Núpcias

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Nas escuras de núpcias
Me envolto a clamar
Repouso meus toques
Nos bens a me amar

Teu véu despido
É meu templo sagrado
Percorro minhas mãos
Pedindo tua benção

Na selva negra de seus cachos
Me a pronto a explorar
A seiva molhada
É o fruto da carne
Que esparrama em meu corpo
Me banhando em ti

Tuas mãos de pena
Deixaram marcas de tigre
Impondo suas digitais
Grifando em meu ser

Meus instintos
São dispersos
Neste mundo
De desejo proibido

O calor me importuna
Teus olhos me caçam
Seus lábios me aprisionam
Teu ventre me rende

A banda é selvagem
Nos tornam primitivos
Agora somos só corpos e almas
O raciocínio fora expulso
As sensações entraram em cena

Venha, baby!
Teu cheiro é meu alimento
Suas palavras são o meu oráculo

Lhe prenso com firmeza
Seu corpo é oriundo
Das minhas mãos sorrirem no teu véu

O ar exala volúpia
Em teu peito és meu refúgio
O sangue nos une
Vontade essa de lhe fazer única

Faminta pelo instinto
Teu corpo é córrego sob o meu
Venha, baby!
Venha sentir o perigo!
Venha se sentir única..

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