Espectro Flamejante

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Olá, como estão?

O capítulo de hoje explica o porquê da história ter o nome que tem. Quem aind não sabe, vai ficar sabendo \o/

Boa leitura!
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Viajem longa era apelido. Lucy não fazia ideia de quanto tempo precisou andar para chegar até a casa. Passaram a noite caminhando, parando poucas horas para descansar. Não podiam bobear, se parassem muito, o Conselho poderia rastreá-los.

Durante o percurso, conversaram pouco para não fazer barulho. Aproveitando-se disso, as duas loiras comeram as marmitas tranquilamente, sem pressa.Ez tá,

Felizmente, a demora valeu a pena. Quando o dia começou a clarear, o grupo chegou no local certo. Happy mal esperou que Lucy pudesse observar a paisagem, jogou-se no colo da loira, chorando sem parar.

— É bom te ver de volta, Happy — disse, com os olhos cheios de lágrimas.

— Sua estranha, eu fiquei preocupado…

— Desculpa, está tudo bem agora.

— Vila Bela, uma boa escolha — disse Lina, olhando as árvores.

— Você já veio aqui, Lina?

— Sim! É um ótimo lugar para procurar ervas para chás. Poucas pessoas arriscam-se em vir aqui, por ser muito distante das grandes cidades.

— Isso é bom. Estaremos seguras por enquanto.

— Vão ficar enrolando ou vão entrar logo? O café está pronto — Gray chamou as duas loiras, sorrindo de parar.

— Já estamos indo!

A casa escolhida por Gray ficava afastada do restante da vila, no meio da floresta. Por fora, parecia um simples chalé de madeira, com dois andares. Por dentro, a impressão era outra.

No andar de baixo, a sala ficava logo na entrada, do lado direito tinha uma abertura para a cozinha e, no lado esquerdo, uma biblioteca com livros sobre magia. Ao fundo, uma sala de jogos, seguida por um banheiro, a lavanderia e um quintal espaçoso.

O andar de cima tinha quartos suficientes para todos ali, com três banheiros bem localizados. As duas loiras olharam admiradas para a casa, não esperavam que fosse ser tão grande.

Quando sentaram-se para tomar o café da manhã, não esconderam a surpresa com o lugar. Lucy não tardou em voltar ao normal, rapidamente apresentando a amiga, pois sabia que todos deviam estar curiosos, afinal, no início, apenas ela fugiria da prisão.

— Você também estava presa, Lina? — perguntou Erza, simpatizando com a segunda loira.

— Sim! Inicialmente, fui acusada de furto, mas logo fui inocentada…

— E por que ainda estava lá?

— Há muitos anos, escrevi alguns insultos em um momento de revolta com o Conselho, não era para enviar para ninguém, foi só a forma que encontrei de desabafar. Infelizmente, encontraram a folha enquanto investigavam minha casa, e decidiram me manter presa por mais um tempo.

— Juvia acha isso muita cara de pau.

— Eles podem prender alguém por isso? — perguntou Gray.

— Na teoria, não — respondeu Lucy. — Encontramos o papel da acusação da Lina, antes de sairmos… Está escrito exatamente isso como motivo de prisão.

— Imagina quantas pessoas devem estar presas injustamente — disse Lily.

— Cruzes…

— Alguém os seguiu até aqui? — Erza sentia-se observada.

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