A caixa trancada

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Olá, como vão?
Qualquer semelhança com a versão antiga da história não é coincidência, estou reescrevendo usando algumas partes (de quando a fic ainda fazia sentido (>‿<) ).

Apesar de tudo ainda é a mesma história, só que diferente... Acho que deu pra entender.

Boa leitura!
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O ar ficou até mais puro depois da limpeza, Natsu e Happy nunca tinham visto tanta coisa jogada no chão e nos móveis. Com toda a certeza, o esforço valeu a pena, pois conseguiam se movimentar livremente pela casa.

Largados no chão, os dois até se esqueceram o porquê da perseguição anterior, tudo o que importava era descansar. Happy, sempre atento, aproveitou esse tempo para observar seu amigo, ele sentia que algo estava errado com o rosado, mas não sabia o quê.

Natsu sempre foi uma pessoa muito alegre, ficar olhando para o nada com uma expressão séria não era algo muito comum, o exceed sabia muito bem disso, por isso desconfiava que ele escondia algo.

- Natsu?

- Hum?

- Está tudo bem?

- Claro, por quê?

- Você está pensativo demais.

- É apenas o cansaço. Eu acho...

- Credo, você está pegando a estranheza da Lucy - sorriu.

- O quê? E tem como pegar a estranheza de outra pessoa? - perguntou curioso.

- Parece que sim... Ei! Natsu, estou com fome - colocou a pata na barriga ao ouvir ela roncar.

- Então, vamos pescar! Eu estou animado! - levantou-se do chão e pegou as varas de pescar que estavam guardadas em um armário, perto da porta.

- Peixes, aí vou eu! - o gatinho abriu a porta e saiu voando.

- Apressado como sempre... - murmurou, balançando a cabeça.

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Lucy tinha acabado de chegar em sua casa, quando viu uma caixa em cima de seu sofá. Não fazia nem cinco minutos que tinha saído para ir na padaria e, quando saiu, não havia nada ali.

Deixando a sacola com pães em cima da mesa, aproximou-se da tal caixa. Ela era simples, de papelão, e não tinha mais do que 10 cemitério de altura. Lucy revirou a caixa, procurando algum endereço ou nome, mas não encontrou nada.

- Estranho...

Apesar de estar com certo receio, a curiosidade falou mais alto e a loira abriu a tal caixa. Dentro havia outra caixa, mas dessa vez cinza e de metal, fechada por um cadeado. Parecia uma caixinha de joias, só que sem decorações.

- Ué? - resmungou, balançando a caixinha para ver se tinha algo dentro. - Está trancada e não veio a chave, só pode ser pegadinha...

Pensando em alternativas de descobrir o que tinha ali dentro, Lucy tacou a caixinha no chão e, na hora ela se abriu. Animada, a loira se aproximou, atenta a qualquer movimento e, antes de conseguir encostar no objeto, ele brilhou e sumiu diante dos seus olhos.

- Hã? Cadê? - virou, procurando ao redor, mas nem a caixa de papelão estava em seu sofá. Tudo tinha sumido. - Parabéns, Lucy, você está ficando doida - riu de sim mesma. - Melhor eu ir tomar banho, antes que apareça outra caixa misteriosa...

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Peixes, seres vivos tão magníficos, rápidos na fuga e escorregadios como sabonete molhado. Pescá-los requeria muita paciência, algo que o exceed parecia desconhecer naquele momento.

Espectro FlamejanteOnde histórias criam vida. Descubra agora