Finalmente você é minha! parte 2

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  — Vai usar isto?

  Ela assentiu novamente.

  Mas que merda, sim. Ela a queria.

  Fui a suas costas, sem querer que ela visse o quanto sua resposta me deixava excitado. Ela era minha. Concordara em ser minha submissa. Fechei a coleira em seu pescoço e tirei o cabelo do caminho.

  Merda, ela ficava linda com minha coleira.

  Eu queria contorná-la e morder aquele pescoço, dizer o quanto ela me agradava, mas de novo não confiava em mim mesmo para olhá-la nos olhos — e eu tinha criado a regra do beijo.

  —Parece uma rainha — elogiei, empurrando o roupão de seus ombros.

  Droga, ela era boa. Sua pele era de uma suavidade de seda, ainda meio úmida do banho.

  — E agora você é minha. — Querendo provar minhas palavras, passei as mãos por dentro de seu sutiã e coloquei a palma em seus seios, satisfeito com o modo como os mamilos endureceram.

— Eles são meus.

  Minhas mãos continuaram, deslizando pelo lado do corpo.

  — Meu — decretei, porque todo o corpo dela era meu. O mais puro desejo me tomou e me curvei para lhe beijar o pescoço e saborear seu gosto.

  Eu a mordi. Ela gemeu e tremeu sob meu toque.

  — Meu — repeti. Nunca se esqueça disto.

Meus dedos chegaram a seu destino e empurrei de lado o fino tecido de cetim da calcinha.

  — E isto? — Meti o dedo dentro dela.

— Todo meu.

  Ora essa, sim, isto era meu.

  Ela estava apertada e molhada e ficava ainda melhor em volta de meu dedo do que eu esperava. Meu pau endureceu e coloquei outro dedo dentro dela. Apertada e quente.

  Movi o dedo mais fundo — o máximo que pude. Ela gemeu e jogou a cabeça para trás.

  Isso, Bianca. Sinta o que posso fazer com você.

  Continuei esfregando até que senti que ela começava a se apertar em volta de mim; então, tirei.

  — Até seus orgasmos são meus.

— Melhor que ela entendesse isso o quanto antes.

  Ela gemeu de frustração.

  — Logo — sussurrei. — Muito em breve. Eu prometo.

  Ela estendeu a mão e tocou a gargantilha.

  — Fica muito bem você. — Virei-me e peguei um travesseiro na cama. Será que ela me pediria para parar na próxima parte, ou aceitaria?

— Sua palavra de segurança é "end". Diga-a e tudo termina imediatamente. Você tira a coleira, vai embora e nunca mais volta. Caso contrário, virá para cá toda sexta-feira. Às vezes chegará às seis horas e jantaremos na cozinha. Em outras, chegará às oito e irá direto para meu quarto.

  Minhas ordens para o sono, a comida e os exercícios permanecem. Entendeu?

  Prendi a respiração.

  Ela assentiu.

  — Que bom. Costumo ser convidado para eventos sociais. Você irá comigo. Tenho um compromisso desses na noite do sábado que vem...

Minha submissa em treinamento.Onde histórias criam vida. Descubra agora