CAPÍTULO 5

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RP NARRANDO:
Já tinha passado três horas desde a hora que a filha da puta saiu aqui de casa. Posso ser tudo, posso ter sido covarde com ela, mas a mina é gata, e ainda me enfrenta. Será que sou trouxa?
REBECA: Oi para o homem mais lindo do morro também! Tá pensando em quem? Na vagabunda que você trouxe pra casa?
Merda, tinha esquecido desse detalhe, minha irmã.
RP: Rebeca, quero que tu vá passar um tempo na casa da nossa Tia.
REBECA: Ficou doido Ricardo? Trouxe uma puta pra dentro de casa e ta me tirando daqui?
RP: É para o nosso bem Rebeca, e ela não é puta, não to ficando com ela, nem muito menos...
Ela me interrompeu:
REBECA: Você transa sem beijar, o morro todo já sabe!
RP: Vais fazer o que eu to mandando. Arruma tuas paradas e vaza. E outra Rebeca, não é porque não vais ta morando comigo que não vou ficar de olho em tu, te liga!
Ela subiu, arrumou as coisas dela, e foi pra minha tia, provavelmente.
Nem eu estava entendendo o motivo direito pela qual eu estava fazendo tudo isso, mas agora que a merda ta feita, quero ver até onde vai.
Ouvi o barulho da porta abrindo:
MENOR: Chefe, ela gastou dez mil reais, dez mil reais.
Olhei para ela sério, que estava debochando de braços cruzados, se ela queria que eu falasse algo, se deu mal.
RP: Beleza, podem vazar.

FERNANDA NARRANDO:
Estranho, se calou? Ri por dentro.
FERNANDA: To com fome.
RP: Tem comida na cozinha, se vira, não és quadrada! - ele falou apontando para a cozinha.
Guri babaca.
Fui até a cozinha, peguei uma pizza que tinha na geladeira e comi, tomando minha coca.
RP: Termina teu rango ai, sobe e vai se arrumar.
Olhei pra ele, e joguei o prato na pia.
FERNANDA: Lava ai então.
Subi para o quarto onde estavam as minhas sacolas. Fui até o banheiro, tomei um banho, e sai enrolada na toalha.
Peguei essa roupa:

Coloquei com um coturno altinho preto, fiz uma make preta esfumada, fui até a escada, e ele já estava lá embaixo

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Coloquei com um coturno altinho preto, fiz uma make preta esfumada, fui até a escada, e ele já estava lá embaixo.
Desci as escadas e ele ficou parado me olhando.
Cheguei na frente dele:
FERNANDA: Qual foi? Isso aqui não é pro deu bico não, lindo! - pisquei pra ele.
Ele veio se aproximando de mim,
me puxando pra bem perto dele, pude sentir a respiração dele ofegante bem perto da minha boca, ele colocou uma das suas mãos na minha cintura, apertando ela, e a outra mão veio passando pelas minhas costas em direção da minha nuca, senti meu corpo todo estremecer e arrepiar...

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