Apesar da carga pesada de exaustão que Jisoo carregava nos últimos dias, aquela tarde ela fora contente para a aula prática. Finalmente, depois de tanto tempo aguentando coisas de Yang, ele teria que guardar para si, afinal, Boah estaria por perto e Jisoo tinha certeza de que Boah não deixaria que ele a tratasse como um lixo.
Jisoo chegou quinze minutos mais cedo no hospital, apenas para poder conversar um pouco mais com Boah e Chaeyoung. Ela se sentia demasiadamente feliz desde que Chaeyoung acordara, era como se sua vida desde então tivesse um propósito: Ajudar Chaeyoung em sua recuperação total.
— Boa tarde para as mulheres mais lindas deste hospital. — Jisoo disse animada, entrando no quarto, já que a porta estava aberta. Em sua mão levava consigo uma rosa branca e uma vermelha.
— Olá, criança. Chegou mais cedo. — Boah disse, não deixando de notar as flores na mão de Jennie. Deduziu que fossem para Chaeyoung, mas quando Jisoo estendeu a branca em sua direção sua boca se abriu em completa surpresa.
— Eu costumava levar rosas brancas para a minha mãe quando morava em sua cidade e, bem, pensei que a senhora gostaria também. — Disse cordialmente, vendo Boah pegar a flor para si e inalar a fragrância.
— Obrigada, querida. — Agradeceu emocionada.
— Eu traria alguns bombons também, porém Chaeyoung não pode comê-los por enquanto e a senhora alegou não gostar de chocolate. — Jisoo disse e sorriu ao olhar na direção de Chaeyoung e ver que a menina balançava o corpo na cama impaciente.
— Não vai falar comigo? — A garota perguntou antes de bufar e Jisoo sorriu novamente, se aproximando da cama.
— Boa tarde, coisa linda. — Jisoo disse, esticando a rosa vermelha na direção dela. — Eu trouxe uma amiguinha para você. — Chaeyoung franziu o cenho.
— Amiguinha?
— Sim, a flor. — Jisoo explicou. — Comprei em uma floricultura e, bem, ela está passando por um processo difícil, pode cuidar dela para mim?
— O que ela tem? — Chaeyoung perguntou, visivelmente preocupada.
— Ela tem apenas alguns dias de vida. — Jisoo disse, vendo Chaeyoung abrir a boca em total desespero. — Mas ela não está sentindo dor e nem sentirá. — Jisoo explicou. — Eu trouxe ela para passar os últimos dias com a pessoa mais especial do mundo todo.
— Eu? — Chaeyoung perguntou confusa e Jisoo assentiu ainda sorrindo.
— Sim. Assim ela ficará muito feliz.
— Você me ajuda a cuidar dela, Jichu? Eu nunca cuidei de ninguém. — Chaeyoung perguntou e Jisoo assentiu. — Mamãe, pode trazer algo com água para eu colocar ela? — Boah assentiu e logo saiu do quarto com sua rosa branca na mão.
— Como você está? — Jisoo perguntou.
— Triste. Ela vai morrer. — Chaeyoung confessou.
— Ela iria morrer de qualquer forma desde que cortaram ela. — Jisoo explicou. — Mas esse é só um pedacinho dela. O coração dela ainda estará batendo lá na roseira de onde retiraram esta rosa. — Jisoo disse, vendo Chaeyoung sentir o cheiro das pétalas.
— Ela tomou banho, Jichu.
— Como?
— Banho. Ela está cheirosa. Tomou banho. — Chaeyoung disse, fazendo Jisoo rir com a expressão suave em seu rosto.
— Ela quis ficar cheirosa para visitar a nova amiga dela. — Jisoo disse, vendo Chaeyoung sorrir animada. — Você dormiu bem, Chaeng?
— Dormi. É quentinho dormir com você. — Chaeyoung respondeu honestamente. — Hoje a Sooyoung veio de novo.
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Em um piscar de olhos - Chaesoo
RomancePark Chaeyoung tinha apenas apenas seis anos quando seus pais decidiram tirar as tão famosas férias em família. Iriam para a Tailândia, porém, o destino lhes foi cruel, causando o choque de um caminhão desgovernado contra o carro que estavam durante...