capítulo 3 - tragédia

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- (...) meu filho.
diz "vovô"
Papai responde com um tom muito preocupado
- Pai? Oque aconteceu?
Então ele responde em prantos que a vovó tinha sido mordida por um deles, e tinham vários em sua porta, vovó já estava infectada e que ele não sairia de perto dela.
Ele se despediu e falou para papai não ir por lá, por que a cidade tinha sido infestada também.
Momentos antes da tragédia ele falou que tinha um abrigo no norte da Califórnia, mas para ir até lá teria que ter um carro bom, para terminar disse que tinha uma caminhonete guardada na antiga casa de férias que eles não frequentavam a anos, e disse que o amava.
logo depois, papai ouviu um barulho
Na ligação, e conseguiu ouvir os gritos do vovô.
Papai não conseguiu disfarçar, desligou a chamada e começou a chorar.
Adhara e Ethan perguntaram oque tinha acontecido, e mamãe abaixou a cabeça e permaneceu em silêncio. Então ele olhou para nós e falou, que o vovô e a vovó, haviam partido.
Eu me recordo bem, que naquele dia, meu mundo havia desabado..
Lembrei de tudo que eles fizeram por mim, das comidas da vovó, das histórias contadas por ela, dos passeios de carrinho de mão que o vovô fazia questão de me levar,
E que eles, e tudo oque fizeram de bem pra gente, não iriam passar de boas lembranças..
E foi a partir desse momento que a minha ficha caiu, e eu fiquei ciente, de que todos que estavam na minha volta naquele momento, a qualquer hora poderiam não estar mais.
Afinal, nós nunca sentimos, até acontecer com agente.
Logo depois que o papai contou olhando para a gente, meus irmãos tiveram a mesma reação que eu,
Na hora ficamos em choque, foi um impacto tão grande, que as lágrimas não desceram.
Nada daquilo parecia ser real, o vovô e a vovó tinham morrido, e para piorar mortos por zumbis!!
Como tudo aquilo tinha acontecido?
Não entrava na minha cabeça, aliás na cabeça de nenhum de nós.
Mais papai, se mostrou firme e seguiu viajem, mas agora fazendo outra rota, direto para casa de férias. afinal, tinhamos que pegar a caminhonete, todos nós já sabíamos que aquela ja não era mais uma vida normal, e sim um verdadeiro jogo de sobrevivência, tinhamos que ser ágeis e rápidos, para ter ao menos uma chance de sobreviver.

              *Na estrada*

Estávamos quase chegando,
Quando avistamos um homem com um carro atravessado na pista, suplicando desesperadamente para levarmos o seu filho recém nascido que estava no seu colo.
O carro dele havia estragado bem perto de uma cidadezinha que havia não muito longe dali, O rádio estava ligado e os sobreviventes da Califórnia se comunicaram pela primeira vez. E adivinha? é!, para eles terem se comunicado, vocês provavelmente sabem que o negócio tá, ou vai ser péssimo né?. Mas voltando, eles Disseram para os sobreviventes ficarem atentos, por que havia uma horda de zumbis que se aproximava perto da cidadezinha AMBLER (Pensilvânia).
Aquela hora todos nós ficamos desesperados.. tinhamos que sair dali o mais rápido possível, Mais havia um problema. Papai lembrou que não havia colocado gasolina, e mesmo que saíssemos dali, a gasolina não ia durar muito tempo, iria acabar no meio do caminho e nós iríamos morrer de qualquer jeito. Então o papai decidiu fazer um acordo com o homem, nós estávamos com uma van, e só tinha mais um lugar no carro.
Papai disse que levaria a criança, mais em troca ele queria a sua gasolina, e então eles aceitaram, e falaram que dariam tudo para que seu filho fosse salvo. Então o papai desceu pegou a cadeirinha do bebê no carro dos seus pais, e colocou no nosso juntamente com ele. E assim o homem ajudou o papai a colocar a gasolina no carro.
A mãe do bebê, começou a conversar com a mamãe e disse que o nome dele era Theo, ela a deu uma chupeta amarrada a um lencinho com o cheiro dela.. disse que a criança se acalmaria quando a chupasse. Mamãe então a olhou e elas trocaram sorrisos, mais  naquele momento obviamente era de dor!!, só uma mãe para entender a dor da outra. más não podíamos fazer nada nós com certeza os salvariamos se pudéssemos.
Terminando, o homem foi de volta ao seu carro e trouxe ao papai uma arma e uma cartinha, disse que sua mulher e ele tinham feito quando descobriram o caso, e se tudo desse certo, era para entregá-la ao seu filho quando ele fizesse 15 anos de idade, e quanto a arma, estava abastecida. A mãe do bebê o deu um beijo na testa de despedida, e Mamãe pegou em sua mão a prometendo que iria cuidar dele como se fosse seu filho. e assim seguimos viagem deixando então, mantimentos suficiente para um dia, mesmo sabendo que infelizmente eles não durariam muito naquele lugar, e seriam devorados vivos, por aquelas criaturas repugnantes.

                -continua

Eae gente, estão gostando da história? Vou tentar postar um capítulo por dia, a não ser o dia que eu tiver disponibilidade para escrever mais. Ahaha.❤️🌺
E ignorem os erros ortográficos!!

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⏰ Última atualização: Mar 24, 2021 ⏰

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