A casa número 15

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Olá :3
Capítulo novo, antes do esperado. Quem amou?

Boa leitura!
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- Nós vamos hoje para a casa do endereço? - perguntou Happy, bebendo um pouco de suco em seguida.

- Sim. Você não quer ir?

- Não, mas estou curioso para saber o que tem lá - respondeu sincero, remexendo a panqueca em seu prato. - Eu vou com você! - disse determinado.

- Obrigada - sorriu agradecida.

- Até porque, você se assusta muita fácil. Não duvido que saia correndo só de ver a fachada da casa - zombou, colocando as patinhas na frente da boca.

- Parece que alguém está querendo ficar com fome hoje - olhou para o pequeno, começando a puxar o prato.

- Lucy, eu já disse o quanto você é linda e maravilhosa?

- Depois reclama quando chamo de trapaceiro... - riu.

Por um momento, ambos esqueceram do que acontecia ao redor, apenas aproveitando a companhia um do outro. Riram e brincaram como se nada mais importasse, pois sabiam que precisavam daquele tempo de descontração antes do que estava por vir.

Assim que terminaram o café da manhã, Lucy lavou toda a louça, enquanto Happy a ajudava a enxugar e guardar tudo. Estavam adiando o máximo que podiam a visita até a casa do endereço. Quando por fim terminaram, souberam que não podiam mais enrolar.

- Aqui, Happy. Use esse colar e não o tire por nada, sim?

- Aye!

- Pronto?

- Nem um pouco...

- Eu também não estou, mas não quero envolver mais ninguém nisso...

- Começa a andar, então. Não temos o dia todo - disse, pousando na cabeça da loira.

- Nada folgado, né?

- Só estou na melhor posição para te defender, caso necessário.

- Claro, proteger... - riu, descendo a escada.

O endereço da casa não era muito exato, pois a rua não tinha um nome específico. Makarov apenas tinha escrito no papel, "Praça das rosas, número 15". Lucy já havia ouvido falar daquele lugar, mas só coisa ruim.

Idosos da região costumavam dizer que, aquela praça, foi construída onde antes tinha uma enorme pedra sagrada e, por essa razão, o lugar era amaldiçoado e só atraia a desgraça. A história espalhou-se como fogo, fazendo com que as pessoas começassem a evitar o lugar.

A dupla nunca tinha passado por aquela região, ela ficava ao leste do apartamento de Lucy, nos limites da cidade. Não demorava mais do que cinco minutos e, sabendo disso, menos vontade de estar ali eles tinham.

Conforme Lucy andava, parecia que o ar começava a "pesar" e o céu a escurecer mais rápido. Bastou colocar um pé na calçada da praça, para um arrepio subir por sua coluna, como um alerta de que os dois deveriam sair logo dali.

Ignorando a sensação, Lucy engoliu em seco, tirou Happy de sua cabeça e o abraçou, começando a analisar ao redor. As casas eram de madeira desgastada, a grande maioria quebrada. Poucas casas estavam totalmente inteiras, parecia até que tinha tido alguma luta destrutiva por ali.

A Praça em si parecia normal. Não era muito grande, mas o suficiente para abrigar dois bancos de madeira e uma árvore no centro, além de rosas de várias cores espalhadas pelo gramado. Uma visão realmente agradável.

A casa que procuravam, por incrível que pareça, era uma das poucas intactas, podendo ser confundida com uma casa normal, se não fossem as outras ao seu redor.

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