FACADE UNION

sete

Juliette havia recebido o vestido de noiva para usá-lo à tarde, a mesma estava o admirando junto da mãe com quem falava pelo celular por vídeo chamada.

─ mainha a senhora já viu coisa mais linda? ─ disse mostrando o vestido com a câmera de seu celular.

─ juliette minha filha, tu vai ficar uma princesa com esse vestido visse.

─ Pois num é. ─ uma figura escorada na porta do quarto chama sua atenção. ─ mainha tenho que desligar pra me arrumar, quando eu puder eu falo com a senhora.

Juliette seguiu atrás do moreno que estava chamando a mesma no quarto. Quando chegou na sala o homem a pediu para que sentasse pois iria maquia-la para o casório marcado com Arcrebiano. Logo depois de se maquiar o maquiador fez um penteado simples deixando o cabelo de Juliette ondulado em seguida a mesma vestiu o vestido para que um motorista fosse buscá-la para ir ao cartório.

Quando entrou na sala se deparou com Arcrebiano e Carla. Ambos estavam impecáveis, Arcrebiano usava um terno cinza, cabelo para atrás, sapato social. Já Carla usava uma calça jeans azul e uma blusa social branca com saltos de cor bege, seu cabelo estava preso em um rabo de cavalo à grampos.

Ambos estava de frente à um juiz, aguardando somente Sarah e Gilberto as testemunhas que Juliette havia escolhido entraram logo depois da mesma e se juntaram a eles em frente ao Juiz que já estava começando a “cerimônia”. Quando o meritíssimo pediu para que pegarem as alianças para que logo em seguida talvez a pusessem nos dedos de seu parceiro.

─ Arcrebiano Geraldos de Silva, Você aceita Juliette Freire Feitosa como sua legítima esposa para ama-lá e respeita-lá até que a morte os separe? ─ perguntou o superior para o moreno.

─ É o que eu mais quero. ─ disse enquanto colocava o anel dourado no dedo anelar da morena, ambos não conseguiam conter o riso em seus lábios.

─ Juliette Freire Feitosa, Você aceita Arcrebiano Geraldos de Silva como seu legítimo esposo para ama-lo e respeita-lo até que a morte os separe? ─ perguntou a morena que logo respondeu com um “sim”, já pondo o dedo no anel de seu companheiro. ─ então eu os declaro marido e mulher, o noivo já pode beijar a noiva.

Arcrebiano então puxou o corpo de Juliette para si e sem pensar duas vezes juntou seus lábios em um só beijo. Não foi algo demorado e logo saíram dali com o motorista que havia trazido sua esposa. Ambos se despediram de Carla e após se despediram de Sarah e Gilberto, em seguida entram no carro para irem direto a um aeroporto, a lua de mel que iriam ser nos Estados Unidos. Juliette fez uma lista de lugares que queriam que ambos fossem durante a lua de mel.

Desembarcaram no aeroporto e subiram direto em um jatinho particular que foi emprestado à Arcrebiano. O mesmo junto de sua esposa se acomodaram nos assentos em frente a porta. O voo foi tranquilo, Arcrebiano buscou inclusive um champanhe para brindar que a cerimônia e tudo mais ocorreu bem até ali. Fora que escutaram algumas músicas tanto nacionais como internacionais, conversaram como iriam ser aqueles três meses e sobre a lista de Juliette, seu cronograma de viagem. Que por sorte aterrissaram no primeiro item, Orlando na Flórida. Juliette sempre quis visitar alguns parques temáticos que havia pelo local. Seu plano era se divertir e tirar muitas fotos.

─ Bil, a gente vai em que lugar primeiro amanhã? ─ perguntou do banheiro para o moreno que estava arrumando ambas as malas.

─ é uma surpresa Ju. Mas não demora pra gente tirar umas fotinhas pra registrar nossa lua de mel a cada segundo. ─ disse à esposa enquanto a mesma estava se secando no banheiro após o banho.

─ E se a gente ficar Bil? Como vai ser? ─ disse saindo do banheiro já vestida apenas secando o cabelo com uma toalha.

─ somos marido e mulher, podemos. Mas só se os dois quiserem. A gente além de tudo é amigo e praticamente desde moleques. ─ respondeu para a mulher.