto subia na escada e passava a segunda mão de tinta.
— Tem uma pessoa. Em Los Angeles, mas depois que eu fiz a ela, creio que ela não queira mais olhar na minha cara!
— Ela tem razão em não querer olhar para você, você ofusca qualquer um com esse cabelo oxigenado. Até eu me sinto ofuscada quando você aparece. E olha que ninguém brilha mais que eu. — o loiro riu da amiga que desceu das escadas e se sentou ao seu lado. — Olha se você gostar de verdade dela e claro ela retribuir esse sentimento, ela vai te perdoar pelo seu vacilo. Porque você vacilou.
— O engraçado é que eu não sei se lhe agradeço pela motivação ou se fico triste por vc jogar na minha cara que eu vacilei.
— De nada. — falou. — Agora eu estou atrasada para encontrar Tej. Ele disse que tem uma surpresa para mim. — falou se levantando e pegando as chaves do seu Skyline. — Você fecha. Não deixe essa responsabilidade nas mãos do Roman, mesmo não sabendo onde ele está.
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A caminho do local que iria encontrar Tej: O telefone de Lorry tocou; e um nome reluziu Pai. A mesma conectou ao aparelho em seu ouvido e atendeu!
— Se for para falar de outro serviço, sinto muito em decepcionar mas dessa vez estou fora!
— Por que acha que somente te ligo para falar de serviço? — questionou o homem.
—Porque eu te conheço senhor Ninguém! — reclamou a ruiva. — Temos que conversar sobre esse codinome feio. Ninguém! Que coisa mais sem graça.
— Eu achei criativo. Somente duas pessoas sabem minha real identidade você e a louca da sua mãe!
—Não chame a mamãe louca, ela é apenas enérgica. Mas me diga qual o motivo de você ter me ligado! Da última vez que não atendi você falou com Bilkins.
— Preciso que se infiltre no cartel de um traficante conhecido como Braga!
—Não vai rolar, da última vez que infiltrei em algo, acabei virando dublê de filme de ação, e olha que isso foi a duas semanas atrás. Mande algum subordinado seu.
—Malorry isso é importante.
— Eu sei que é, se não você não estaria me ligando. Preste atenção, depois de muito tempo estou realizando meu sonho em ter uma oficina. Meu relacionamento está perfeito, e não vou deixar isso para fazer mais um trabalho para você.
— Pense bem querida. Lhe dou o prazo de sete meses para pensar, precisamos de prova contra Braga e precisamos saber quem ele é. Pense com carinho querida.
—Pensarei papai, mas já aceite que a resposta provalvelmente será a mesma. Agora preciso desligar. Tchau, e até o próxima vez que você criar coragem para me ligar.
— Tchau querida.
Lorry desligou a chamada e estacionou o carro em frente a oficina de Tej que já a esperava com uma venda em mãos.
— Para que essa venda? — perguntou a ruiva abrindo a porta do passageiro.
— Hoje não meu amor! Hoje sou eu que serei seu motorista. — falou Tej dando meia volta e abrindo a porta do motorista. Lorry soltou o cinto e passou para o outro banco fechando a porta que a pouco foi aberta. — Vire-se. —pediu Tej, a ruiva fez o que o namorado pediu e ele amarrou a venda nos olhos da garota.
— Você não irá me matar e vender meus órgãos para o mercado negro não, né? — brincou, a mesma sentiu o seu cinto ser preso ao redor de seu corpo, e um beijo em sua bochecha. E escutou o barulho da porta ao lado de fechando.
— Seria incapaz. — falou Tej dando partida no Skyline.
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Tej havia estacionado o Skyline e no momento estava ajudando a namorada sair do carro. A guiando, para dentro de uma casa.
— Faz alguns meses que estava pensando que o barco estava pequeno demais. E que chegou a hora de termos algo melhor. — explicou Tej abrindo a porta da casa e levando a ruiva para dentro.
— O que isso significa? — perguntou com curiosidade.
— Senhorita Mikhailova. — Tej soltou a venda dando a visão de uma casa toda mobiliada e com cores vibrantes . — Seja bem vinda a seu novo lar!
