CAPÍTULO 11

119 4 3
                                    

FERNANDA NARRANDO:
Larissa saiu aqui de casa, e eu fui tomar um banho, despi minhas roupas, e entrei dentro do chuveiro deixando a água descer por meu corpo, só conseguia chorar.
Em que ponto da minha vida eu cheguei?

RP NARRANDO:
Estava na boca, na minha sala, fumei meu baseado, e fiquei viajando no que esses dois dias me trouxe.
Sai da boca, fui até a Lanchonete da Tia Val que tinha ali, comprei duas quentinhas, uma pra mim e outra pra ela.
RP NARRANDO: Ta ai o dinheiro tia.
TIA VAL: O que está acontecendo com você meu filho? Anda tão disperso.
Ela falou, e eu cocei a minha cabeça.
RP: Aconteceu nada não tia.
Beijei a testa dela. E fui em direção da minha moto pra ir pra casa.
Tia Val era como uma mãe pra mim, ela além de ter a Lanchonete dela, me ajuda com as funções em casa.

FERNANDA NARRANDO:
Lavei meu cabelo, e fui até o quarto de toalha mesmo, tirei a minha toalha e comecei a vestir minha lingerie preta.

RP NARRANDO:
Cheguei em casa, e o silêncio me incomodou, o que será que ela tá aprontando? Ela é que nem criança, se fica muito quieta, ta pensando em aprontar ou ta aprontando.
Subi as escadas, e a porta estava entreaberta.
Pude ter a visão dela, abaixada, praticamente de quatro passando um creme qualquer lá, nunca vi algo como tô vendo agora. Que corpo, passei a mão na cabeça e senti a encrenca vindo por ai.
Guria gostosa da porra.
Esbarrei sem querer num vaso que tinha ali atrás, e ela se virou rapidamente pra mim.
Me assustei, e ela também.

FERNANDA NARRANDO:
Estava passando meu creme, quando escuto um estouro, me viro de costas, e me deparo com ele me olhando de cima a baixo.
Sorri de lado, e fui até ele.
Que os jogos comecem.
Ele ia falar algo, mas coloquei meu dedo na boca dele.
FERNANDA: Xiu, fala nada não lindo.
Ele continuou me olhando.
Um olhar que nunca nenhum homem me olhou, um olhar que me arrepiava.
Ele veio mais pra perto de mim, e eu fui apressando meus passos para trás, queria fazer ele sentir o gostinho de me ter um pouquinho. Ele trancou a porta do quarto. E me virou de costas pra ele, pude sentir nossos corpos se chocarem, abaixei um pouco a minha cabeça, e ele colocou meu cabelo molhado pra frente.
Depositou um beijo em meu pescoço passando a mão pelo meu corpo, indo até onde abre o meu sutiã.
Me virei pra ele rapidamente, e....

Oie meus amoresssss!!
O que vocês estão achando?
Conto com vocês!

Dono do morro!Onde histórias criam vida. Descubra agora