No entardecer do dia
A xícara de café exalava cheiro
Um odor de lembrançasOs olhos miraram diante da xícara
No horizonte da borda
Se encontrava o seu passadoA face marcada pela petulância
Os dedos se aguçavam de fúria
A xícara encarava pacificamenteOs olhos prestes a protestar contra a xícara
Saltaram como se quisesse intimidar
A xícara, porém, encarava serenaO líquido vasto na xícara
Perturbava o fervor da mente
Os miolos querendo explodirO cheiro era repugnante
Não conseguia tirar os olhos do passado
Agora, ali, diante de sua frente
Representado em café disposto num xícaraNa tenebrosidade
Os olhos assista um filme de sua vida
Representado num xícara de caféA voz queria escapar
Só saía um sopro abafado de seus lábios
Uma dor aguda atingiu o peitoAs mãos manchadas pousaram sobre o peito
Os olhos dilataram
E quando viu, o sol jáá tinha despedidoA cadeira fora arremessada
Agora, um corpo estirado no chão
E o silêncio entrou em cenaNa quietude
A xícara continuou ali
Encarando serenamente
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Mensagens Desvendadas
AcakEu serei a obra que o levará a você sentir, você refletir e se harmonizar comigo. Serei sua amiga e principalmente sua conselheira. Serei confusa as vezes e peço perdão por minha complexidade incompreensível é que em meia de tantas palavras me perco...