Minhas regras parte 2

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— Eu quero o melhor para você — falei contra sua barriga. — Deixe-me lhe dar isso.

  Ela suspirou enquanto eu roçava o dedo nela, testando sua umidade.

  — Eu posso lhe dar prazer, Bianca. — Separei seus joelhos e me acomodei entre eles.

  — Um prazer que você nunca imaginou.

  Desta vez eu queria ver seus olhos. Queria que ela olhasse nos meus enquanto eu a penetrava. Isto era importante. Ela precisava entender esta lição. Precisava saber que seu prazer e seu bem-estar estavam em primeiro lugar para mim.

E que quando estivéssemos juntos em minha cama, não haveria nada além de prazer.

Mas seus olhos traziam perguntas demais e eu não tinha respostas a dar. Obriguei-me a olhar neles enquanto metia nela. Seria fácil fechar os olhos, isolar tudo exceto a sensação dela, apertada e quente em torno de mim. Mas eu não podia. Ela precisava deste elo entre nós, desta proximidade enquanto nos tornávamos um só.

  Seus braços se estreitaram em volta de mim e ela olhou para cima assombrada, passando uma mão por minhas costas.

  Isso.

  — Deixe-se levar, Bianca. — Droga, ela era gostosa. Era uma delícia quando ela

descia a outra mão por minhas costas e era bom ter meu pau deslizando fundo dentro dela.

— O medo não tem lugar na minha cama.

  Nunca.

  Puxei-a para mais perto enquanto meus quadris se moviam mais rápido.

  — Isso, Bianca. — Arremeti com mais força. — Sinta o que posso dar a você.

— Ela começou a se apertar em volta de mim. — Não é bom? — Dei outra estocada.

  Estava dando certo. Ela deixou o medo para trás, provavelmente já se esquecendo de quais eram meus planos. Sentei-me e ergui seus quadris, metendo ainda mais fundo. Ela me abraçou com as pernas, puxando-me para mais perto.

  Peguei o plugue ao lado de seus joelhos e, ao penetrar nela de novo, deslizei-o por seu traseiro. Ela gritou pelo clímax, incitando o meu pau, e caímos num monte emaranhado na cama.

  Quando meu coração reduziu o ritmo, sentei-me e a olhei nos olhos arregalados e indagativos.

  — É um plugue — eu disse, meio sem fôlego. — Use-o por algumas horas todo dia.

  Vai esticar você. Ajudará a prepará-la.

  Ela mordeu o lábio.

  — Confie em mim. — Ela assentiu, mas eu via que não acreditava inteiramente.

Eu não podia fazer mais do que isso; a confiança teria de vir com o tempo.

  Rolei para fora da cama e vesti a calça.

  — Preciso trazer Rex para dentro. Vamos almoçar na mesa da cozinha.

  Ela não falou muito no almoço, mas tinha um apetite melhor do que no café da manhã.

  Talvez minha lição tenha dado certo. Antecipei as próximas semanas e nos vi caindo numa rotina agradável. O início de qualquer relação tem alguns períodos complicados, enquanto as partes aos poucos se acostumam com o outro, enquanto aprendem mais sobre o outro.


  

                                        


 

Minha submissa em treinamento.Onde histórias criam vida. Descubra agora