Interpol

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                                                                                       10/12/2013

Depois de um dia, ele finalmente chega ao único lugar que poderia dar tamanho apoio, a Interpol. Médicos fazem exames, ele está muito melhor do que antes, porém ainda com vitiligo. Ele tenta pagar todo o apoio médico que recebeu, mas o dinheiro em sua conta já não tinha mais existência, foi roubado... E de crime cibernético, a Interpol entende. O caos estava absurdo na Polônia e no oeste da Alemanha, o partido nazista estava tomando frente... Eis que Verônica, diante de tantas telas observando tanta destruição, a vacina ainda em desenvolvimento, crianças como Agnieszka saindo traumatizadas da situação... Matt é chamado por agentes daquele local, ele se senta numa cadeira, o lugar era uma palestra. Um homem negro de terno e gravata discursa com todos em inglês.

—Boa tarde. - Ele espera a palestra responder e volta ao microfone. -O motivo de ter convocado todos vocês é a Anarquia. Estamos explorando mais afundo essa sociedade caótica e estamos mais do que motivados pelo que fizeram em Lyon. Todos já estão cientes, certo?
—O que aconteceu!? - Perguntou Matt.
—Para o camarada ali que não sabe e para todos os que não sabem, que estão perdidos... A Baronesa, conhecida como Verônica De Munique, principal líder do movimento, há algum tempo atrás, matou Eiffel, o presidente da Interpol... Eles cometeram crime organizado, terrorismo e crime cibernético! A anarquista tomou conta de todos os sistemas da França, fez lobotomia no presidente, extermínio numa escola, perseguição política e destruiu nossas instalações.
—Calma aí... Você só pode estar brincando que ela expulsou a Interpol da própria casa? Isso é impossível, são a força policial mais poderosa do planeta.
—Verônica De Munique tem em seu arsenal de armas uma bomba de nêutrons... Que funciona com efeito contrário, ela matou mais de vinte mil policiais desarmados. Essa é a arma mais covarde já inventada.

Matt ficou chocado, nem mesmo os mais preparados do mundo conseguiram parar aquela mulher.

—Vocês estão brincando, perderam mesmo!? - TODOS começaram a olhar para Matt.
—Sim... O ataque nuclear foi uma surpresa... Terrível. Agora que estão todos cientes, quero opiniões sobre como vamos derrotar aquela louca.

Assim a plateia foi levantando a mão aos poucos e recebendo permissão para falar.

—Ataque aéreo!?
—Não funcionaria, ela tem os nossos caças e iria invadir os sistemas do avião antes mesmo de chegar na Europa.
—Impeachment!?
—A população francesa está aos poucos cedendo à ela.
—Vamos jogar a bomba dela contra ela mesma!
—E você tem a fórmula? Próximo!
—Podemos pedir ajuda do exército da Inglaterra!
—Ótimo. Próximo!
—E que tal a Alemanha!?
—A Alemanha e a Polônia estão em guerra civil, estão enfrentando os próprios problemas.
—Estados Unidos!? Eles são a maior potência mundial. - Disse Matt.
—Claramente não. Os Estados Unidos da América estão tendo movimentos anarquistas recentemente, colocá-los nessa operação seria colocar Judas no meio dos apóstolos.

Foi então que uma mulher chinesa vestida de qi-pao fala:

—Podemos falar da Operação Treze!?
—Eu estava evitando falar sobre isso, mas já que insistem... No dia em que Eiffel foi morto, nós tivemos como sua última informação... De que havia um traidor entre nós... Alguém que sabia exatamente o que estava fazendo e roubando nossos dados para os anarquistas. Esse alguém estava camuflado o suficiente para passar por baixo do meu nariz. Esse alguém deu para aquela maníaca, acesso a todas as câmeras do mundo.
—Opa, opa, opa! Como assim!? Tem lobo na pele de cordeiro aí! - Disse Matt. -Todas as câmeras? Roubaram seus dados? Vocês queriam usar isso para quê!?
—Isso é confidencial.
—Eu exijo que nos diga! Queria vigiar o mundo todo!?
—Continuando. Só existem dois esquadrões de espionagem que poderiam ter esse acesso à algumas partes de nosso sistema, todos foram interrogados.
—Já tentaram detector de mentiras!? - Perguntou ele furioso.
—Sim, nós tentamos e todos passaram. Sabe o motivo esse fenômeno?
—Não. - Disse a chinesa.
—Exatamente. Não sabemos, alguma teoria?
—Sabotagem! - Disse Matt.
—Uma boa sugestão. Alguma ideia para solucionarmos o caso?

Cavaleiro CibernéticoOnde histórias criam vida. Descubra agora