A cidade escondida

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Olá :3
Quem é vivo sempre aparece...

Desculpa pela enorme demora, passei o mês fazendo exames e passando em médico. Parece que quanto mais eu tento resolver meus problemas, novos problemas aparecem...

Agora, deixando minha saúde bagunçada de lado, cá está o capítulo novo 🥰

Boa leitura.
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Erza transferiu um pouco de magia para o rastreador e tudo ficou branco, dificultando a visão dos três. Antes que pudessem piscar, já estavam deitados na neve fria, exatamente na frente da casa de Cassandra.

— Cruzes, a casa da maluca — Happy levantou-se rapidamente.

— Hum! Então aqui é Snowball — Erza olhou ao redor. — Não tem nada aqui.

— Eu disse — sussurrou Gray, fazendo Happy rir.

— Aquilo é uma montanha? — apontou para a esquerda?

— Sim. Atrás da casa fica o Templo, lá atrás é onde está a estação.

— E para a direita?

— Não faço ideia.

— Então, está decidido, é para lá que iremos — começou a andar, sem esperar resposta.

O trio seguiu o caminho escolhido pela ruiva. Tudo o que viam era neve e mais neve. Nada de diferente, além da imensidão branca.

Andaram sem rumo, sempre atentos para qualquer coisa diferente que pudessem encontrar. Não havia sinal de nenhuma civilização, parecia impossível alguém sobreviver ali. Os três já estavam cogitando a ideia de voltar, quando Happy viu algo preto no chão.

— Olha! Um peixe! — voou animado assim que avistou um pequeno peixe no chão.

— Happy! — Gray tentou impedí-lo, mas já era tarde.

O exceed puxou o peixe com toda sua força, erguendo-o do chão. Poucos segundos depois, o chão começou a tremer, fazendo com que o gatinho se assustasse e voltasse voando para onde estavam os amigos.

Um pouco para a frente de onde antes estava o peixe, um buraco quadrado se abriu. Dentro, uma escada branca levava para um túnel subterrâneo.

— Parece que achei a cidade — disse Happy de boca cheia.

— Um peixe era a entrada? — Gray olhou com dúvida para a entrada.

— Vamos entrar! — Erza tomou a frente, descendo primeiro.

O caminho era estreito, obrigando-os a se abaixarem um pouco para que pudessem passar. As paredes e o teto de neve pareciam que iriam desabar a qualquer momento, fazendo com que acelerassem a caminhada para evitar o pior. No final do túnel, uma porta branca impedia a passagem.

Aproximando-se com cautela, Erza viu três formatos na porta: um boneco de neve no centro, um círculo na direita e um floco de neve na esquerda.

— A porta está trancada — tentou abrir, empurrando.

— Deve ter alguma chave — Happy olhou para os lados, atrás de uma.

— Não tem fechadura.

— E se preenchermos esses buracos aí com neve? — sugeriu Gray.

— Pode funcionar…

Seguindo a ideia do moreno, os três começaram a pegar um pouco de neve das paredes do túnel, preenchendo cada buraco até a porta parecer apenas um grande e completo retângulo branco.

Espectro FlamejanteOnde histórias criam vida. Descubra agora