Onze.

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Apesar da carga pesada de exaustão que Jisoo carregava nos últimos dias, aquela tarde ela fora contente para a aula prática. Finalmente, depois de tanto tempo aguentando coisas de Yang, ele teria que guardar para si, afinal, Boah estaria por perto e Jisoo tinha certeza de que Boah não deixaria que ele a tratasse como um lixo.

Jisoo chegou quinze minutos mais cedo no hospital, apenas para poder conversar um pouco mais com Boah e Chaeyoung. Ela se sentia demasiadamente feliz desde que Chaeyoung acordara, era como se sua vida desde então tivesse um propósito: Ajudar Chaeyoung em sua recuperação total.

— Boa tarde para as mulheres mais lindas deste hospital. — Jisoo disse animada, entrando no quarto, já que a porta estava aberta. Em sua mão levava consigo uma rosa branca e uma vermelha.

— Olá, criança. Chegou mais cedo. — Boah disse, não deixando de notar as flores na mão de Jennie. Deduziu que fossem para Chaeyoung, mas quando Jisoo estendeu a branca em sua direção sua boca se abriu em completa surpresa.

— Eu costumava levar rosas brancas para a minha mãe quando morava em sua cidade e, bem, pensei que a senhora gostaria também. — Disse cordialmente, vendo Boah pegar a flor para si e inalar a fragrância.

— Obrigada, querida. — Agradeceu emocionada.

— Eu traria alguns bombons também, porém Chaeyoung não pode comê-los por enquanto e a senhora alegou não gostar de chocolate. — Jisoo disse e sorriu ao olhar na direção de Chaeyoung e ver que a menina balançava o corpo na cama impaciente.

— Não vai falar comigo? — A garota perguntou antes de bufar e Jisoo sorriu novamente, se aproximando da cama.

— Boa tarde, coisa linda. — Jisoo disse, esticando a rosa vermelha na direção dela. — Eu trouxe uma amiguinha para você. — Chaeyoung franziu o cenho.

— Amiguinha?

— Sim, a flor. — Jisoo explicou. — Comprei em uma floricultura e, bem, ela está passando por um processo difícil, pode cuidar dela para mim?

— O que ela tem? — Chaeyoung perguntou, visivelmente preocupada.

— Ela tem apenas alguns dias de vida. — Jisoo disse, vendo Chaeyoung abrir a boca em total desespero. — Mas ela não está sentindo dor e nem sentirá. — Jisoo explicou. — Eu trouxe ela para passar os últimos dias com a pessoa mais especial do mundo todo.

— Eu? — Chaeyoung perguntou confusa e Jisoo assentiu ainda sorrindo.

— Sim. Assim ela ficará muito feliz.

— Você me ajuda a cuidar dela, Jichu? Eu nunca cuidei de ninguém. — Chaeyoung perguntou e Jisoo assentiu. — Mamãe, pode trazer algo com água para eu colocar ela? — Boah assentiu e logo saiu do quarto com sua rosa branca na mão.

— Como você está? — Jisoo perguntou.

— Triste. Ela vai morrer. — Chaeyoung confessou.

— Ela iria morrer de qualquer forma desde que cortaram ela. — Jisoo explicou. — Mas esse é só um pedacinho dela. O coração dela ainda estará batendo lá na roseira de onde retiraram esta rosa. — Jisoo disse, vendo Chaeyoung sentir o cheiro das pétalas.

— Ela tomou banho, Jichu.

— Como?

— Banho. Ela está cheirosa. Tomou banho. — Chaeyoung disse, fazendo Jisoo rir com a expressão suave em seu rosto.

— Ela quis ficar cheirosa para visitar a nova amiga dela. — Jisoo disse, vendo Chaeyoung sorrir animada. — Você dormiu bem, Chaeng?

— Dormi. É quentinho dormir com você. — Chaeyoung respondeu honestamente. — Hoje a Sooyoung veio de novo.

Em um piscar de olhos - ChaesooOnde histórias criam vida. Descubra agora