"Ele descansa a cabeça em meu braço, sua mão procura a minha, ao encontrar a segura de braços dados, ele estava bêbado, e eu sem entender,Gai olha para mim.
- Já quer ir embora? -Afirmo -Ok, irei pagar a conta. -E se levanta e caminha até o caixa.
Ouso um ronco baixo vindo do moreno, com a mão vaga, retiro da frente de seu rosto fios de cabelo que o cobria..."Uma música cantada por uma voz triste me desperta para a realidade, deixando o livro de lado.
- Todo mundo procurando minha menina,minha casa rodiada de polícia... A minha menina é um anjo, só fiz questão de leva ela pro céus... Cheguei-A porta da minha casa se abre, como eu já havia percebido, Anko entra triste.
- Oi amiga, senta aqui... -Ela nega.
- Vou deitar um pouco, vou te mandar um vídeo, é para você mostrar para o Kedama. -Ela retira a jaqueta a pendurando sobre o cabideiro, acaricia meu gato e continua andando - ...Pra tentar livra desse mundo sujo imundo... pra tentar livra desse mundo tão cruel... - Depois ela fecha a porta do meu quarto ficando sozinha em seu mundo triste, ela comeca chorar alto, gritar e resmungar palavras amargas, e agora ela ira ligar o radio, ouvira uma musica triste no volume maximo, eu e os vizinhos estamos acostumados, era sempre assim, toda vez que ela se machucava emocionalmente, depois saia brevemente, pegava o seu prato de comida feito que eu deixei na geladeira, comia melancolicamente, sentava perto de mim deitado no sofa, pedia desculpa por estar usando meu quarto, como eu nao ligo, ela volta e se tranca no comodo, no outro dia ela esta sorrindo e fazendo o cafe da manha cantarolando "Marry me, Bellamy".
Ao som de "The heart from your hate" ela gritava, ouso batidas na porta, levanto me indo ver era.
- Boa noite Sr. Umino -Era Roger, o garoto do andar de baixo, ele passeava com o Keda.
- Ah, Roger, boa noite... Veio levar o Keda para passear? uma hora dessas? - Olho para o relogio de parede que ficava na cozinha e volto olhar para o menino.
- Nao senhor, parece que a senhorita Anko esta triste de novo, trouxe uns Profiterole que eu comprei no caminho e lembrei dela, espero que ela ainda goste de Profiterole de creme -Ele me entrega um saquinho marrrom e sorri envergonhado, nao era segredo algum os sentimentos de roger pela Anko - E, para o senhor... vim trazer um bolo que minha mae fez, ela quis agradecer por ajuda-la a limpar o apartamento enquanto eu estava de repouso. - Ele diz.
Ah sim, lembro me de tal incidente, Roger, enquanto passeava com os cães sofreu uma queda, fraturando a Tíbia, após trincar o osso da perna esquerda, teve que ser socorrido as presas por uma unidade medica, ficou de repouso em casa e nao podia se movimentar por conta do gesso.
- Ah não precisava Ro, ajudei sua mãe de bom coração! -Ele insiste e pego o bolo, olho para o seu pé - Já está podendo andar?
- Muletas por enquanto -Ele mostra. - Bom acho que eu vou indo, seu marido está aí?
Eu não esperava ele lembrar do Sukea.
- Ele foi para Paris... -Digo vagamente.
- Deve estar com saudades né? -Ele pergunta inocente, não queria ser grosso com Roger, ele ainda era uma criança, então afirmo e ele sorri - Ele te ama muito Sr.Iruka! Desde o dia em que o senhor veio morar no prédio sabíamos que era uma boa pessoa, mais era conservado, mesmo com a senhorita Anko, quase não sorria em público, da minha janela pude ver vocês dois andando juntos indo para o quarteirão atrás do prédio, o senhor estava sorrindo muito! -Ele ri.
Para Roger...está me machucando...
- Estava é? -Foi a única resposta que eu consegui formar, e mesmo assim saiu como uma pergunta.
- E pela cara do seu marido, ele parece ter ganhado na loteria e... -O celular dele toca, e eu agradeço mentalmente a pessoa que ligava pra ele - Ok, Sr.Iruka, estou indo! Tenho que jantar!
- Obrigado pelos presentes! -Digo com um sorriso falso, acho que não iria sorrir por um tempo, não enquanto a lembrança do Sukea ficasse me perseguindo.
O rapaz sai e eu fecho a porta.
É como se o mundo estivesse me jogando na cara "Porque o expulsou?" Sei que eu fiz o que achei certo para mim, mais porque estou tão confuso?! Será que essa noite iria piorar? Porque eu...
Meu celular toca.
- Benção vovó -Murmuro guardando os doces na geladeira.
- Não me venha com vovó! -Ela exclama.
- Estou com dor de cabeça não grite! -Coloco no viva voz, o som da anjo estava alto de mais para ouvir normalmente.
- Você dispensou o Don Juan inglês!? -Ela exclama novamente indignada.
- Por favor você também não! - Pego um prato e coloco os doces da Anko.
- Iruka! Você não pensa e...
- EU TENHO DIREITO! -Grito derrubando o prato no chão.
A musica é baixada e anko sai do quarto com os olhos inchados me olhando surpresa.
- Fale baixo comigo Iruka! -A velha bailarina diz. -Escuta aqui!
- NÃO! ESCUTA AQUI A SENHORA! EU JA ESTOU CANSADO! DESDE QUE AQUELE IDIOTA SAIU PELA PORTA DA MINHA CASA EU ESTOU MAL! ME SENTINDO CULPADO! SOU CULPADO? SIM! IDAI?! FUI BEIJADO A FORÇA! TENHO TODO O DIREITO DE ODIAR O SUKEA! MAIS PORQUE AS POHA DO MUNDO ESTA FAZENDO EU FICAR PENSANDO NAQUELE IDIOTA!! - Explodi e antes de eu continuar...
- É assim que você vê a situação? -Minha vó pergunta calma.
- E como mais eu iria interpretar?!? -Pergunto desviando os cacos e indo para o sofá, Anko ainda me olhava da porta.
- Ele te ama! -Ela diz.
- Eu amo outro! -Contradiz minha voz sabia.
- VOCE É IDIOTA IRUKA?!?! -A velha explode e eu engoli em seco. -Você realmente não percebeu nada?!
- O que a senhora quer dizer? -Anko arregala os olhos e corre para pegar o livro em cima do balcão folheando rápido as folhas soltas.
- Você é um sonso! -Ela diz - Pesquisa o nome do Hatake Kakashi no Google! Veja uma foto que ele está Com o segurança dele! -obedeco...
- Não pode ser...esse é, o senhor Gai? Mais... O que o senhor Gai estava fazendo com o Sukea?
- O quão burro o ser humano pode ser?! -Minha vó pergunta.
- Não existe Sukea... -Anko diz de costas.
- Eu não estou entendendo! -Difo e minha vó gargalha.
- LERDO!! Pensa comigo! O que o "Sukea" fazia no computador? -Madame Adeline pergunta.
- Digitava os manuscritos do trabalho.
- Manuscrito... O que você recebeu do "Sukea"? -Ela continua e Anko se vira para mim.
- Um manuscrito de um livro... -A morena murmura.
- E o Hatake Kakashi trabalha em que? -Adeline novamente.
- Escritor...de livros, antigo trabalho... Segurança, carro, França, INGLATERRA! HATAKE KAKASHI É INGLÊS! O SUKEA É INGLÊS! -seu estava em choque e minha avó gargalhando do outro lado da linha.
- O seu lerdo! O Sukea é o Hatake Kakashi! -Adeline ria.
- Não... Não pode ser -Seu estava pasmo.
- Iruka, esse livro é do Kakashi, e se você nunca falou com o Kakashi... Como ele sabe sobre nós? -Anko pergunta- E você não acha estranho o nome do cachorro do Kakashi do livro ser...
- Pakkun! -Era verdade... O Sukea, é o Kakashi.
- Tu recusou o seu escritor favorito! -Minha vó estava se matando de rir e eu estava chorando.
- Isso só pode ser uma brincadeira, e afinal o Sukea tbm é fã do Kakashi e... -Seu tentava arrumar algo que provasse que elas estavam erradas, mas, a Anko leu aquele pedaço do livro.
- "Desculpe... Se você chegou até aqui sem ter descobrido ainda foi porque eu cometi algum erro né iru?" -Anko para explica a mão na boca e eu estava chocado de mais para me encher a única expressão minha era o piscar dos olhos para que as lágrimas caissem pois embaçavam meus olhos.
-Ele já havia me contado que era o Kakashi a muito tempo -Adeline confessa. - Disse que lhe faria uma surpresa, só que a minutos atrás recebo uma ligação dele falando que deu tudo errado e... -Desligo o celular na cara da minha avó.
Não posso acreditar...como eu fui tão idiota?
- "Só queria te mostrar o meu jardim em Londres..." -Anko diz e esse foi o estopim.
-ANKO! eu preciso sair daqui agora! -Levanto do sofá indo para o quarto.
-Como assim louco! Agora? Para onde voce vai?! -Ela se assusta.
-Paris! -Levanto me da cama.
-Paris?!? A-agora?!?! -Ela se sobresalta parando na minha frente com a inútil tentativa de me parar - Iruka voce nao está pensando direito!
- Estou pensando perfeitamente! Ja disse estou indo para Paris!
- Mais ele... -A mesma começa.
- Eu já disse! Eu amo o Hatake Kakashi! E se o Sukea for o kakashi! Eu estava na frente do amor da minha vida o tempo todo! Não tente me impedir Anko! -Digo e ela sorri.
- Vou comprar as passagens amigo! Vamos para Paris! -Ela diz saltitando.
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Leia-me Iruka
FanfictionIruka se apaixona por um escritor fantasma, seu pseudónimo é Sukea. O dono do coração do leitor e desse nome peculiar, não é ninguém menos que Hatake Kakashi. A nossa historia de amor acontece na bela Amsterdã, com suas paisagens perfeitas e suas ru...