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As garotas se beijavam com afobação enquanto um filme qualquer rodava na televisão. Jisoo mal podia respirar, mas se negava a parar de beijar Chaeyoung. A garota gemeu baixinho quando Chaeyoung arrastou as unhas em suas costas por baixo da blusa e não resistiu em apertar com vontade a cintura de sua namorada, acariciando a barriga lentamente.
-- Chu, por favor... -- Chaeyoung sussurrou em um choramingo, enquanto Jisoo desceu uma trilha de beijos ao longo do pescoço da garota.
Jisoo queria, Chaeyoung queria, então por que não? Foi o pensamento impulsivo de Jisoo que a fez deslizar sua mão para dentro da calça de moletom que Chaeyoung usava, a acariciando por cima da calcinha. Ela ofegou quando sentiu o quão úmida a calcinha da garota estava."Não vou fazer nada além de ajudá-la. Não vou ir mais além." Repetia em seu interior como um mantra.
-- Isso é bom... -- Chaeyoung gemeu baixinho, abrindo inconscientemente as pernas e fechando os olhos para desfrutar do toque de Jisoo.
-- Eu vou te ajudar a parar a vontade, está bem? -- Jisoo murmurou, vendo Chaeyoung assentir e voltar a colar as bocas.
Os dedos de Jisoo começaram a massagear o clitóris de Chaeyoung por cima do tecido, fazendo a garota se contorcer abaixo de si.
-- Chu, isso é muito gostoso... -- Chaeyoung gemeu, mordendo o lábio inferior de Jisoo para abafar um gemido alto. Jisoo acelerou os movimentos, sentindo as unhas de Chaeyoung se arrastarem em suas costas.
-- É? -- Jisoo perguntou, quase explodindo em sua própria excitação.
-- Sim, você está se aproveitando de mim. Todos sabem disso. Você é uma aproveitadora de inocentes.
Aproveitadora.
Aproveitadora.
Os olhos se abriram e Jisoo se sentou na cama, olhando tudo em volta. Maldito pesadelo dos infernos!
Sentiu o desconforto em sua intimidade e se levantou, trancou a porta e voltou a se deitar. Fazia quatro fins de semana desde o primeiro que Chaeyoung havia ido em sua casa e desde então não conseguia parar de se excitar com simples toques ou a ter aqueles sonhos onde Chaeyoung ou Boah a acusavam de ser aproveitadora.
Ela sabia que não era, mas sabia que estava há tempo demais sem ter um orgasmo. Provavelmente era por isso que estava tão frustrada ultimamente. Isso acabaria ali, pensou.
Jisoo retirou toda a sua roupa e olhou no relógio, em menos de uma hora ela teria que ir buscar Chaeyoung, era uma rotina de seus fins de semana elas passarem ali, juntas, enquanto no meio de semana Jisoo iria visitá-la em sua casa pelas manhãs, afinal suas aulas práticas haviam voltado.
A garota suspirou e focou em Chaeyoung: Não seria errado se masturbar pensando nela agora, seria? Afinal ela não era tão inocente naquele assunto mais e já havia deixado claro para Jisoo que se excitava com ela. Tal pensamento fez Jisoo descer uma mão até sua clavícula e acariciar a região, descendo-a até seus seios. Seus dedos indicador e polegar se fecharam contra o bico entumescido e ela o apertou levemente, enquanto sua outra mão escorregava por sua barriga até alcançar seu clitóris.
Ela não precisava de muito, estava completamente excitada e, por isso, começou a massagear o nervo rígido, lembrando dos beijos quentes que já havia trocado com Chaeyoung, lembrando da maciez da pele da garota, da suavidade do toque dela contra seu corpo. Ela arqueou a coluna quando sentiu que estava perto.
Doce céus, quanto tempo não experimentava a sensação. Seu centro pulsava em clamor a um orgasmo quando Jisoo introduziu dois dedos em seu interior, gemendo baixinho com a sensação avassaladora que dominou os seus sentidos.
Ela começou um delicioso movimento de vaivém e, com o polegar, acariciava seu clitóris. Acelerou os movimentos quando sentiu que estava na borda, seu corpo já estava suado pelos movimentos rápidos e graças ao calor que a inundava, mas não estava sendo o suficiente, então apertou seu seio com mais vontade e retirou os dedos de dentro dela, os levando completamente encharcados até seu clitóris e começando a massagear o nervo com os dedos que antes estavam em seu interior. Ela gemeu ao sentir o quão molhada estava e acelerou ainda mais, aplicando mais pressão.
Estava chegando.
Estava chegando.
Podia senti-lo.
Todavia, batidas na porta a fizeram pular assustada.
-- Quem é? -- Jisoo perguntou, sentindo a frustração e o mau humor inundarem cada célula de seu ser.
-- Chaeyoung e Boah estão lá embaixo. -- Seokjin gritou de volta, fazendo Jisoo estranhar. Era sempre ela que ia buscar Chaeyoung.
-- Avise-as que vou tomar um banho bem rápido e em um segundo já desço. -- Disse, recolhendo suas roupas do chão. -- E diga para ficarem à vontade. -- Avisou por fim, indo em direção ao banheiro.
Ela não conseguiria terminar o que havia começado, nunca funcionava por pressão, então nem se daria ao trabalho de tentar.
[...]
-- Oi, coisa linda. -- Jisoo disse assim que desceu da escada, dando um selinho em Chaeyoung, afinal Boah já havia se acostumado, porque Chaeyoung se recusava a ter uma despedida sem um beijinho decente, como costumava chamar. -- Olá, Boah. -- Jisoo disse, dando um beijo no rosto da mulher.
-- Olá, criança. -- Boah respondeu gentilmente. -- Não precisa fazer essa cara, só vim porque Chaeyoung alegava estar com saudades e queria te contar a novidade. -- Falou rindo ao ver a expressão preocupada no rosto de Jisoo.
-- Novidade? -- Jisoo perguntou confusa, mas paralisou ao ver Chaeyoung se levantar do sofá e caminhar pela sala. Seus olhos percorreram o ambiente à procura das muletas, mas não as encontrou.
-- Oh meu Deus... -- Ela disse incrédula. -- Eu estou... Estou tão feliz. -- Jisoo exclamou, vendo Chaeyoung se aproximar dela e tocar seu rosto delicadamente.
-- Por que está chorando, Chu? -- Chaeyoung perguntou, enxugando uma lágrima do rosto de Jisoo.
-- Porque a minha namorada está complemente bem e isso faz muito feliz meu coração. São lágrimas de alegria, sua boba. -- Jisoo explicou, colando sua testa na de Chaeyoung.
-- Agora eu vou poder descer as escadas e preparar nosso café da manhã igual você faz para mim. -- Chaeyoung disse sorrindo.
-- Jisoo será que podemos conversar um momento antes de eu ir? -- Boah perguntou e Jisoo assentiu.
-- Claro, como está? -- Jisoo perguntou, dando um selinho em Chaeyoung e acenando com a cabeça para Boah a seguir até a cozinha. -- Eu estava pensando, se você quiser vir passar os domingos com a gente eu ficaria muito feliz. Não gosto da ideia de te deixar sozinha por um fim de semana todo.
-- Chaeyoung anda exigindo uma certa liberdade normal para sua idade, prefiro não atrapalhar. -- Boah disse sem jeito, se ajeitando em uma das cadeiras dali. Jisoo imitou seu movimento e também se sentou.
-- Imagina, Chaeyoung adora sua companhia e eu também. Não se preocupe com isso. -- Jisoo disse, segurando a mão da mulher.
-- Acredito que precisem de um momento de privacidade e, bem... -- Ela limpou a garganta. -- Meu limite de constrangimentos foi muito ultrapassado, então estou bem com isso. -- Replicou rindo e Jisoo assentiu.
-- Bem, sobre o que queria conversar? -- A mais nova perguntou.
-- Sobre, hm, vocês. -- A mulher disse envergonhada. Jisoo arqueou uma sobrancelha. Sobre elas? O que Boah teria para falar, afin
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Em um piscar de olhos - Chaesoo
RomancePark Chaeyoung tinha apenas apenas seis anos quando seus pais decidiram tirar as tão famosas férias em família. Iriam para a Tailândia, porém, o destino lhes foi cruel, causando o choque de um caminhão desgovernado contra o carro que estavam durante...