Eles utilizaram a nave de Brifo que era mais espaçosa e atingia a velocidade da luz mais facilmente consumindo pouco combustível, que era lixo. Em Kadock eles usavam de tudo, até as fezes de todo tipo de criatura se convertia em substrato e energia. Durante a entrada na Terra houve um pouco de turbulência, sentiram um pouco de calor, mas tudo estava sob controle pelo computadores central. Autorizaram em uma mata isolada onde puderam esconder a nave, mas estavam próximos de uma grande cidade.
Ativaram o disfarce. Brifo criou máscaras com as características dos humanos. Uma tecnologia incrível que criava uma película holográfica perfeita a partir de uma foto. Impossível de perceber, caso alguém tocasse o rosto estaria tocando a pele original sem deformar o holograma. Brifo alguns dias antes pesquisou e estudou a anatomia dos humanos.
Caminharam por quinze minutos até a cidade, caminhavam naturalmente mas perceberam que suas roupas começaram a chamar atenção. Já em 2030, a Terra não mudou muito. Cidades cheias de edifícios, a maioria dos carros movidos a combustíveis fósseis, os elétricos eram aí da muito caros e poucos podiam comprar, e cada dez, cerca de oito ainda rodavam a combustão. As ruas ainda cheiravam poluição e uma mistura de diferentes perfumes e colônias baratas.
_ Precisamos de roupa novas, observou Mada.
_ Que roupas mais primitivas eles usam! Ainda costuradas com linhas.
_ Brifo, vamos precisar nos adaptar, eles já estão olhando pra nós e estão desconfiando, já sabem que não somos daqui.
_ Não consigo pensar de estômago vazio Mada! Será que podemos ingerir o alimento daqui?
_ Esqueceu que estamos a mais de vinte minutos respirando o ar daqui?
_ Já te falei que não consigo pensar com o estômago vazio!