Capítulo 18

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— Onde arrumaram esse monstro aí? — Tej perguntou para Han e Lorry que retirava os plástico do cofre junto a Léo e Santos.

— Você esqueceu que tínhamos uma vida antes disso. — Han falou irônico.

— A minha vida antes disso inclui você meu amor. Aprendi com o melhor técnico de circuito do mundo.

— Fiquei até com diabetes agora. — Roman falou e colou o dedo na boca fingindo estar prestes a vomitar.

Todos pararam lado a lado e observaram o grande cofre, que era quase a réplica do cofre de Hernan Reis.

— Só tem um problema. — a ruiva disse chamando a atenção para si.

— O scanner da palma. — completou Tej fazendo Malorry confirmar com a cabeça. — Eu posso trabalhar com a fechadura, mas sem a palma da mão do Reis nem Sherlock Holmes abre esse cofre.

— Como sabe que é a mão do Reis?

— O cara tem 100 milhões de reais em um cofre. Ele não ia colocar a mão de outra pessoa.

Rico e Tego começaram a discutir novamente em espanhol. Fazendo os demais rirem, com certeza eles aliviaram o clima tenso que ali tinha.

— Como vamos conseguir a mão do cara? — Roman perguntou.

— Han é contigo. — Toretto falou pela primeira vez dês que o cofre chegou.

Han fez careta ao ouvir seu nome.

— Legal o mais difícil fica comigo. — resmungou o homem.

— Eu vou com você. — Gisele se ofereceu caminhando até a saída. — Eu dirijo.

Ambos saíram fazendo Lorry sorrir cúmplice. Realmente formavam um bonito casal, pensou Lorry. Tej se aproximou e abraçou de lado.

— Eu conheço esse sorriso. Minha ruivinha tem cara que vai aprontar uma.

— Eu não. Vou deixar o destino cuidar do Han e da Gisele. Do mesmo jeito que ele nos uniu, vai unir eles também. — Lorry se aproximou e beijou Tej, que abriu um sorriso enorme.

Ambos saíram de mãos dadas até o quarto do casal onde a mala estava em um canto qualquer. E a cama improvisada estava toda bagunçada com cobertores comprados em uma feira, todos com desenhos de onça e flores.

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----- Pessoal venham cá. - gritou Mia para o restante da equipe que estavam concentrados em outros afazeres pelo galpão. - A gente tem um problema!

---- Nossa equipe inteira se ferrou.- Brian completou a fala da namorada.

Lorry olhou sua foto pelo computador e bufou quando viu seu nome completo.

---- Convenhamos que eu estou uma gata nessa foto. - se aproximando mais da tela ela olhou as pequenas informações que estavam em letras pequenas. -  Nacionalidade Russa. Malorry Aleksander Mikhailova, procurada pela Interpol. Não precisava dessa informação.

---- Agora somos procurados. - Mia se sentou novamente em sua cadeira e olhou para a tela do computador. - O serviço de segurança diplomática emitiu os mandados. Agente L. Hobbs.

---- Eu conheço ele. - Lorry chamou a atenção para sí. - Ele é implacável, ele é líder da força tarefa dos federais. Quando o FBI quer encontrar alguém ele manda esse cara, o lance é que ele nunca deixa furo esse pitbull não manda recado. Sangue, bala fúria total esse é o estilo dele.

---- E agora ele está caçando a gente? - Mia perguntou olhando para Brian preoucupada. - Teremos que nós apressar.

---- Como? As coisas já estão difíceis para nós sem esse pitbull maluco atrás de nós. A gente precisa de mais tempo para respirar.

---- Roman tem razão. - Dom falou atraindo a atenção dos demais que se perguntavam dês de quando Roman tem razão?. - Estamos precisando de ar fresco.

_∆_

O barulho do local era alto demais. Músicas altas, mulheres dançando, homens ostentando seus carros. Era quase que Miami para Lorry que estava sentada no capô de seu Toyota com Roman ao seu lado.

---- Toretto. - gritou Luke Hobbs adentrando no meio da multidão. - Você está preso.

---- Preso? Eu não estou me sentindo nem um pouco preso. - o sarcasmo era evidente da voz de Dom. - E vc Brian?

---- Nem um pouco? Lorry?

---- Nunca me senti tão livre em minha vida. - a ruiva falou com ironia fazendo Hobbs fechar os punhos com força.

---- É só dar um tempinho que daqui a pouco a ficha caí. - Luke zombou da cara deles.

---- A gente não matou os federais!-explicou Brian com esperança que Hobbs acreditasse.

---- Eu não quero saber, eu vou levar dois palhaços que estão na minha lista. E uma patricinha que tem dado muito trabalho ao sistema da Interpol.

---- Sei. Tenta a sorte. - Lorry zombou descendo do capô do seu carro e indo do lado de Brian. - Pode parecer um herói agora, mas você apenas é um pitbull raivoso.

---- Que engraçado, vindo de uma filhinha de papai, que nunca deve ter contado aos amiguinhos a sujeirada que fez. Você está mais suja que eles. E de um cara que fez o juramento a corporação policial e desonrou isso. E um babaca projeto de machão que quase matou um homem com uma chave de roda. É valentão se vira e coloca as mãos nas costas.

---- Não estou afim não.

---- Você está errado pensando que tem outra opção moleque. - Dom se aproximou de Hobbs fazendo os demais policiais erguer suas armas.

---- O seu erro é pensar que está na América, você está muito longe de casa. Aqui é o BRASIL. - falou erguendo seus braços fazendo as pessoas erguer suas armas em direção a Hobbs e seus policiais. Lorry vendo aquelas pessoas erguendo um revólver suspirou e tirou de baixo do carro em que Brian estava encostado, um metralhadora e erguendo em direção a Hobbs.

---- Eu posso ser uma patricinha filhinha de papai como você diz, mas eu lhe garanto que se você pitbull não fizer a escolha certa, você irá se arrepender de ter me conhecido.

---- Vamos embora chefe deixa para lá. - falou um dos subordinados de Hobbs em seu ouvido. - Esse malandro e essa garota não perdem por esperar.

---- A gente se vê Toretto!

---- Estou louco para isso acontecer.

Hobbs junto a sua equipe saíram furioso. Lorry colocou a metralhadora em seu ombro sendo segurado pela alça. E olhou para Dom.

---- Suas aulas de geografia estão em dia em Dom. O Brasil também fica na América. - Lorry zombou com um sorriso no rosto. - Eu estava louca para testar meu novo brinquedinho.

On the edge - Tej ParkerOnde histórias criam vida. Descubra agora