Dono do morro!

CAPÍTULO 12

FERNANDA NARRANDO:
Estava pronta a provoca-lo. Vou ser o inferno dele.
Me virei pra ele, pulei em seu colo, ele me pegou rapidamente.
Parecia uma necessidade estarmos ali juntos, ele apertou a minha bunda e me jogou na cama, começou a beijar o meu pescoço, descendo um pouco mais, indo até o meu peito, me virei, fazendo eu ficar totalmente por cima dele.

RP NARRANDO:
Ela pulou no meu colo, apertei ela pra mim, joguei ela na cama, e fiquei por cima, comecei beijando o pescoço dela, descendo mais os beijos, quando cheguei no peito dela a filha da mãe me vira com tudo, ficando totalmente sobre mim, tive uma visão perfeita do corpo dela.
Ela chegou bem pertinho do meu ouvido, mordendo a minha orelha, e eu ali todo duro, só querendo meter nela, ela tá me deixando louco.
Puxei ela pelos cabelos, e falei no ouvido dela:
RP: Eu te quero só pra mim - falei mordendo a orelha dela.
Peguei a mão dela e passei por cima da minha bermuda, que visivelmente já estava marcada.

FERNANDA NARRANDO:
Quando ele falou aquilo, eu fiquei toda molhadinha só pensando em estar sentando nele, mas isso que ele vai passar, não é nem metade do que vou fazer com ele.
Passei a mão na bermuda dele e pude sentir o tamanho do amiguinho dele..
Fui até bem pertinho do rosto dele, e comecei a beija-lo, um beijo lento, com desejo, com carinho.
Ele passou a mão pelo meu cabelo, puxando, e me colocando pra ele, nunca havia beijado ninguém desse jeito.

RP NARRANDO:
O melhor beijo e gosto que eu já tinha provado na minha vida, o melhor toque, a pele mais macia e o cheiro mais doce que eu já vi e já senti.
Meu radinho começou a tocar.
Merda, sempre tem algo para estragar.
Pego o radinho do lado da cama, fazendo com que ela saia totalmente de cima de mim.
RP: Fala mesmo - falei com raiva
ARTHUR: Os comédia tão subindo o morro.
RP: Merda, invasão, tô colando ai.
Me vesti rapidamente e olhei pra Fernanda que estava do mesmo jeito que eu deixei ela.
RP: Tá tendo invasão. Vou te deixar trancada aqui dentro do quarto. Não tenta a graça pra cima de mim.
FERNANDA: Tudo bem, não tentarei nada.
Me virei de costas pra ela, e quando eu ia fechar a porta, ela me chama.
FERNANDA: RP?
RP: Oi. - falei olhando pra ela.
FERNANDA: Se cuida.
Assenti com a cabeça.
Desci as escadas correndo, peguei meu colete a prova de bala, peguei minha fuzil, e já era notório o barulho de tiros, sai na rua, e pude ver vários corpos já jogados pelo chão.
A invasão era do meu grande inimigo, ele sempre quis ter tudo o que eu tinha, e o pior, é que ele era meu amigo, amigo que queria o meu lugar, que queria as mulheres que eu pegava, mas hoje ele tomou um caminho diferente, acreditem se quiser, e se tornou policial, o policial que queria me prender. O policial corrupto.
Sai dando tiro em todo mundo, até que fiquei frente a frente com ele.
RP: E ai, qual foi seu merda. O que queres no meu morro?
BERNARDO: Quero a Fernanda.
Ri alto. Quando ele falou aquilo, meu coração acelerou.
RP: Ela não!
BERNARDO: Achasse mesmo que eu não ia achar ela?
RP: Ela veio até aqui.
BERNARDO: Quero ir até ela, e vamos ver se ela decide ir comigo ou ficar contigo.
Peguei meu radinho, passei a visão pro Arthur para os meus vapores trazerem a Fernanda até aqui.
RP: Traz a Fernanda até a minha sala. - falei nervoso, queria saber qual seria a sua atitude. - a chave do quarto está do lado de fora.

FERNANDA NARRANDO:
Já era tarde demais para eu querer sair disso, já era tarde demais para dizer que eu não estava envolvida, porque definitivamente estava, mas não podia, nossos mundos não são nenhum pouco compatível.
Fujo dos meus pensamentos quando um menor entra no meu quarto.
MENOR: Anda po, vamo - falou me pegando pelo braço.
Ele me conduziu até a sala do RP.
E me deparei com o Bernardo, um caso antigo meu. Meu coração acelerou.

RP NARRANDO:
Quero ver qual vai ser a da morena, o que ela vai decidir.
Quando ela entrou na sala, pude ver o olhar dela se cruzar com o do verme que estava aqui, senti algo estranho.
Vi o filho da puta indo até ela, abraçando ela.
Fui até ele, e puxei ele com tudo pra trás.
RP: Ta tirando po? Perdeu o medo de morrer?
BERNARDO: Fernanda, decide, vamos embora comigo, agora, eu vim te buscar, eu vi tudo pelas câmeras que você foi assaltada por ele - apontou pra mim.

FERNANDA NARRANDO:
Já era tarde demais, queria prender o RP, mas também não queria me afastar, estava acontecendo tudo rápido demais. Minha cabeça estava um misto de emoções. Até que o Bernardo fala algo que eu vi o RP fechando a mão pra dar um soco nele.
BERNARDO: Vem comigo e vamos continuar a nossa história.
Me meti na frente do RP.
FERNANDA: Não RP. - se controla.
Ele abaixou sua mão, indo em direção da porta, ficando totalmente de costas pra mim e para o Bernardo.
RP: Anda Fernada, se decide, não vou te manter mais aqui - falou de costas pra mim.
FERNANDA: Mas agora sou eu que quero ficar.
Bernardo me olhou, com muita raiva.
Ele foi meu ex, mas não deu certo por seus ciúmes incontroláveis.
BERNARDO: Eu não acredito porra!
Falou vindo até mim, me pegando pelo braço.
FERNANDA: Me solta! - gritei.

RP NARRANDO:
"Mas sou eu que quero ficar".
Não estava entendendo mais nada do que estava acontecendo.
Quando eu ouvi ela falando me solta, me virei totalmente para os dois, colocando a Fernanda atrás de mim.
RP: Vaza porra! Essa foi a decisão dela! Tá surdo?
BERNARDO: Isso não vai ficar assim! Tua sorte que to sozinho aqui com esse monte de funcionário teu! Tu não vai ficar com ela, porque antes de tu comer, eu já comi ela! E vou te dizer, bem gostosa!
Quando ele falou isso, a Fernanda foi até ele e depositou um tapa bem dado na cara dele.
Quando ele falou aquilo, meu sangue ferveu, peguei a arma, mas a Fernanda me impediu totalmente.
FERNANDA: Vai Bernardo, some. Sem chances aqui, e tu sabe disso.
BERNARDO: Eu vou voltar!
RP: VAZA! - Berrei.
Ele saiu fora.
Mandei os meus vapores me deixarem sozinho com a Fernanda.
Encarei ela que olhava pro chão, acho que nem ela acreditou que fez aquilo, que decidiu ficar.
RP: Por que decidisse ficar?
FERNANDA: Quero te conhecer melhor.
RP: Você vai me explicar melhor essa história! Como assim, como você ficou com aquele merda Fernanda?
FERNANDA: Eu decidi ficar aqui, não decidi?
Ela veio até mim, ficou muito próxima da minha boca, peguei ela, coloquei em cima da minha mesa e comecei a beijar ela, com vontade, com desejo, se fosse pra me sujar, eu queria, estava disposto a qualquer coisa por ela. Já estava vulnerável, já era tarde pra dizer que eu não queria ela, que eu não queria o corpo dela.