Nunca precisei dormir muito. Na maioria das noites, eu me satisfazia com quatro ou cinco horas, o que estava de bom tamanho, porque depois de ter os lábios de Bianca envolvendo meu pau, de maneira alguma eu ia conseguir dormir tão cedo.
Passei a mão no cabelo e tentei me concentrar na planilha detalhada em meu laptop, mas os números se embaralhavam em meu cérebro.
Xinguei de frustração.
Droga. O que eu fiz?
Eu forcei Bianca a se ajoelhar e fodi sua boca sem perguntar o que ela pensava ou como se sentia, ou mesmo se ela queria isso.
Mas, argumentei comigo mesmo, era o que ela queria. Bianca tinha livre-arbítrio. Podia ter me dito para parar a qualquer minuto e eu teria parado.
Eu sabia disso, mas a verdade era que ela não queria que eu parasse. Queria que eu a dominasse, ou não estaria em minha casa nem dormindo a duas portas de meu quarto.
Fui à sala de jogos e me preparei para a noite seguinte. Finalmente consegui ir para a cama bem depois da meia-noite e acordei quatro horas e meia depois, às cinco e meia.
Fiz alguns alongamentos e fui correr. Terminei a corrida às seis e quarenta e ouvi Bianca andando pela cozinha.
Ela deve ter acordado mais tarde do que queria, mas estava segura e decidida a preparar meu café da manhã a tempo.
Entrei na sala de jantar e encontrei o café da manhã a minha espera. Observei-a pelo canto do olho enquanto comia.
Ela estava vestida informalmente e seu cabelo foi puxado num rabo de cavalo frouxo. Provavelmente não tomou banho. Sua respiração era um pouco forçada demais, mas ela a controlava, como se não quisesse deixar transparecer que tinha
corrido para fazer o café da manhã.
Comi sem pressa alguma. Não havia necessidade de correr e eu queria que Bianca tivesse o tempo necessário para acalmar seus pensamentos.
— Sirva-se de um prato e coma na cozinha. Vá ao meu quarto daqui a uma hora.
Liguei para Arthur enquanto levava Rex para passear.
— Não está ligando para cancelar, está? — perguntou ele. — Não. Estou ligando para saber se você quer almoçar comigo depois do jogo Arthur.
— O encontro foi ótimo. Mais do que ótimo, na verdade... Fizemos planos para esta noite.
— Legal! Ponto para você. Ele não sabia nem da metade.
— E como é ela? — perguntou ele. — É bonita? Ela tem irmã?
— Conto na hora do almoço.
Por mais que eu tentasse imaginar como seria ter Bianca esparramada em minha cama, a visão ainda me deixou assombrado.
O sol de final de manhã lançava um brilho sobre a cama — iluminando seu corpo, fazendo-a brilhar.
Seus olhos estavam fechados, permitindo-me alguns segundos para observá-la sem que ela percebesse. Comecei por sua boca, seus lábios se separavam um pouco
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Minha submissa em treinamento.
ContoA historia é contada pelo lado de Mateus, girando em torno Bianca e Mateus do ponto de vista dele, revelando seus sentimentos, pensamentos e desejos mais profundos. Mateus Marques é um bem-sucedido empresário. Mas é entre quatro paredes que reside s...