Capítulo 9

3.6K 311 28
                                    

O TRIO SE REUNIU JUNTO A TEJ, no galpão onde a mágica  seria feita

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

O TRIO SE REUNIU JUNTO A TEJ, no galpão onde a mágica  seria feita.

Tej abraçava a cintura da ruiva, e olhava Roman e Brian com expectativa.

— E aí o que vocês acharam?! — perguntou Tej.

— Eu achei perfeito. Aqui é deposito de que?! — Brian perguntou. Tej e Lorry sorriram cúmplices e Roman e Brian os olhavam confusos.

O casal abriu o deposito e mostraram diversos carros fazendo Brian e Roman sorrirem.

(...)

— E ai Jimmy, você pode me arrumar uma garrafa de nitro meio vazia?! — Lorry perguntou ao sair debaixo de seu Toyota 1994, que Brian e Roman não fazia idéia de onde saiu.

— Eu já instalei uma no seu.

— Eu sei, mas o outro cilindro irei usar para outra coisa o meu bebê está um pouco pesado. Você sabe né. — disse dando uns soquinhos na porta do carro.

(...)

Malorry sorri ao ver o por do sol no porto, pela primeira vez em anos as pessoas que mais amava estava ao seu lado.

— Quando que foi que você começou a comer desse jeito?! — Brian perguntou a Roman que comia um sanduíche.

— Eu já fui preso. — falou suspirando. — Eu sei como a comida de lá caí mal no meu lindo estômago! — Brian e Lorry caíram na risada. — Do jeito que as coisas andam, não vai demorar muito para mim voltar para lá ou morrer. Então estou tentando comer o máximo que der e quando der. E tem mais o doutor disse que minha boca é nervosa.

— Lembra de quando a gente era pequenos, jogando futebol na lama, Lorry nos fazendo brincar de boneca com ela, nos metendo em confusão, quanta besteira nós fizemos. — Brian ia dizendo e as lembranças invadiram a mente da mulher ao seu lado. — Quando você foi preso, tanto faz que eu fosse um policial, se eu pudesse ter feito alguma coisa eu teria feito. Eu queria que você soubesse disso.

— Por isso deixou o cara fugir em Los Angeles?!

— Acho que teve haver com isso. — Brian confirmou.

— Quando me prenderam, não foi culpa sua. Foi só minha, senhor Roman Pearce, negão, maluco, ninguém mandava em mim, era carreira solo.

— Agora não é mais. — disse a ruiva parando de encarar o por do sol para encarar os amigos. Ela os puxou para um abraço e escutou Brian dizendo não é mais não. — Agora em diante vai ser como sempre deveria ser, nós três contra o mundo

(...)

O dia amanheceu e os três levantaram anciosos, aquele dia iria descidir o que iria acontecer com eles. O plano poderia dar certo, tinha a possibilidade de irem presos ou serem mortos.

Eles torciam muito para primeira opção.

— Vamos nessa gente. — Lorry falou pelo comunicador.

— É vocês já sabem o plano, fiquem de vigia, se concentrem, lembrem-se pista de pouso na avenida Neowood é a terceira saída depois da ponte. — diz Brian pelo comunicador.

— E aí idiota vai amarelar?! — Brian perguntou quando o carro de Roman parou ao seu lado direito e Lorry do lado direito.

— Qual é meu irmão, um babaca assassino e um policial corrupto. — Roman fez graça. — Eu tô no meu ambiente.

— Idiotas iguais a vocês são os primeiros a amarelar... — Lorry mal terminou de falar quando Enrique, Roberto e o tal de Carlos pararam na frente deles. — É agora...

Eles chegaram a uma comunidade, onde havia uma mulher colocando roupas no varal.

Estacionaram e saíram dos carros. Enrique, Roberto e Carlos tiraram alguns martelos do porta malas.

— Vamos. — Roberto disse enquanto girava o martelo em sua mão.

Os três foram até os três homens que bateram na porta de uma casa, e de dentro saiu um homem que disse que estava tudo pronto.

A ruiva olhou para os lados vendo uma mulher falando ao telefone. Mas sua atenção foi direto para os três homens dentro da casa que  quebravam uma das paredes da casa.

E de dentro da parede tiraram muito dinheiro. Que foi colocado em bolsas pretas e as jogaram para Brian.

— Carrega. — disse Enrique.

— Viramos empregados agora. — a ruiva resmungou. Os homens saíram da casa e colocaram as malas nos porta malas dos carros. — duas malas cada carro é isso?!

Sons de sirene e de helicópteros foram ouvidas deixando as pessoas aprencivas. Brian sussurou alguma coisa que Lorry não ouviu, a mesma só prestava atenção em Roman indo em direção ao carro de Enrique, Roberto e Carlos. Roman fez alguma coisa para que o carro fosse em direção as viaturas. O mesmo saiu rindo e fazendo algo estranho com a sua blusa. Lorry sorriu para o amigo. A ruiva deu partida e passou pelas roupas e seguindo Brian enquanto Roman ia atrás dela.

A ruiva começou a desviar dos carros enquanto Carlos tremia ao seu lado.

—  Você é muito medroso. Vira homem rapaz. — a mesma disse sarcástica enquanto tentava ao máximo controlar as risadas. Lorry ouviu Brian pedindo para que ela e Roman o seguisse fazendo a mesma trocar de marcha e apertar o acelerador.

Ela estava a 120 por hora. E tentando ao máximo desviar dos  carros.

Lorry olhou para fora da janela vendo as viaturas os perseguindo.

— Esse povo não descansa. — resmungou. Carlos começou a choramingar. — Sério, se você não calar essa boca eu te jogo para fora desse carro. Estou na tua cola Brian.

Um helicóptero sobrevoou os carros parando em frente a Brian eles viram quando os policias apontaram os canjos eletromagnetismos para eles fazendo a ruiva revirar os olhos. Ela apertou o freio fazendo seu carro derrapar. O mesmo foi feito por Brian e Roman. Um canjo foi disparado em direção do carro de Lorry acertando no capô.

— Droga. — resmungou olhando o canjo. Uma idéia veio em sua cabeça de imediato, era uma idéia doida mas que tinha que ser feita. — Pega o volante. — disse ao ver os aparelhos do carro dando curto. Carlos começou a falar que não sabia dirigir. — É só você segurar firme. — ela disse ao colocar as mãos de Carlos no volante a mesma começou a sair pela janela enrolando sua bandana na mão e começou a tentar tirar o gancho.

— GAROTA VOCÊ TA LOUCA. — ela escutou Roman gritar, mas a mesma não deu muita atenção.

O carro já não estava mais no asfalto, Carlos era péssimo segurando um volante. Lorry fazia todo o esforço possível para tirar o canjo e ao mesmo tempo tentava não tirar o pé do acelerador. A mesma não sabia de onde tirou toda aquela força, mas conseguiu arrancar o canjo e o jogou em uma das viatura atrás de seu carro.

_____________


On the edge - Tej ParkerOnde histórias criam vida. Descubra agora