THE HOGWARTS POST | Onde Lyra Black-Lupin cria um jornal para se aproximar de uma das colunistas do Pasquim, Luna Lovegood. Ela só não esperava que, após isso, fosse perder todo o charme sedutor que sempre tivera, e que se rendesse totalmente à dona...
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Black afrouxou sua gravata, andando rapidamente até a Floresta Proibida e olhando o relógio em seu pulso que ganhara de presente de seu pai. Estava atrasada.
Andou por entre as árvores ainda claras da orla, refletindo a luz da tarde. Olhou pra trás, temendo que estivesse sendo seguida, mas se assustou ao ver que sua real preocupação estava, de fato, a alguns metros em frente.
Luna Lovegood, em pessoa.
Tentou correr, mas já havia sido vista.
– Ah, olá! – disse Lovegood gentilmente, mas seu sorriso rapidamente sumiu ao ver o rosto impassível de Black. – Ah, desculpe. Não quer conversar, não é?
– Não, não é isso. – negou Black, estendendo a mão e olhando para a garota confusa.
Não sabia muito demonstrar sentimentos, então a surpresa ao ver a loira havia sido demonstrada através de uma feição raivosa. Assim como tudo o que sentia.
Luna sorriu novamente, apertando a mão da garota e no final dando em pequeno beliscão na lateral da mão de Lyra.
– Pra dar boa sorte. – explicou Luna, fazendo Lyra sorrir fraco – É um prazer te encontrar, mas o que está fazendo aqui? Particularmente, acho a floresta adorável à luz do sol, mas dizem que é bem perigosa.
A sonserina tentou segurar a risada irônica ao ouvir aquilo. Vinha tanto a Floresta Proibida que já era quase uma segunda casa pra ela. E sendo quem era, não era muito de ter medo das coisas sombrias que espreitavam o lugar.
– Na verdade, eu já te vi nos corredores, mas é um prazer te rever. – continuou ela – Sou Luna.
– Lyra – respondeu, tentando não parecer tão grossa – É um prazer te rever também, Lovegood.
– Lyra.. Black. Não é?
Ela concordou com a cabeça, temendo a reação da garota. Mas a corvina apenas sorriu fraco, a olhando nos olhos.
– Bom saber que seu pai está livre. Sempre fiquei ao seu lado quando o chamavam de assassino, mas não acreditavam muito em mim. Me chama de Loony, sabe? Então não tenho muita moral..
– Tem moral comigo, não que isso importe muito. – Black respondeu, vendo Luna sorrir fraco novamente – Obrigada.
– Ah, sem problema algum. Também devo te agradecer pelo jornal.
Os olhos de Black se arregalaram quase que instantaneamente, assustados.
– Leu meu jornal?
– Sim, sim.. Li a primeira edição ontem e gostei bastante, mas vi alguns alunos alegando que você havia feito tudo pra implicar comigo. Não concordo, falamos sobre coisas bem diferentes..
