O desconhecido

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Olha o capítulo vindo em alta velocidade \o/

Boa leitura!
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Voltar para a cela não afetou Lucy. Estava feliz por ter visto o ar livre, tomado um bom banho e achado a sala de arquivos. Tudo parecia estar caminhando para o lugar certo finalmente. Entrou sem precisarem mandar, logo acomodando-se no colchonete.

Assim que Mendy se afastou, a loira seguiu até o canto da parede.

— Lina?

— Lucy, já voltou? Que rápido…

— Você não imagina o que encontrei.

— A tal sala?

— Sim! Fica para o lado esquerdo da escada, vai ser fácil chegar lá.

— Espero que dê certo…

— Vai dar! Virgo nunca falha, vamos conseguir. Só temos que esperar até amanhã de noite, quando todos estiverem dormindo.

— Estou ansiosa.

— Lina… O que você acha daquela guarda?

— Aquela que te levou?

— Sim.

— Ela parece legal, tentou me ajudar quando fui acusada, mas não deu muito certo… Por quê?

— Hoje ela me disse que eu deveria planejar minha fuga.

— Não duvido que ela esteja mesmo torcendo por sua fuga. Só um idiota para pensar que você mataria alguém.

— Tipo o Conselho quase inteiro?

— Exatamente. Parecem que nunca viram um caso de assassinato com manipulação de provas — revirou os olhos.

— Você conhece outros casos?

— Vários. Eu já tentei entrar para o Conselho, pesquisei muito sobre crimes e perfis de criminosos. Casos assim são muito comuns.

— E as pessoas ficam presas?

— A grande maioria, infelizmente, sim… É difícil ir contra essas provas, sabe… Para provarem a inocência, as pessoas primeiro precisam estar livres.

— Entendo… Assim fica complicado. Espero conseguir provar a minha.

— Lucy… E as aparições?

— Já faz um tempo que não vejo, isso me assusta… Sinto que aquele fantasma quer me dizer algo, mas não consegue.

— Uma pista sobre o real assassino?

— Espero que sim… É tão difícil, sabe… — disse, deixando as lágrimas escorrerem.

— Eu sei, Lu. Queria que tivesse um jeito de voltar no tempo, entendo perfeitamente como é a dor de perder alguém que amamos.

— Seria perfeito. Se pudéssemos voltar, eu teria insistido para que ele ficasse na minha casa, ao invés de sair por aí atrás de respostas. Eu sinto que poderia tê-lo impedido.

— Ele era teimoso?

— Muito. Nunca vi tanta teimosia — riu com as lembranças.

— Irei ajudá-la com isso. Não existe crime perfeito, certo?

— Sim. Bom, agora vamos pensar na nossa fuga.

— Onde escondeu o canivete?

— Dentro do colchonete. Fiz um pequeno corte para ele entrar.

Espectro FlamejanteOnde histórias criam vida. Descubra agora