CAPÍTULO 4

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RP NARRANDO:
Estava convicto que ia manter ela dentro da minha casa, e ia acabar com essa marra dela. Nunca ninguém me desafiou, muito menos uma mulher me deu um tiro.
Peguei meu celular, estava discando, coloquei no viva voz:
RP: Arthur, reforça os seguranças na minha casa, quero os melhores seguranças, quero seguranças 24hrs por metro quadrado, vou pagar o dobro do que eles recebem. E manda dois virem aqui, porque to com a fera aqui na minha sala.
ARTHUR: Beleza chefe!
Arthur já sabia do assalto ao carro e que ela era policial.
 
FERNANDA NARRANDO:
Ele só pode estar louco, não pode ser possível que eu cai na armadilha desse covarde.
FERNANDA: Tu é louco! Não vou ficar nesse morro aqui! E muito menos ficar NA TUA CASA! - Berrei as últimas três palavras -
Ele ficou quieto.
Vai pro inferno, vai me deixar falando sozinha? Não vai retrucar?
Fui até ele e comecei a dar um monte de soco nele, e ele me segurou contra o corpo dele.
Rp: Se controla que eu to sendo muito bonzinho contigo!
FERNANDA: Tu ta louco porra! Qual a finalidade disso tudo? Eu vou te matar, cara!
Ele me soltou me empurrando com força.
Os menor dele chegaram lá, me pegaram e me colocaram dentro do MEU PRÓPRIO CARRO!
Esse moleque só pode ser louco, eu vou matar ele, eu juro que vou matar ele. Nem que seja a última coisa que eu faça nessa vida.

RP NARRANDO:
RP: Obrigado menores!
Colocamos ela dentro do próprio carro dela, tranquei o carro, e fui indo até a minha casa.
FERNANDA: Eu vou te matar meu amigo, não vais conseguir me manter aqui por muito tempo, acho que sabes quem eu sou, e sabes que to aqui pra te prender, né?
RP: Cala a porra da tua boca! Não aguento mais ouvir a tua voz. Matraca do caralho. Chata da porra.
FERNANDA: Bandidinho de merda!
Sai cantando pneu de ódio, cheguei em frente a minha casa, estacionei o carro, e na hora que ela ia pensar em pegar a arma dela que tinha dentro do porta luvas do carro, ela viu que não tinha mais arma nenhuma ali, ela acha que tá lidando com algum tanso, só pode.

FERNANDA NARRANDO:
Chegamos na frente da casa dele, uma bela de uma mansão dada pelo dinheiro do tráfico, que ódio desse garoto.
Abri o porta luvas do carro, e vi que minha arma não estava mais ali, droga.
Me dei por vencida, impossível de sair dali, de fugir dali, sendo que tinha MILHÕES de seguranças por todo o canto!
Ele saiu na frente e eu fui acompanhando ele.
FERNANDA: Eu não tenho roupa.
Vou fazer o jogo dele, já que é pra jogar, vamos ver quem vence essa partida!
RP: Posso comprar a roupa que tu quiser. Mas desse morro tu não sai!
Ele se virou e saiu subindo as escadas, fui acompanhando ele.
Ele olhou pra trás:
RP: Qual foi, sombra?
Encarei ele.
FERNANDA: Não tenho roupa.
RP: Ta se fazendo de surda? Hoje tem baile, e tu vai comigo! Vou pedir pros menor te acompanhar na loja aqui do morro, compra o que tu quiser!
Ele enlouqueceu, né? Baile?
O dia passou, os menor me levaram até a loja, já que ele disse que eu podia gastar, peguei é claro as roupas mais caras, e mais bonitas, ele vai passar trabalho comigo.
Fomos até a caixa:
CAIXA: R$10.000,00
Os menor me olharam e eu ri da cara deles.
FERNANDA: O patrão de vocês disse para eu gastar!


Dono do morro!Onde histórias criam vida. Descubra agora