Meus amores, venho aqui pedir milhões de desculpas por este sumiço. Estou perto do fim do meu curso na faculdade, e eu tinha milhões de provas para fazer assim como também trabalhos. Por isso da minha ausência, prometo que isso não irá mais acontecer. Conto com vocês!!!
RP NARRANDO:
Estava bem de boa transando com a Stephanie e ela chega assim, surtando? Ela é surtada, só pode! Louca que fala, né?
RP: Que tipo de compromisso eu tenho contigo po, pra tu fazer isso? Queimar minhas resenha pô. Ficou maluca? Bebeu é?
Ela me olhava com muito ódio e observava a Stephanie vestindo suas roupas.FERNANDA NARRANDO:
Depois de ouvir o que ele me falou, fiquei quieta observando a visão do inferno vestir seus pertences.
FERNANDA: Vaza vagabunda, ta achando o que? Que vais transar com ele - apontei pra ele - comigo trancada dentro da própria casa dele?
STEPHANIE: Querida, muito antes de você chegar, eu já pegava ele.Nossa, que jeito feio de falar. Pensei comigo, não ia rebater com ela, mas eu fui até ela, peguei ela pelos cabelos, fui até a porta e expulsei ela.
FERNANDA: Só tô te mostrando quem é que manda aqui, pega tuas tralhas e vaza.
Ela se virou de costas, indo em direção ao portão imenso da casa, saindo de fininho.
FERNANDA: Ah, e outra, nunca mais apareça aqui, se não, eu te mato! - falei em tom firme, e em alto, e bom som.
Fechei a porta, e o Ricardo estava parado me olhando, obviamente buscando alguma explicação.
Lancei meu olhar pra ele de ódio, e subi as escadas indo em direção ao quarto que eu estava.
Me deitei na cama, e fiquei viajando.
Nem eu estou acreditando que fiz isso.
Por qual motivo?
Qual o motivo de eu ter feito tudo isso?
Agi por impulso já esperando o pior vindo dele, fiquei olhando pra porta esperando ele vir.STEPHANIE NARRANDO:
Não acredito que essa vagabunda fez isso, o RP nunca tinha me levado pra casa dele, e na primeira vez, ele já tinha colocado outra vagabunda lá.
O que ela fez comigo vai ter volta, vou me vingar dela.RP NARRANDO:
Não entendi absolutamente nada do que a maluca fez, mas gostei da atitude da desgraçada, tem autoridade, sabe se posicionar. Se não fosse policial, poderia comandar isso aqui comigo.
Sorri com meus pensamentos, fui até a cozinha, peguei um copo de água.
Subi até o quarto dela, e ela estava acordada olhando para a porta.
RP: Boa noite!
FERNANDA: Só se for pra ti! Já te aviso de antemão, e novamente, não quero nenhuma vagabunda aqui, não to aqui pra passar por isso, ficar vendo macho comer outras enquanto eu tô aqui, quer me manter presa aqui, mantém, faz o que quiser! Mas puta aqui, não!
RP: A casa é minha! Trago quem eu quiser aqui, não achas?
FERNANDA: Não vou me submeter isso, se não queres arrumar problema comigo e dor de cabeça, faz o que to mandando, só tu ta ditando as regras! Mas aqui eu também dito, e aqui, puta não!
Olhei pra ela, que estava falando com raiva de toda a situação.
Assenti com a cabeça.
RP: Ok Fernanda.Fui para o meu quarto e fiquei viajando nela, gostei real. Mas, ainda tô puto real com o que ela fez, ninguém nunca nem deu um tapa na minha cara, e eu também nunca dei um tapa na cara de uma mulher.
Já não bastava o que aconteceu entre meu pai e minha mãe.
Me lembro como se fosse hoje, meu pai batia na minha mãe por conta de ciúmes. Nada pra mim justifica a agressão, eram diversas tapas quando a agressão começava, cada tapa vinha acompanhado de um pedido de desculpas, isso durava um mês e depois tudo voltava como era antes. Então não tinha mais expectativas de que algo pudesse mudar, porque ele nunca mudou, e nem nunca iria mudar.
O fim deles foi uma discussão onde todo o morro viu.
O patrão era um amigo do meu pai, e ele era subordinado, o patrão sempre disse que eu tinha potencial de levar isso aqui, caso um dia ele caísse.
E ele caiu, morreu, e eu virei patrão.
Tudo que era dele, foi passado para mim.O patrão e o meu pai, eram grandes amigos, talvez por isso dele querer passar o morro pra mim. Era de confiança dele, eles se conheciam desde moleque, e o meu pai sabia tudo sobre ele, porque ele só confiava em meu pai.
Minha mãe esperava mais de mim, mais estudos, mais dias em casa, menos bailes. Mas fiz tudo ao contrário, e com certeza, se eu pudesse voltar no passado, eu mudaria tudo, mas como diz, passado fica lá, nasci aqui, cresci aqui, e aqui vou morrer.
Meus pais haviam terminado o casamento, e uma pessoa, que eu desconheço, mas busco até hoje, matou eles.
Eu não estava por perto. Não estava aqui para impedir, e deu tudo errado, levaram tudo que eu tinha de valor.
Minha mãe que tentava que eu fosse um ser humano melhor.
E o meu pai, que apesar de ter feito tudo que fez, não deixava de ser meu pai.
E, a procura pelo safado, continua, continua em honra ao nome da minha mãe, tudo isso me transformou nesse ser humano, aquele mesmo ser humano que deu um tapa na cara de Fernanda. E eu não gosto de ser desse jeito, mas eu tenho uma barreira comigo, em questão de TUDO! Sentimento, carinho. Absolutamente tudo, e eu não consigo mudar isso, e ninguém irá mudar. Sempre serei desse jeito. Já faz parte de mim ser ruim mesmo. Tenho trauma de carinho e de gente carinhosa.Lembrando disso tudo, uma lágrima caiu do meu olho. Eu sentia falta deles, apesar de tudo, eram minha familia. Hoje eu só tenho minha irmã, ela era a minha herança.
Sempre fui traficante desde moleque, quando mais novo, já fazia a contabilidade do morro, era ligeiro, talvez por ter terminado meus estudos.
Bandido bom, é bandido esperto.
E, eu, sempre fui muito esperto.
Nunca fui de estuprar ninguém, repudio qualquer tipo de atitude desse tipo.
Por isso não gosto quando falam que sou safado, safado só na cama mesmo, mas eu só trafico po, não gosto de cena errada, aqui era certo, pelo certo, real!
Eu só mato quando tem confronto aqui no morro, faço isso pela minha irmã, porém não me orgulho nem um pouco disso.
Só que preciso de grana, e é só por isso mesmo, nunca tive grandes motivos para sair dessa vida, uma motivação.
Me perdi entre meus pensamentos, e acabei pegando no sono.-
SONHO:
Ela vem chegando perto de mim, e encosta sua testa na minha, e fala bem baixinho..-
Acordo assustado com alguém deixando a porra do prato cair no chão, copo, sei lá que diabos era aquele estouro.
Ou melhor, tiro?
Ouvi uma gritaceira lá de baixo, sai correndo, e vi a Fernanda, no chão, sangrando, e o menor com a arma na mão.
Coloquei a mão na cabeça.
RP: QUE MERDA ACONTECEU AQUI?
- Droga, tinha deixado a minha arma aqui na sala ontem, será que a desgraçada tentou a sorte de fugir? -
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Dono do morro!
RomanceEla: Policial. Ele: Dono do Morro. Ela: Uma coisa que sempre teve, foi sangue nos olhos. Ele: Maior traficante do Rio de Janeiro. Ela: Um único objetivo: Prendê-lo! Ele: Um único objetivo: Entender o porquê tudo aconteceu desse jeito! Será que o...