A Rosa Vermelha

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Em tua rosa vermelha,
resguarda a minha pura afeição.
Na tua rosa vermelha,
Deixei-me prender na mágica emanação...

Na tua raíz de madeixas macias,
A rosa vermelha descansa formosa,
O exalar do cheiro da rosa,
Veste a alma da madame bonita

Meu ser, que pairava no alto do céu,
Como um pássaro branco de alta destreza
Subitamente me vi prisoneiro, aliciado
Envolver-me encantado
Em uma rosa vermelha

Agora entrelaçado na tênue emoção
Meu espírito se inquieta, se debate...
A força que poderia detonar uma explosão
É frágil para despencar estas pétalas de algodão

Na sombra do vale, tu se tremeste
Oras, mas por quê?
Não eram meus lábios...
Beijava-te somente...
Tua rosa vermelha

No alvorecer escuro e límpido,
Sob a câmara iluminada,
Desnudando ornamentos íntimos
A vela avara... Estraleja,
No cenário de liberdade importuna
Eu fico preso...
Na rosa vermelha

Na sepultura de minha alma,
Tirais os fios de cabelo da minha fronte
E ao menos, colocai sobre o meu peito...
A tua formosa rosa vermelha



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