THE HOGWARTS POST | Onde Lyra Black-Lupin cria um jornal para se aproximar de uma das colunistas do Pasquim, Luna Lovegood. Ela só não esperava que, após isso, fosse perder todo o charme sedutor que sempre tivera, e que se rendesse totalmente à dona...
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– Sei seu segredinho sujo, irmãzinha.
Era a voz de Harry James Potter, o garoto mais insuportável que eu já havia conhecido em toda a minha vida, e também meu odiado irmão postiço. Quando pequeno sofreu um acidente junto aos seus pais, e os perdeu quando tinha apenas um ano. Desde então vive comigo em Londres, junto aos meus queridos pais, Sirius e Remus.
O problema é que o "acidente" se chamava Lord Voldemort, o grande lorde das trevas e dono de todo mal ocorrente no mundo bruxo. O velho patético não voltou até hoje, por sinal. Abatido por um bebê.
Desde que consegui provar a inocência de Sirius no ano passado, Peter Pettigrew – o desgraçado traíra – havia sido preso. Harry morava conosco há quase um ano, e desde que se mudou para o quarto ao lado do meu fazia de tudo para que eu convencesse Sirius de deixá-lo virar um animago. Então toda semana inventava que havia descoberto um segredo sujo meu para me subornar.
– Bom dia pra você também.
Iríamos ter uma aula em cinco minutos, e enquanto esperávamos o professor chegar, Harry me infernizava. Ele havia sentado justamente no lugar de Ginny, que o encarava insatisfeita em pé, ao nosso lado.
– Meu lugar, Potter.
– Me dá dois minutos? – perguntou de forma exageradamente gentil, fazendo Gina bufar e se sentar na mesa de trás, junto a Ron. Potter me olhava com o olhar de sempre, tentando parecer superior e me intimidar de alguma forma – Sei o seu segredo, Black.
– Ah, jura? Passou quanto tempo pensando nesse, dessa vez? – perguntei, o fazendo bufar – Espera, espera, me deixa adivinhar: Descobriu que sou uma comensal e matei um dos nossos professores?
– Não, não.. Li o seu diário.
Olhei pra ele confusa, e foi quase inevitável não gargalhar da cara convencida que ele fazia. Era quase final do terceiro ano e ele não se cansava de se humilhar.
– Eu não tenho diário, Potter. Diários são para idiotas.
– Doeu. – Ginny comentou da mesa de trás, me fazendo rir novamente. – Mas espera, Harry descobriu sobre o corpo do professor Snape no seu dormitório?
– Pelo que parece sim.
– Sei que gosta da Luna. – ele falou, tirando o sorriso de meu rosto rapidamente. Gargalhou alto, me fitando atônita e sem saber como reagir.
– A lunática? – perguntou Ron, confuso
Não consegui me conter e quase instantaneamente colei meu punho em seu ombro, o fazendo gemer de dor e Ginny gargalhar. Draco Malfoy, que entrava na sala e passava justamente pelo corredor da minha mesa, quase caiu de tanto gargalhar.
– Boa, Lyra. – disse Malfoy, com uma das mãos em meu ombro e um grande sorriso de satisfação em seu rosto – Representando a Sonserina.
– Vai se foder, loiro idiota. – respondi, o fazendo rir fraco e se sentar na mesa ao meu lado, junto a Zabini