CAPÍTULO 3

142 7 5
                                    

Boa noite minhas lindezas! Espero que estejam gostando! Conto com vocês!!

-

RP NARRANDO:
Essa otária vem até o meu morro, me desafia, me dá um tiro e acha mesmo que vai ficar por isso mesmo?
Ela vai morar nesse morro, e nunca mais vai sair daqui, ou eu saio morto, igual o fim do meu pai, ou ela sai morta.
Meus pensamentos voam longe enquanto ela me encara.
Encaro ela.
RP: VAIS FAZER O CURATIVO QUE MEU BRAÇO TA SANGRANDO! - Falei gritando e firme.
FERNANDA: Não vou fazer porra nenhuma, pede pros teus subordinados, não sou tua funcionária.
Encarei ela.
Ela só pode estar me tirando do sério, odeio ser covarde, odeio ser como meu pai foi com minha mãe.
RP: Vais fazer sim, inferno!

FERNANDA NARRANDO:
Por ser policial eu tinha vários cursos, como: Primeiros socorros, eu luto, sou advogada, por mais que ninguém saiba. Caso minha carreira na polícia não tivesse dado certo, eu iria ser advogada criminalista.
Olhei pra ele, que estava sangrando, e por mais do que ele fez comigo, eu não poderia ser negligente com ele.
Ele estava quieto, o silêncio tomava conta dessas quatro paredes em que estávamos. Fui até ele:
FERNANDA: RP - ele continuou de costas - deixa eu fazer seu curativo, diferente de você, não vou ser um lixo como você foi comigo. Vou fazer o teu curativo, e você vai me dar o meu carro e me deixar ir embora, em paz!
Ele se virou pra mim.
RP: Vens até aqui no meu morro cheia de marra, me desafia, me dá um tiro e ainda queres que eu fique de boa? Tu não me conhece garota!
FERNANDA: Alivia ai, vem cá e deixa eu fazer seu curativo.
Sentei no sofá que tinha ali, e ele foi até uma estante, pegou uma maleta de primeiros socorros e jogou em cima do sofá, do meu lado.
FERNANDA: Além de eu ser gentil com você, você me trata assim? Tudo bem, cada um oferece o que tem. Agora senta ai, que eu vou fazer essa merda!
Ele pegou uma cadeira, colocou na minha frente, e me ofereceu o seu braço. Limpei, e fiz tudo que tinha que ser feito, estanquei o sangue.

RP NARRANDO:
Ela pediu para fazer o curativo, e eu cedi, já que os filhos da puta não chegaram aqui, se tivesse confronto e eu tivesse tomado um tiro, morreria por aqui mesmo por causa de um monte de imbecil.
Sentei na frente dela e deixei ela fazer o que tinha que ser feito.
RP: Qual o teu nome? - sorri ironicamente.
FERNANDA: Fernanda, por quê? Vai mandar me matar?
Ela me tira do sério de uma forma inexplicável.
FERNANDA: Quero a chave do meu carro, quero ir embora.
RP: Vens até o meu morro, me presenteia com um tiro, e ainda quer a chave do carro?
FERNANDA: Tu me presenteou furtando meu carro!
Tudo a filha da puta retruca. Nunca vi ninguém me retrucar tanto!
RP: Daqui tu não sai mais gatinha! Vais ser cria minha!

FERNANDA NARRANDO:
Ele furta meu carro, e ainda quer me manter presa aqui?
Qual a loucura desse imbecil?

Dono do morro!Onde histórias criam vida. Descubra agora